ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 24 de abril de 2011

A cruz de Cristo, sinal do amor infinito de Deus por nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Amados irmãos e irmãs em Cristo,

Em oração, com o ânimo recolhido e comovido, estamos aqui celebrando esta liturgia da Sexta-Feira Santa. Jesus percorreu com a sua cruz e chega ao calvário onde foi crucificado e, às 15 horas, deu o último suspiro e morre por toda a humanidade para resgatá-la da morte do pecado que atingiu toda a pessoa humana.

Jesus tem um profundo amor pelos homens que se doam plenamente por nós. Mas, neste momento, cada um de nós não pode ficar no sentimentalismo pela dor e morte de Jesus, mas ser solidário na sua dor e na sua morte. Isto nos deve levar a defender a vida em todos os estágios e do nosso planeta.

A humanidade precisa se abrir para Cristo. A cruz de Cristo é o sinal de um amor infinito a toda a criatura humana que leva a uma harmonia e paz. Jesus nos liberta e nos dá a salvação. A cruz é bem dita e não podemos ter medo dela, porque nela o amor se transforma totalmente. Através da Paixão do Senhor que estamos celebrando, aprendemos a lição do amor de Deus que, na sua cruz, devemos exprimir a nossa conversão de coração para viver a cada dia no amor que ajuda a modificar o mundo, transformado-o na convivência pacífica com todos, no diálogo que leva ao entendimento e à paz duradoura entre as pessoas.



“Jesus, com seu rosto cheio de dor, escarnecido, ultrajado, desfigurado pelo pecado do homem; amanhã de noite, o contemplaremos com sua face cheia de alegria, radiante e luminosa. Desde que Jesus desceu ao sepulcro, a tumba e a morte não são mais lugares sem esperança, onde a história se fecha no fracasso mais absoluto, onde o homem toca o limite extremo da sua impotência. A Sexta-Feira Santa é o dia da esperança que é maior; aquela que amadureceu na Cruz enquanto Jesus exalava o último suspiro, gritando com grande voz: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito’ (Lc 23, 46). Entregando a sua existência ‘doada’ nas mãos do Pai, Ele sabe que a sua morte torna-se fonte de vida, como a semente na terra que deve romper-se para que a planta possa nascer: ‘Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto’ (Jo 12, 24). Jesus é o grão de trigo que cai na terra, despedaça-se, rompe-se, morre e por isso pode produzir fruto. Desde o dia em que Cristo foi alçado, a Cruz, que se apresenta como o sinal do abandono, da solidão, do fracasso, tornou-se um novo começo: da profundidade da morte, eleva-se a promessa da vida eterna. Na Cruz, já brilha o esplendor vitorioso da alvorada do dia de Páscoa” (papa Bento XVI, Sexta-feira Santa, 02 de abril de 2010).

Este dia que estamos celebrando é o dia de amanhã. Envolve-nos em um clima do amor infinito que Deus tem por nós.

Vamos reviver a espera da Alvorada do Domingo, quando Jesus, o Cristo, ressuscita! Isto será para nós a grande alegria: a morte é vencida pela Ressurreição de Jesus.

“Os nossos fracassos, as nossas desilusões, as nossas amarguras, que pareciam indicar a ruína de tudo, são iluminados pela esperança. O ato de amor da Cruz é confirmado pelo Pai, e a luz fulgente da Ressurreição, tudo envolve e transforma: da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor” (papa Bento XVI, Sexta-Feira Santa, 02 de abril de 2010).

Concedei-nos, Senhor, carregar com amor a nossa cruz, as nossas cruzes diárias, na certeza de que estas são iluminadas do fulgor da vossa Páscoa.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 22 de abril de 2011

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