“Juntas
pelo direito à moradia! Queremos uma resposta!”; “Moradia é qualidade de vida!”;
“Moradia popular já!”; “Moradia é dignidade!”; “Queremos ser tratadas com
respeito! Ter uma moradia é o nosso direito!”; “Queremos respeito! Chega de
promessas não cumpridas!”; “Senhores governadores e vereadores: chega de
mentiras! Chega de sofrer! Olhem por nós! Chega de aluguel! Queremos nossas
casas!”.
Esse
era o cenário da última terça-feira (15/05) no plenário da Câmara Municipal de
Montes Claros para quem ainda “possui a estranha mania de ter fé na vida” (Milton
Nascimento e Fernando Brant) e participa das sessões legislativas. Muitas mulheres
“Marias” dos bairros Monte Sião e Minas Gerais trocaram o tradicional hasteamento
de bandeiras nacionais, estaduais e municipais por pequenos, mas gritantes
cartazes que cobram o direito à moradia digna.
Esses
dois bairros foram os primeiros conjuntos habitacionais construídos pelo
Programa “Minha Casa, Minha Vida” e hoje estão à espera da resolução de um
conflito entre a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e familiares
de um morador do local. Falta terminar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
do lugar que tem, além de casas populares bem estruturadas, creche e posto de saúde
para abrigar muitos trabalhadores. “A nossa luta é todo dia! Mulheres do
Conjunto Habitacional Monte Sião e Minas Gerais juntas no direito à Moradia! Elas
se manifestam hoje na Câmara de Montes Claros!”, expressou-se instantaneamente
em sua rede social facebook a assistente social, Sônia Gomes de Oliveira, que acompanha
o caso.
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