ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

sábado, 10 de julho de 2010

A Política deve estar a serviço do bem comum

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O homem é um ser social e político. Ele vive com outras pessoas e por causa disso deve viver em harmonia com todos. Esta harmonia se conquista na busca dos direitos para todos e da prática do dever de cidadania [entendida aqui como compromisso máximo e fiel com a transformação social, e não como uma servidão eternamente voluntária a direitos e deveres particulares, cívicos, estatais].

A liberdade do pensamento, de professar a religião e de viver em paz deve ser buscada sempre por todos. Os governantes são eleitos pelo povo e, na democracia, ela é o exercício pleno da liberdade da consciência de cada um. Ninguém tem direito de alienar e privar o povo da informação correta dos fatos.

No Vaticano, o Papa Bento XVI diz que fraternidade, justiça, equidade são as estradas que a população e os governantes do Benin devem prosseguir para construir uma sociedade em harmonia. O Santo Padre ressaltou essa filosofia ao se encontrar com o novo embaixador do país africano junto à Santa Sé, Comlanvi Théodore Loko, para a troca das cartas credenciais (notícia tirada da Rádio Vaticano em 28-05-2010).

O Papa sublinhou que um dos males a serem erradicados referem-se à busca do interesse pessoal em vez do bem comum. Para o desenvolvimento social, todo governo deve colocar em primeiro lugar o trabalho. Na atividade do trabalho, o homem se realiza e se integra na ordem da criação. Fraternidade, justiça, trabalho constituem os princípios de uma carta social a ser concretizada ainda (notícia tirada da Rádio Vaticano em 28-05-2010).

Assim a nação se faz no respeito mútuo, na integridade das ações políticas e públicas que produzem a paz social. O desenvolvimento de um povo se realiza no progresso em que a pessoa humana é respeitada nos seus direitos mais fundamentais. Estes são saúde, educação, alimentação, trabalho e salário digno, moradia, etc...

Desse modo se constrói uma paz duradoura que irradia por todos os cantos, porque o homem e a mulher poderão viver a justiça, a solidariedade e o compromisso com a vida plena para todos.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 07 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não chegamos ao céu sozinhos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo!

A liturgia é a festa do encontro de irmãos e irmãs que querem estar unidos entre si e com Deus. O pão da Palavra alimenta a caminhada porque nos liberta das amarras que prendem a nossa vida no mundo, e a Eucaristia nos fortalece. Jesus vem fazer morada em nós porque queremos viver em fraternidade com todos. Na mesa da Palavra e da Eucaristia, todos têm vez e voz.

A vida eterna é uma conquista de cada dia. O caminho para chegar lá está na observância dos mandamentos e viver em conformidade com a vontade de Deus. Deus nos fez para a felicidade plena.

No Livro do Deuteronômio, encontramos Moisés que faz um convite ao Povo para aderir aos mandamentos dados por Deus libertador e da vida. Assim diz Moisés. “Ouve a voz do Senhor, teu Deus, e observa todos os seus Mandamentos”. E acrescenta. “Esta lei não está acima de tuas forças... pelo contrário, ela está bem perto de ti, está em tua boca e em teu CORAÇÃO” (Dt 30, 10-14). Deus não nos pede o impossível, mas pede a cada um de nós que sejamos fiéis a Ele. Deus nos coloca esse desejo de eternidade em nossos corações.

São Paulo mostra Cristo como centro de toda a criação. É n’Ele que tudo se converge. Jesus é a imagem do Deus invisível e o primogênito de toda a criatura. Em Cristo, a humanidade é remida e salva.

O Evangelista Lucas mostra Jesus que ensina o verdadeiro caminho da eternidade. Cristo responde à pergunta de um fariseu como se chega à vida eterna. Naquele tempo, pensava-se que, tendo muitas leis, estas ajudariam a pessoa para prosseguir no caminho seguro até Deus. Mas Jesus mostra o episódio do bom samaritano que ajudou aquele ser humano caído na estrada, vítima de ladrões, como ocorre freqüentemente em nossas sociedades contemporâneas ditas complexas.

Alguns passaram e nada fizeram. Mas aquele estrangeiro da Samaria socorre e dá oportunidade de vida para aquele homem. É o mandamento do amor que faz a diferença. A solidariedade acontece e a ajuda tão necessária se faz presente (Cf. Lc 10, 25-37). Jesus resume os mandamentos em dois: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Esta verdade é valida hoje. Precisamos nos abrir para o outro e fazer a corrente do bem que gera vida para todos. Não se pode excluir ninguém. Todos têm lugar no Banquete da Vida.

