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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

“Não devias também ter piedade do teu companheiro?”

(Cf. Mt 18, 21-35)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O perdão é o exercício para aqueles que querem ser verdadeiros discípulos de Cristo. Estamos numa sociedade que cada vez se fecha para o amor e se abre ao ódio e vingança. Percebemos a violência em todos os níveis, como vemos nas cidades, nos trânsitos, nas famílias e, em todos os lugares, há intolerância, mortes e maldades. Ser cristão é seguir o ensinamento do Mestre que nos orienta que devemos ser misericordiosos e praticar o amor no perdão generoso.

Deus nos ama muito. Por isso Ele nos perdoa sempre. Então devemos fazer o mesmo. O Evangelho desse 24º Domingo do Tempo Comum nos fala da misericórdia e do perdão. Se exercitarmos isso, Deus também nos tratará do mesmo modo.

Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por Beato João Paulo II...

Encíclica “Dives in misericórdia”, Parágrafo 14

“Não devias também ter piedade do teu companheiro?"

Em todas as fases da história, mas especialmente na época atual, a Igreja deve considerar, como um dos seus principais deveres, proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no mais alto grau em Jesus Cristo. Este mistério é, não só para a própria Igreja, como para toda a comunidade dos fiéis, mas também, em certo sentido, para todos os homens, fonte de vida diferente daquela que o homem é capaz de construir quando exposto às forças prepotentes da tríplice concupiscência que nele operam.

É precisamente em nome deste mistério que Cristo nos ensina a perdoar sempre. Quantas vezes repetimos as palavras da oração que Ele próprio nos ensinou, pedindo: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido” (Mt 6, 12), isto é, aos que são culpados em relação a nós! (1).

É realmente difícil expressar o valor profundo da atitude que tais palavras designam e inculcam. Quantas coisas dizem a cada homem acerca do seu semelhante e também acerca de si próprio! A consciência de sermos devedores uns para com os outros anda a par com o apelo à solidariedade fraterna, que São Paulo exprimiu concisamente, convidando-nos a suportar-nos “uns aos outros com caridade” (Ef 4, 2).

Que lição de humildade não está encerrada aqui, em relação ao homem, ao próximo e também a nós mesmos! Que escola de boa vontade para a vida comum de cada dia, nas várias condições da nossa existência! (1).

Que possamos entrar na escola do amor-perdão que vem do nosso Deus. Deus é amor e nos quer unidos para que possamos crescer na fraternidade, solidariedade e compaixão com os mais fracos, desvalidos e doentes, etc. Jesus nos mostra como devemos proceder no amor e perdão aos que nos atinge. O papa João Paulo II, o nosso querido Beato, testemunhou em vida para nós o exercício do perdão, quando perdoou o atirado turco que lhe atingiu. Somente aquele que está ligado a Cristo pode amar e perdoar sempre. Não é apenas sete vezes, mas sempre na plenitude do amor e perdão.

Que cada um de nós peçamos ao Senhor esse dom de perdoar e amar não só os amigos, mas os nossos inimigos também. Assim nos aproximamos mais do nosso Deus misericordioso, compassivo e caridoso.

Amém!


(1) - Recebido por e-mail > arautos@evangelhodiario.org

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de setembro de 2011

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