por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
A liturgia nos faz lembrar que somos preciosos aos olhos de Deus. É na comunidade que aprendemos a viver em fraternidade. Essa vivência traz a paz, a solidariedade e o amor entre as pessoas que comungam a Palavra e alimentam-se da Eucaristia.
Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez e vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. A Alma é imortal (Cf. artigo do teólogo José Benedito Schumann Cunha postado neste blog em 04 de agosto deste ano).
O Livro do Profeta Naum nos mostra que Deus é quem conduz a história. Os homens, quando não estão em comunhão com o Deus da Vida, trazem opressão, violência, roubos, enganos e explorações que aniquilam as pessoas. Esta opressão deixa a pessoa sem vez e sem voz. Deus manda mensageiros da paz que trazem como fruto a justiça para todos. Deus restaura Jacó e faz Israel resplandecer, porque Deus é fiel e cumpre a promessa.
Hoje, se voltarmos a Deus, com certeza, vem a prosperidade e uma vida feliz. Quem nos faz sofrer será revelado e ninguém quererá mais de perto quem faz injustiça e todo mal (Cf. Na 2, 1.3; 3, 1-3.6-7). O Evangelista Mateus nos mostra Jesus falando aos discípulos. Para segui-Lo, temos que fazer opção por Ele, de modo definitivo.
Devemos renunciar e pegar a cruz e segui-Lo. Isto que dizer abraçar a missão e fazer a justiça acontecer, e não ficar no superficial das ações e achar que tudo está bom (Cf. Mt 16, 24-28). É abraçar a causa dos pobres, dos sem terra, dos sem teto, dos que não têm direito à saúde, à moradia, ao alimento, à educação e à vida digna.
É ser comprometido nas pastorais e movimentos a favor das pessoas que mais precisam, com gestos concretos. É fazer a diferença hoje e agora. Não adianta ter acúmulo de bens e não fazer o bem aos irmãos e irmãs que precisam.
Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgiremos para ficar definitivamente na presença de Deus. Deus é bom, justo juiz e nos dará a recompensa. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e fica desmerecendo o valor salvífico de Cristo.
Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos amar a Deus e nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu (Cf. artigo do teólogo José Benedito Schumann Cunha postado neste blog em 04 de agosto de 2010).
Um dia Jesus virá na sua glória para retribuir de acordo com a nossa conduta. Então, irmãos e irmãs, sejamos cristãos autênticos e assim este mundo terá uma face melhor, quando reinará a justiça, a paz e uma verdadeira comunidade onde todos vão ter o seu lugar para agir e dar vida a todos.
Amém!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 06 de agosto de 2010
ALVORADA
O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)
Frase
"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)
Fatos
Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Devemos ser fiéis a Deus
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Queridos irmãos e irmãs,
Deus nos chama para ficarmos unidos a Ele. Devemos Ser Igreja viva que não faz distinção de ninguém e nem ficamos a procura de honrarias e cheios de orgulho, pois o Senhor ama os humildes e aquele que serve a Deus nos irmãos com alegria.
No livro do Profeta Jeremias, Deus ensina a ele através de uma ordem: compra uma veste de puro linho e um cinto novo que não podiam ser molhados para não ser estragados. Mas depois Ele manda que coloque escondido lá no Eufrates. Depois de certo tempo, pede para que vá buscá-los e. para surpresa de Jeremias, tudo estava estragado e apodrecido, e o Senhor diz: é isso que farei para esse Povo que me desobedece e procura outras formas de realizar-se sem a minha presença e comunhão.
Esta roupa nova e o cinto novo deviam ser para a pessoa os símbolos da união do Povo com seu Deus que dá Vida (Cf. Jr 13, 1-11). A roupa é o revestimento da graça de Deus para todos que sejam fiéis a Ele. Nada de consumismo, materialismo e de acúmulo de bens, pois nada disso vai ser levado em conta para a eternidade.