Cristo é o verdadeiro Bom Samaritano, acolhe a todos e resgata o pecador para que tenha a vida da graça. Jesus convida a todos porque Ele fez primeiro e deu grande exemplo. A Igreja tem essa missão de ser samaritana aos que mais precisam. Os que estão marginalizados na sociedade e privados dos seus direitos fundamentais que são saúde, habitação, educação e cidadania. A regra para agir é essa: Ver, Ter Compaixão e Agir. É a fórmula do amor generoso e misericordioso que liberta e salva toda a humanidade da opressão do egoísmo, do desamor e da indiferença.

“At ille dixit: ‘Qui fecit misericordiam in illum’. Et ait illi Iesus: ‘ Vade et tu fac similiter’.” (Lc 10, 37)

“Ele respondeu: ‘Aquele que usou de misericórdia para com ele’. Jesus então lhe disse: ‘vai, e também tu, faze o mesmo’.” (Lc 10, 37)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

“Pedimos a Deus operários dignos do Evangelho” (Papa Bento XVI)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O ser humano tem na religião cristã uma forma eficaz de comunicação com o divino e com os demais. As pessoas se encontram em assembleia. No nível horizontal, reforçam os laços com os outros homens e outras mulheres para que sejam um (Jo 17, 22) pela vida em comunidade. No nível vertical, pela comunhão com Deus. Desse modo, a religião cristã tem uma proposta de conduzir o homem na mais perfeita forma de comunicação (Monografia de José Benedito Schumann Cunha. A IGREJA E A COMUNICAÇÃO SOCIAL: UMA LEITURA PASTORAL EVANGELIZADORA. p. 10).

Na manhã de quarta-feira, 07 de julho, antes da Audiência Geral, Bento XVI inaugurou uma grande estátua de Santo Aníbal Maria da França, fundador da Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus e das Filhas do Divino Zelo, posicionada no primeiro nicho externo da Basílica de São Pedro, perto do Arco dos Sinos (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 07/07/2010).

Antes de abençoar a estátua, de cinco metros e meio de altura e esculpida em um bloco de mármore de Carrara do escultor Giuseppe Ducrot, o Papa rezou para que o Senhor mande na sua messe “dignos operários do Evangelho” e para que a imagem do santo, que morreu em 1927 e foi canonizado em 2004, inspire em quem a contemplará “o seu mesmo espírito de caridade para crescer em amor por Deus e pelo próximo” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 07/07/2010).

Santo Aníbal Maria da França é retratado com o Evangelho nas mãos, aberto no versículo inspirador de sua obra. “Pedi ao Senhor que envie operários para a sua messe”. A oração pelas vocações é, de fato, um dos carismas da Congregação dos Rogacionistas, empenhada também na caridade para com as crianças e os pobres (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 07/07/2010).

Assim, com estas palavras do nosso Papa Bento XVI, somos questionados e levados a refletir que os operários do Evangelho de Jesus devem ser pessoas de oração e disponíveis à vontade de Deus. Devem se guiar pela Força do Espírito Santo. Deus quer estar em comunhão com a humanidade, mas é preciso que haja interlocutores que permitem sintonizar com o transcendente, sem obstáculos. Neste mundo plural e secularizado, somos sufocados a cada instante e necessitamos da presença do Deus Libertador da Humanidade.

A presença dos sacerdotes, dos religiosos, leigos e missionários são instrumentos de Deus para a difusão do Evangelho, genuíno de Cristo, Nosso Salvador.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de julho de 2010

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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Os santos são corajosos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus nos criou para estar em comunhão com Ele. A busca da Santidade deve ser sempre uma constante em nossa vida e oração. Deus é Santo e nós somos chamados por Ele a sermos santos também.

A coragem dos que creem em Jesus ultrapassa a força humana, pois é a graça santificante e a força do Espírito Santo que nos conduz a prática do bem, da justiça e do amor solidário. Jesus pede que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou de modo infinito e pleno.

