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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Somos convidados para a Vinha do Senhor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O mês de outubro é dedicado às missões. No dia 1º, nós celebramos a memória de Santa Terezinha do Menino Jesus, a jovem que, no Carmelo, orava e desejava que todos conhecessem Jesus. Por isso ela é a Padroeira das Missões.

A Igreja faz o apelo a todos os cristãos para que sejam mensageiros de Cristo que é senhor e salvador da humanidade. Devemos proteger o planeta e conscientizar a todos que a ecologia é para ser defendida.

Já alguns domingos atrás, falamos da Vinha do Senhor. A Vinha representa Israel, o povo eleito e precursor da Igreja que agora é o novo Povo de Deus.

No Livro de Isaías, temos a narração do Cântico da Vinha que mostra a história de amor e fidelidade do Nosso Deus à desobediência e infidelidade do Povo Eleito. Aqui temos um lindo poema composto pelo profeta Isaías, provavelmente inspirado e tirado de uma canção de vindima.

Aqui vemos Deus julgando o seu Povo, que é representado pela vinha, e descreve o amor de Deus e a resposta do seu Povo. O agricultor prepara a terra, semeia a semente e cuida para que haja bons frutos. Só que a colheita teve frutos azedos.

Por causa disso, o agricultor reage de modo violento e com ódio. Manda destruir a vinha e deixa que os animais pastem por ali. Teologicamente, o agricultor é o nosso Deus; a vinha, o Povo Eleito. O zelo do agricultor é a aliança e os mandamentos que Ele deu aos homens, mas a resposta deles é a desobediência, o ódio e o pecado. A vinha devastada é o castigo de Deus: a invasão dos assírios e depois dos babilônios, que destruíram a vinha e deportaram os israelitas como escravos (Cf. Is 5, 1-7).

Paulo apresenta virtudes concretas que os cristãos devem cultivar na própria Vinha do Senhor que são esses os frutos que Deus espera da sua "Vinha". O cristão não deve ficar inquieto com coisa alguma, mas deve apresentar as suas necessidades a Deus, com orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças. Devemos fixar o nosso pensamento em Cristo e é Nele que somos salvos.

Assim, devemos ser justos, puros de coração, amável com todos, honrosos e com boas virtudes. O Deus da Paz estará sempre conosco se agirmos desse modo que aprendemos de Jesus (Cf. Fl 4, 6-9).

No Evangelho de Mateus, Jesus retoma e desenvolve o poema da VINHA, que é, para nós, o novo povo de Deus. Vemos que o Senhor planta e usa toda técnica e confia em homens que sabem trabalhar com a vinha. Quando chega a época da colheita, ele manda mensageiros para receber o lucro devido, mas as respostas dos vinhateiros é maltratar e judiar os enviados.

O Senhor manda o seu filho e nem nele é respeitado. E eles o matam. Agora vemos que a vinha não será destruída, mas os empregados serão substituídos. Temos aí a recusa de Israel ao plano de Jesus representado pela vinha (Cf. Mt 21, 33-43). O dono da vinha é Deus, que manifestou muito amor pela sua vinha. Os vinhateiros são os líderes do povo judeu, que são prepotentes maldosos, e os enviados são os profetas que sempre falam do projeto de Deus ao Povo. E o filho enviado é o próprio Cristo, "morto fora da vinha".

Esta parábola ilustra o contexto de Jesus. Jesus é Filho de Deus enviado para anunciar o Reino, mas é rejeitado pelas autoridades da época. Hoje somos a Igreja do Senhor que tem a missão de produzir bons frutos de amor, de justiça e de paz para todos. Nós não podemos frustrar Deus na hora da colheita. Não podemos ficar na piedade extremada e nem no intimismo que excluem os outros ao plano de salvação Jesus. O Cristo não é exclusividade de ninguém. Não podemos dar fardos pesados aos nossos irmãos, mas sempre ser missionários de Jesus levando a boa nova a todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de outubro de 2011

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