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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sábado, 1 de outubro de 2011

Deus sempre chama os seus filhos para sua vinha

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A liturgia que participamos é a oportunidade para cada um de nós refletirmos sobre a Igreja que é uma comunidade viva que precisa de operários dedicados e fieis. Deus chama sempre trabalhadores para a sua vinha que é o mundo. Cada serviço que fazemos, Deus tem o seu pagamento e o seu critério. Quem somos nós para criticar ou questionar a atitude de Deus. A Palavra de Deus nos mostra como que Deus trata os seus trabalhadores. Deus é sempre justo e bom.

O profeta Isaías mostra como que Deus age e é bem diferente do nosso agir e pensar. Ele afirma que o jeito de Deus ser é muito diferente. Deus é fiel e justo. Ele não nos olha pela quantidade ou pela produção que fazemos nos nossos trabalhos, mas pela nossa atitude e qualidade que os fazemos. Assim, Jesus nos trata e nos julga. Deus não pensa como nós (Cf. Is 55, 6-9).

O apostolo Paulo nos dá um testemunho lindo. Ele é convertido a Cristo e, partir disso, ele faz de Cristo o centro de toda a sua vida, pois, sem Ele, não somos nada. Tudo é nada diante Daquele que é, e não podemos ser a mesma pessoa após a conversão a Jesus. As nossas atitudes e os nossos modos de ser devem estar centrados em Cristo Senhor. Como o próprio Paulo nos fala: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer um lucro" (Cf. Fl 1, 20c-24.27a).

O Evangelho de São Mateus nos mostra que Deus é o autor da nossa salvação, pois Ele é quem nos chama e nos dá a recompensa. Ele não vê a quantidade dos nossos serviços ou a nossa fé rotineira e antiga, mas a qualidade e dedicação que fazemos os nossos trabalhos familiares, sociais e na comunidade. Na parábola da vinha, percebemos que o Senhor chama os trabalhadores em vários momentos e depois paga a diária total aos seus trabalhadores, conforme combinado na hora da contratação. O critério é justo, pois todos precisam de o mínimo para se sustentar em um dia de trabalho. Não há privilégio nisso. Por isso, ele nos ensina, começando o pagamento pelos últimos.

Como ele fez o pagamento do dia, os primeiros pensaram que iam receber mais, pois trabalharam o dia inteiro. Mas o combinado, o patrão cumpriu e eles murmuraram por causa disso. Atitude do patrão não é injusta, pois pagou o combinado. Ele tem o direito de fazer o quiser dos seus bens. Assim, Deus também faz a todos nós, dando saúde, muita idade para alguns, alegrias, etc. Fazem parte do nosso viver também as dificuldades e os sofrimentos, pois caminhamos no caminho de Cristo que é a cruz. Não há salvação sem participarmos da cruz de Cristo na nossa vida.

Deus não é comerciante que vai recompensar pela quantidade de trabalhos ou lucros que damos, mas é o contrario. Deus quer fidelidade e amor nos nossos deveres de Cristão que são o de promover a Paz, a justiça, o amor-doação, o perdão, a partilha e a solidariedade. A obra de salvação é do Nosso Deus e não dos nossos merecimentos.

Esta parábola tem o significado grande no projeto de Jesus, pois Ele acolhia republicanos e pecadores. Todos são destinatários do amor de Deus. Sabemos que os primeiros chamados foram os judeus e os últimos chamados agora são os pecadores e os marginalizados que também são convidados para fazer parte do trabalho da vinha do Senhor, como também são os judeus. O importante para a salvação é aceitar o convite do Senhor, como foi para aqueles últimos para trabalhar na vinha (Cf. Mt 20, 1-16).

Hoje, Jesus chama a todos, dizendo: "Ide também vós para a minha vinha". Que haja sempre alguém disposto a chamar e pessoas dispostas a aceitar o convite do trabalho para construir o Reino de Deus.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de setembro de 2011

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