Hoje, dia 07 de julho, celebramos um santo que somente chegou à glória por causa da ajuda de Deus e de muitos, principalmente a esposa. Aconteceu que, no início do século IV, durante a perseguição do imperador de Diocleciano, Santo Adriano estava como chefe dos guardas do imperador, assistindo a injusta condenação de 22 valentes cristãos. ele então gritou. “Acrescentai também o meu nome a estes heróis mártires, pois também eu me declaro cristão” (notícia recebida por e-mail da diocese@arquidiamantina.org.br em 05/07/2010).

Lançado na cadeia com os outros, Santo Adriano recebeu total apoio de sua cristã esposa Natália, principalmente depois de ser batizado pelos irmãos. Ao saber do seu processo, Adriano foi liberado para avisar a esposa em casa. Mas esta, pensando que ele teria comprado a liberdade com a apostasia, somente abriu as portas depois de se certificar da fidelidade do esposo ao Cristo.

Juntamente com outras, Natália pôde acompanhar de perto seu marido, pois, na cadeia, usou da criatividade e coragem para isto. Até que, perto do grande testemunho de Santo Adriano, Natália, com júbilo, confidenciou seu desejo de que prosseguisse, mas sem esquecer-se dela. O amor dos dois era tanto para com Jesus, como casal, que Natália preferia a morte do que ser dada pelo imperador a algum general.

E isto aconteceu. Depois que Adriano foi queimado vivo juntamente com os outros 22 mártires, Natália, fugindo de um casamento, não aguentou o cansaço e a fome da caminhada, de forma a ter uma visão de Adriano que, na glória, vinha buscar-lhe (notícia recebida por e-mail da diocese@arquidiamantina.org.br em 05/07/2010).

Como é bom saber que a Igreja de Cristo é ornada por tantas pessoas que se entregam ao trabalho pastoral e missionário. Santificam a sua vida em prol dos outros. São verdadeiras estrelas que brilham na constelação do Reino de Deus. O sangue derramado ainda por muitos cristãos que não abdicam de crer em Cristo e sofrem o martírio por causa d’Ele. Seguir Jesus é assumir as cruzes da vida e também podem sofrer a morte pela fé em Jesus, Nosso Senhor e Salvador.

Jesus Cristo seja louvado para sempre!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 07 de julho de 2010

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terça-feira, 6 de julho de 2010

“O Sacerdote deve mergulhar na vontade de Deus”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vocação sacerdotal é um dom de Deus. O chamado é de Deus e a resposta é do homem. Deus escolhe e capacita os escolhidos. A vocação brota da generosidade e do amor do homem pela causa do Reino. A pessoa se torna dócil ao Espírito Santo e age na pessoa de Cristo. Leva a graça de Deus ao íntimo das pessoas. A Palavra de Deus que ele serve é propagada em todos os cantos e encontra eco no coração humano que ouve.

O Papa Bento XVI diz: “O Sacerdócio jamais pode representar um modo para obter a segurança na vida ou para conquistar-se uma posição social. Quem aspira ao Sacerdócio para um aumento do seu prestígio pessoal e do próprio poder não entendeu a raiz e o sentido deste ministério” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 21/06/2010).

Deus não deixa a Igreja sem ministro do Altar e assim “a Igreja tem quatorze novos sacerdotes. Foram ordenados por Bento XVI na Basílica Vaticana, que destacou quanto a Esposa de Jesus conta muito com eles para difundir no mundo a mensagem de verdade e de amor do Filho de Deus. Aos presbíteros - dez italianos, um indiano, um japonês, um chileno e um alemão - o Papa recomendou a redescobrir” “a face sempre nova do Senhor”, na oração, porque só quem tem um relacionamento íntimo com o Senhor é abraçado por Ele e pode levá-Lo aos outros” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 21/06/2010).

O Pontífice não deixou de chamar a atenção dos novos sacerdotes para as ofertas do mundo. Pensando na ambição, Bento XVI destacou que um sacerdote que se adapta “às modas e opiniões e priva-se da relação vital com a verdade, e que vê o seu ministério nesses termos, não ama verdadeiramente a Deus e aos outros, mas apenas a si mesmo”. “O sacerdócio”, insistiu, “se funda na coragem de dizer sim à vontade de Deus” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 21/06/2010).