Jesus narra que o Reino Deus é como a semente de mostarda, pequena e que parece insignificante, mas quando plantada em terra boa forma uma árvore onde os pássaros se hospedam porque existe acolhimento farto. Deus quer isso de nós. Não podemos dizer que somos melhores que os outros porque fazemos isto ou aquilo na sociedade ou na igreja. O que Deus leva em conta é o nosso amor despojado, aquele que vai ao encontro dos sofridos, dos doentes e de todos os que necessitam.
A massa precisa de fermento e, quando tudo está misturado, ela faz acontecer o alimento que deve ser partilhado e saciado por todos. Não podemos ser uma religião intimista, de só nós para com Deus. Nosso Deus é comunitário e é em comunidade, com os diferentes e com os talentos de cada um, que se faz acontecer o Reino de Deus.
Jesus fala em parábolas, coisas escondidas desde a criação para que a pessoa seja aberta à graça e entenda a mensagem verdadeira de Cristo (Cf. Mt 13, 31-35).
Hoje percebemos quantas ideologias políticas e religiosas que ditam regras e modos de proceder, mas parece ficar na situação momentânea. Agora Jesus é a certeza de mudança, de solidariedade e compaixão. Se nós não formos verdadeiros seguidores de Cristo, mas se dizer apenas Senhor estamos aqui, e se não houver a partilha de dons com os outros, nada vai adiantar. Jesus vai pedir contas das nossas ações. Jesus diz para nós: se eu tiver fome, dê de comer; se eu tiver nu, dê roupas; se eu tiver prisioneiro, me visite; se eu estiver estrangeiro, que me hospede; e se eu tiver doente, me visite.
Quando é que vemos Jesus nesse estado de necessidade extrema? Nós vemos Jesus quando um dos nossos irmãos precisa de nós nas condições de fome, sem roupa, prisioneiro, doente e estrangeiro (Cf. Mt 25, 31-46).
Caríssimos, sejamos porta-vozes e agentes da caridade porque Deus é Caridade e Ele conta com cada um de nós na Família, na Sociedade, no Trabalho, no Serviço Voluntário e na Comunidade Igreja em que participamos. Não somos indiferentes, mas pessoas que fazem este mundo ser melhor e cristão.
Amém!
Viva Sant’Ana e São Joaquim! Que eles nos ensinem o despojamento para fazermos a vontade de Deus no serviço desinteressado. Mãos à Obra. Que o Reino seja deslumbrado, visto já entre nós.
Deus caritas est!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 25 de julho de 2010
jbscteologo@gmail.com
Queridos irmãos e irmãs,
Deus nos chama para ficarmos unidos a Ele. Devemos Ser Igreja viva que não faz distinção de ninguém e nem ficamos a procura de honrarias e cheios de orgulho, pois o Senhor ama os humildes e aquele que serve a Deus nos irmãos com alegria.
No livro do Profeta Jeremias, Deus ensina a ele através de uma ordem: compra uma veste de puro linho e um cinto novo que não podiam ser molhados para não ser estragados. Mas depois Ele manda que coloque escondido lá no Eufrates. Depois de certo tempo, pede para que vá buscá-los e. para surpresa de Jeremias, tudo estava estragado e apodrecido, e o Senhor diz: é isso que farei para esse Povo que me desobedece e procura outras formas de realizar-se sem a minha presença e comunhão.
Esta roupa nova e o cinto novo deviam ser para a pessoa os símbolos da união do Povo com seu Deus que dá Vida (Cf. Jr 13, 1-11). A roupa é o revestimento da graça de Deus para todos que sejam fiéis a Ele. Nada de consumismo, materialismo e de acúmulo de bens, pois nada disso vai ser levado em conta para a eternidade.
Jesus narra que o Reino Deus é como a semente de mostarda, pequena e que parece insignificante, mas quando plantada em terra boa forma uma árvore onde os pássaros se hospedam porque existe acolhimento farto. Deus quer isso de nós. Não podemos dizer que somos melhores que os outros porque fazemos isto ou aquilo na sociedade ou na igreja. O que Deus leva em conta é o nosso amor despojado, aquele que vai ao encontro dos sofridos, dos doentes e de todos os que necessitam.
