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terça-feira, 22 de maio de 2018

“Que o Bolivarianismo continue”


Natural de Itamarandiba, Minas Gerais, o professor Leovegildo Pereira Leal permaneceu na Venezuela no dia em que o presidente Nicolás Maduro obteve 68% de votos legítimos. Entrevistou ainda no domingo (20/05), companheiros revolucionários marxistas do grupo Tupamaro. Estes mostraram as suas perspectivas para a continuidade da Revolução Bolivariana após as eleições daquele dia. “Que o Bolivarianismo continue”, declarou uma das camaradas entrevistadas ao se referir à palavra que recorda o líder do século XIX, Simón Bolívar, lutador dos movimentos de libertação da Venezuela, da Colômbia, do Equador, do Peru e da Bolívia das regras neoliberais do Consenso de Washington, Estados Unidos, com sua política engessadora social macroeconômica ditada por economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.    
Na medida em que fazia perguntas aos militantes do Tupamaro, o professor Leovegildo, depois das respostas, traduzia-as do espanhol para o português. “Então ela diz que a grande esperança que ela tem, que o coletivo tem é que os revolucionários da Venezuela prossigam, que o bolivarianismo continue”. Para isso ocorrer, há a necessidade de “ter consciência e criar consciência nos demais”, apontou outra representante do grupo.
“Neste momento tão importante que celebramos, lutamos pela paz, pela paz mundial, pela integração latino-americana. Estamos consolidando no 20 de maio” essa questão libertadora, acrescentou outra liderança do Tupamaro. O professor Leovegildo Leal completou. “Nessa linha, afirma a camarada, que se gosta de uma Venezuela livre, em paz e independente. Sinteticamente, se trata disso, ou seja, que não haja ingerência internacional. Que a Venezuela traga suas próprias linhas”, sublinhou.   
Para o Tupamaro e outros grupos de coletivos sociais venezuelanos, como a milícia Vinte e Três de Janeiro, “o principal, diz ela, é ser consequente com as propostas. A consequência é o mais importante”, enfatiza e enaltece as figuras de Hugo Chávez e de Símon Bolívar para os povos latino-americanos. “Então a camarada afirma categoricamente que não vão se afastar dos caminhos traçados por Chávez e que esses caminhos vêm da herança histórica venezuelana, da herança de Bolívar, raízes plantadas por Bolívar que Chávez atualizou, aprofundou. Então não vão afastar disso”. É a convicção dominante hoje na Venezuela que possui o apoio da Rússia, da China, da Turquia, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outras nações mais independentes política, econômica e socialmente de governos imperialistas.

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