Nesta orientação das vidas dos novos sacerdotes, Bento XVI, enfim, indicou a prioridade da Eucaristia, que sempre enche de “íntimo estupor”. “Quando celebramos a Santa Missa”, disse, “temos nas mãos o pão do Céu, o pão de Deus, que é Cristo, grão dividido para multiplicar-se e tornar-se o verdadeiro alimento da vida para o mundo”.

Na oração do Ângelus, o Papa recordou como os discípulos de Cristo devem apropriar-se do “poder da sua Cruz”, “ápice dos nossos bens e coroa da nossa esperança”. “Tomar a cruz”, esclareceu o Pontífice, “significa comprometer-se para derrotar o pecado que impede o caminho rumo a Deus, acolher cotidianamente a vontade do Senhor, aumentar a fé sobretudo diante dos problemas, das dificuldades, do sofrimento” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 21/06/2010).

Com estas palavras do nosso Papa, nos revigora no nosso sim que devemos dar a Jesus, pois só Ele tem a Palavra da Vida Eterna (Cf. Jo 6, 68-69) e a Verdade que nos liberta (Cf. Jo 8, 32) de toda forma de escravidão que não deixa o homem ser livre. Um deles é o Pecado, que desfigura a nossa imagem de filhos de Deus. O homem torna-se livre quando opta por Cristo e vive conforme a Sua Vontade em uma comunidade cristã. Nada perturba o coração do homem quando o seu íntimo está em comunhão com Deus e com os irmãos.

“Respondit ei Simon Petrus: Domine, ad quem ibimus? Verba vitae aeternae habes; et nos credidimus et cognovimus quia tu es Sanctus Dei.” (Jo 6, 68-69)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de junho de 2010

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os santos são modelos de santidade para nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

Nos Atos dos Apóstolos, é mostrado para nós que Pedro e João vão ao templo para rezar. Na porta de entrada estava um homem desprovido de tudo. Pobre e aleijado, pede esmola a eles. Pedro o olha e diz que não tem nada material, apenas Cristo e dispõe a dá-lo e, na mesma hora, o homem recupera e ganha a cura que o faz livre para entrar no Templo. Jesus é assim: não cobra nada de nós, mas exige a fé que transforma a nossa realidade (Cf. At 3, 1-10).

São Paulo nos mostra, na Carta aos Gálatas, que Deus escolhe Paulo desde o ventre materno e que o Evangelho vem dos critérios de Deus e não humanos. É pela revelação de Deus que Paulo recebe a mensagem salvadora de Cristo. Ele era um homem zeloso na Lei e perseguia a Igreja, mas Deus o escolhe e o anima para a missão aos pagãos para que eles possam também receber a mensagem libertadora de Jesus.

Ele conhece Pedro e confirma a sua autoridade que vem de Jesus. Todos são chamados no seu cotidiano e Deus nos assiste com a sua graça (Cf. Gl 1, 11-20). Assim Jesus também nos escolheu para a missão desde o nosso Batismo e nos fortalece a fé na sua Palavra e na Eucaristia que recebemos.

O Evangelista João nos mostra Jesus perguntando por três vezes a Pedro se ele O ama. Isto é o amor que é capaz de doar-se plenamente à causa do Reino até as últimas consequências que é a morte. Pedro se torna responsável por cuidar do rebanho e conduzi-lo de modo seguro na verdade de Cristo. Hoje Pedro é o Papa Bento XVI que tem a responsabilidade de nos confirmar na fé em Jesus e nos orientar de modo seguro nas verdades do Evangelho de Cristo (Cf. Jo 21, 15-19).

Em cada liturgia que participamos, nós glorificamos a Deus e nos santificamos com a Palavra de Deus que ouvimos e da Eucaristia que recebemos fortalecendo a nossa fé. Hoje estamos no último dia da Novena de Santa Isabel e o tema é “Santa Isabel, Modelo de Santidade Feminina e Leiga”.

Se olharmos a história, existiram muitos reis, rainhas, príncipes e princesas que foram modelos de santidade, porque quiseram seguir os passos de Jesus e viveram conforme a vontade de Deus. Santa Isabel é, para nós, um desses exemplos. Ela era “filha do rei Dom Pedro II de Aragão e da rainha D. Constança”. Pensa-se que tenha nascido em princípios de 1270 (Cf. http://facaseluz.blogspot.com/ver texto postado em 04-07-2008).

Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I, o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parenta próxima.

Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso. Ela jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro das Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados (Cf. http://facaseluz.blogspot.com/ver texto postado em 04-07-2008).

Aos 20 anos, foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na primeira dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe. Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos.

Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho (Cf. http://facaseluz.blogspot.com/ver texto postado em 04-07-2008). Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz em 04 de julho de 1336.

Foi canonizada em 25 de maio de 1625 pelo Papa Urbano VIII. “Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa” (Cf. http://facaseluz.blogspot.com/ver texto postado em 04-07-2008). Assim Santa Isabel mostrou ser uma mãe zelosa, uma senhora solidária aos pobres e uma mulher pacificadora e humilde. Tinha virtudes cristãs que a tornavam forte.

Hoje, mais do que nunca, devemos espelhar nessa mulher que soube ver e agir no seu tempo a favor dos mais necessitados e se fez uma boa samaritana. Na nossa sociedade secularizada e pluralizada urge da presença feminina que possa mudar a realidade que nos cerca.

A Igreja é ornada pela presença da mulher leiga que faz a diferença no mundo. O mundo se torna mais humano e cristão na medida em que santificamos a exemplo de Santa Isabel que é modelo para todos nós e principalmente das mulheres corajosas. Desse modo, é preciso a presença feminina e leiga tão necessária nos dias de hoje, na sociedade, na família e na Igreja para que o valor da vida seja protegido por todos desde a concepção até a morte natural. Sejamos santos como Deus é Santo.

São Tomé e Santa Isabel, roguem a Deus por nós. Amém!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Durante segunda bênção do estúdio da ABP, Arcebispo Metropolitano de MOC ressalta a boa comunicação

Uma década separa a primeira bênção do estúdio radiofônico da Comunidade Esdras/Associação Bom Pastor, feito com caixas de ovo para isolar o ambiente de qualquer ruído, da segunda bênção da reforma do estúdio, reaberto agora [30 de junho de 2010], pouco depois de um mês de trabalho para melhorar o ambiente e oferecer mais qualidade aos ouvintes dos horários da Associação Bom Pastor (ABP) na Rádio Educadora 670 AM.

Fundada por Helenice Alves Gusmão em um dia da conversão de São Paulo [25 de janeiro de 1998], a Comunidade Esdras é o grupo de vida e aliança que dá suporte espiritual à Bom Pastor. Na manhã da última quarta-feira (30), o que se observou foi a sede da ABP na Rua Grão Mogol, centro de MOC, perto da Catedral, ser ocupada por colaboradores da entidade, arrecadadores que também são intercessores, demais leigos e leigas, religiosos e religiosas e sacerdotes.

Responsável pela direção da entidade, Fredson Lauton citou o Arcebispo Emérito de MOC, Dom Geraldo Majela de Castro, e o saudoso Monsenhor Raimundo Tadeu de Carvalho como grandes benfeitores desta obra da comunicação social. Recordou que, neste dia em que foi abençoado o estúdio reformado, eram comemorados os 10 anos da primeira bênção do estúdio e 19 anos da ABP.

A boa comunicação

O atual Arcebispo Metropolitano de MOC, Dom José Alberto Moura, foi o encarregado de benzer o novo estúdio. “Como é bom ser comunicadores da Palavra, mas da Palavra da Vida”, afirmou Dom Moura após a leitura do Evangelho pronunciada pelo Padre Valdomiro Soares Machado. “Quanto melhor soubermos usar os instrumentos de comunicação, melhor para a vida”, indicou o Arcebispo para logo depois percorrer a sede da Bom Pastor e agraciá-la com o líquido, puro e bento, mais precioso para a vida: a água.

Confira abaixo o convite da locutora da Associação Bom Pastor, Fabíola Lauton, diretamente do estúdio reformado da entidade. Ela informa os horários em que você pode ouvir a programação deste organismo de comunicação da Arquidiocese de Montes Claros.

sábado, 3 de julho de 2010

Maria nos faz desejar o céu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Nós somos gratos eternamente a Deus por ter dado um grande presente à humanidade, a pessoa de Maria que foi concebida sem pecado e sempre se pôs disponível à vontade de Deus. Ela sabia que tudo vem de Deus e para Ele todas as coisas têm a sua finalidade. Ela se deixou tocar por Deus e se encheu de graças e assim pode dar o sim a Deus pra ser a mãe do Nosso Salvador. O céu se aproximou de nós em Maria porque trouxe a nós Jesus Cristo, Nosso Senhor.

O Papa Bento XVI nos fala uma verdade. “Que Maria inspire em todos os desejos de céu”. E ainda nos diz o Papa. “Que Maria, Mãe de Deus e Nossa, esteja sempre no alto de seus pensamentos e afetos, amável conforto de suas almas, guia certa de suas vontades e amparo de seus passos, inspiradora persuasiva da imitação de Jesus Cristo” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 25/06/2010).

O Papa Bento XVI visitou na manhã de quinta-feira, 24 de junho de 2010, o Centro Don Orione de Monte Mario. Então ele abençoou a imagem de Nossa Senhora, abatida alguns meses atrás pela fúria do vento. Restituída aos olhos e à devoção dos romanos, graças à restauração atenciosa, a efígie, recordou o Pontífice, é “memória de eventos dramáticos e providenciais, escritos na história e na consciência da cidade”. A imagem, de fato, "foi colocada na colina de Monte Mario em 1953, como realização de um voto popular pronunciado durante a 2ª Guerra Mundial, quando as hostilidades e as armas faziam temer pelo futuro de Roma" (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 25/06/2010).

Uma iniciativa que partiu dos orionitas, que justamente no alto da colina realizaram um centro de "acolhimento de mutilados e de órfãos". "Don Orione”, precisou o Papa, “viveu de maneira lúcida e apaixonada a tarefa da Igreja de viver o amor para fazer entrar no mundo a luz de Deus", "convencido de que a caridade abre os olhos à fé". "As obras de caridade”, concluiu Bento XVI, “jamais podem reduzir-se a gesto filantrópico, mas devem permanecer sempre tangíveis as expressões do amor providencial de Deus" (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 25/06/2010).

Com estas palavras do nosso Papa, somos encorajados a ver que o cristão deve agir configurado na pessoa de Cristo. Jesus é Deus e tem duas naturezas: a humana e a divina em uma só pessoa. Ele ensinou que o amor deve ser a medida de todos os cristãos. O ódio e a vingança devem ser substituídos no amor que vem do Nosso Deus em nós. Somos cidadãos do céu, peregrinos na terra, mas com os olhos fixos na eternidade que será para sempre a nossa morada.

“Iesus autem dixit illis: ‘Quae sunt Caesaris, reddite Caesari et, quae sunt Dei, Deo’. Et mirabantur super eo.” (Mc 12, 17)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 26 de junho de 2010

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pedro nos confirma na fé e São Paulo nos impulsiona para a missão

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja Católica tem duas colunas importantes que sustenta a sua presença no mundo. Pedro tem a primazia e Paulo tem a missionariedade. A Igreja hoje é conduzida pelo seu sucessor Papa Bento XVI. Na tarde de 28 de junho, Bento XVI celebrou as Primeiras Vésperas da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica de São Paulo, Fora dos Muros.

Participou da celebração uma delegação do Patriarcado Ecumênico enviada a Roma, como é tradição, por Bartolomeu I, assim como faz o Papa para a festa de Santo André, protetor de Constantinopla. Na Homilia, Bento XVI falou sobre a vocação missionária da Igreja, bem representada por São Paulo, Apóstolo dos Gentios (notícia tirada da H2Onews - Newsletter em 30/06/2010).

Depois, o Papa recordou o que fez Paulo VI pela evangelização do mundo contemporâneo, citando a Exortação Apostólica “Evangelii Nuntiandi” e o Decreto “Ad Gentes”, e destacou o empenho missionário de João Paulo II e a sua insistência sobre a urgência de uma nova evangelização. E acrescentou. “Recebendo esta herança, pude afirmar, no início do meu ministério petrino, que a Igreja é jovem, aberta ao futuro. E o repito hoje, próximo ao sepulcro de São Paulo: a Igreja é, no mundo, uma imensa força renovadora, não certamente por suas forças, mas pela força do Evangelho, no qual sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo" (notícia tirada da H2Onews - Newsletter em 30/06/2010).

Assim, somos agradecidos a Deus por ter dois Apóstolos que desempenharam papéis importantes na difusão da mensagem de Cristo. A Igreja tem a presença segura do Espírito Santo. Ela é a barca que navega no mar do mundo. Algumas vezes, há ondas temerosas que querem naufragá-la, mas há também calmaria que a leva em destino certo. Ela é guiada na Palavra de Jesus que a sustenta e na Eucaristia que a renova e fortalece. Há muitos membros que vivem o seguimento do chamado de Cristo e são coerentes na missão. Levam sempre uma mensagem salvadora do Cristo que quer que o homem seja livre totalmente.

O mundo quando segue Cristo se renova completamente na lei do amor que tudo transforma e nos faz pertencer no Reino de Deus. Este Reino brilha na justiça, na partilha, na solidariedade e na fraternidade. Desse modo, formamos a Família de Deus que tem Cristo como único mediador ao Pai na força do Espírito Santo.

“Et ego dico tibi: Tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam; et portae inferi non praevalebunt adversum eam.” (Mt 16, 18)

“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja.” (Mt 16, 18)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 02 de julho de 2010

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Sudário retrata Jesus, o homem da dor que salva

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

No lençol de linho ficou a marca do sofrimento redentor de Cristo. Ele, sendo Deus, despojou-se totalmente, morrendo na cruz. Mostrou que o seu sofrimento cruento salva a humanidade. Deus se solidariza com a humanidade pecadora e a resgata para sempre, derramando o seu sangue a favor da pessoa humana.

Em um silêncio vibrante, realizou-se a visita do Santo Padre, o Papa Bento XVI, à Catedral de Turim, Itália, para venerar o Santo Sudário. O Papa se deteve por longo tempo diante daquela face, que interroga o homem sobre a dor inocente. “No nosso tempo, especialmente depois de ter atravessado o século passado”, disse o Sumo Pontífice, “a humanidade se tornou particularmente sensível ao mistério do Sábado Santo” (Cf. H2Onews - Newsletter 03/05/2010).

“O esconder-se de Deus faz parte da espiritualidade do homem contemporâneo, em maneira existencial, quase inconsciente, como um vazio no coração que foi se alargando sempre mais”. Em especial, Bento XVI se referiu aos dois conflitos mundiais, aos campos de concentração e aos gulags, a Hiroshima e a Nagasaki (Cf. H2Onews - Newsletter 03/05/2010).

Mas, a todo este horror, o Papa contrapôs um sinal luminoso, aquela esperança que não tem fim. “Deus, que se fez homem, chegou ao ponto de entrar na solidão extrema e absoluta do homem, onde não chega qualquer raio de amor, onde reina o abandono total sem qualquer palavra de conforto”. (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

“No reino da morte ressoou a voz de Deus. Aconteceu o impensável: ou seja, o Amor penetrou: inclusive na escuridão extrema da solidão humana mais absoluta, nós podemos ouvir uma voz que nos chama e encontrar uma mão que nos toma e nos conduz para fora. O ser humano vive pelo fato de que é amado e pode amar” (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

E é por isso que, desde 10 de abril, milhares de peregrinos visitam todos os dias a Catedral para contemplar o Homem das Dores. Porque naquela face dilacerada pela dor, “não veem somente a escuridão, mas também a luz; não tanto a derrota da vida e do amor, mas principalmente a vitória, a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio” (Cf. H2Onews - Newsletter em 03/05/2010).

Assim, podemos dizer que a morte não pode ter vez mais, porque Jesus é vitorioso coma sua ressurreição. Nós cristãos precisamos anunciar que Jesus é Senhor e levar esta boa nova a todos. Hoje temos liberdade e somos livres porque somos amados por Deus e podemos amar a todos.

As barreiras caem, as muralhas da separação se desfazem diante do amor. A luz resplandece na nossa ação do amor que edifica a Igreja, a sociedade, a família e a todo lugar em que somos chamados a dar testemunho de Cristo. A escuridão da cultura da morte, das ideologias que tolhem a liberdade da pessoa deve dar lugar à dignidade da pessoa com direitos e deveres. Assim, o mundo não pode ser o mesmo. Quando a mensagem de Jesus chega é a luz que clareia a nossa mente para sermos criaturas novas que fazem a diferença no mundo.

O mundo torna-se uma primavera sem fim e Jesus se torna centro de toda a história humana. Acaba-se a violência, o laço da fraternidade se torna realidade e a justiça permanece para sempre entre nós.

“Acceperunt ergo corpus Iesu et ligaverunt illud linteis cum aromatibus, sicut mos Iudaeis est sepelire." (Jo 19, 40)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 03 de maio de 2010

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