A massa precisa de fermento e, quando tudo está misturado, ela faz acontecer o alimento que deve ser partilhado e saciado por todos. Não podemos ser uma religião intimista, de só nós para com Deus. Nosso Deus é comunitário e é em comunidade, com os diferentes e com os talentos de cada um, que se faz acontecer o Reino de Deus.
Jesus fala em parábolas, coisas escondidas desde a criação para que a pessoa seja aberta à graça e entenda a mensagem verdadeira de Cristo (Cf. Mt 13, 31-35).
Hoje percebemos quantas ideologias políticas e religiosas que ditam regras e modos de proceder, mas parece ficar na situação momentânea. Agora Jesus é a certeza de mudança, de solidariedade e compaixão. Se nós não formos verdadeiros seguidores de Cristo, mas se dizer apenas Senhor estamos aqui, e se não houver a partilha de dons com os outros, nada vai adiantar. Jesus vai pedir contas das nossas ações. Jesus diz para nós: se eu tiver fome, dê de comer; se eu tiver nu, dê roupas; se eu tiver prisioneiro, me visite; se eu estiver estrangeiro, que me hospede; e se eu tiver doente, me visite.
Quando é que vemos Jesus nesse estado de necessidade extrema? Nós vemos Jesus quando um dos nossos irmãos precisa de nós nas condições de fome, sem roupa, prisioneiro, doente e estrangeiro (Cf. Mt 25, 31-46).
Caríssimos, sejamos porta-vozes e agentes da caridade porque Deus é Caridade e Ele conta com cada um de nós na Família, na Sociedade, no Trabalho, no Serviço Voluntário e na Comunidade Igreja em que participamos. Não somos indiferentes, mas pessoas que fazem este mundo ser melhor e cristão.
Amém!
Viva Sant’Ana e São Joaquim! Que eles nos ensinem o despojamento para fazermos a vontade de Deus no serviço desinteressado. Mãos à Obra. Que o Reino seja deslumbrado, visto já entre nós.
Deus caritas est!
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 25 de julho de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Ser cristão é estar vigilante no bem
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Cada liturgia que participamos cresce em nós a Esperança que vale a pena lutar pela vida e viver conforme a vontade de Deus e optar definitivamente por Cristo. Ele deve ser a razão de nosso viver. O momento presente é desafiador. Estamos no mundo violento, cheio de maldade e de pessoas não comprometidas com a justiça que vem de Deus nas nossas ações humanas. Nós somos animados pela Palavra de Deus que nos faz corajosos. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre.
No Livro da Sabedoria, encontramos a experiência de ISRAEL, que gostava de recordar a presença amorosa e libertadora de Deus no passado, para mostrar que era possível superar as dificuldades presentes. Deus nunca nos deixa só. Ele é presente na nossa História. O Êxodo foi uma experiência da libertação, uma noite que leva vida aos judeus, enquanto, ao povo egípcio, é a morte, luto e choro por causa da desobediência da vontade de Deus na boca de Moisés ao Faraó (Sb 18, 6-9).
A libertação gera uma alegria aos israelitas, pois eles caminham com Deus libertador guiado pelas mãos de Moisés. Esta aliança é renovada sempre se nós optarmos a ser de Cristo e a viver configurado na vida de Cristo. Fazer retrospectiva do passado é motivo de esperança para o presente. Se formos fiéis a Deus, temos a vitória que é a verdadeira liberdade.
São Paulo fala da experiência de ABRAÃO, o Pai de um novo Povo. Pela fé em Deus, ele sai da sua pátria em busca de nova terra. Acredita na promessa de Deus que promete uma descendência enorme, embora estivesse muito idoso. É obediente quando Deus pede o sacrifício de seu filho. Tornou-se peregrino confiante na expectativa de ir para a nova pátria que Deus lhe indica. Isto nos dá a certeza que, pela fé, nós podemos mais. Seremos novas criaturas regeneradas por Cristo que quer a nossa cooperação para construir, aqui, já, uma pátria de todos. Podemos verificar e constatar que, quando nos aliamos a Deus, o mundo se torna melhor, mais humano e fraterno (Hb 11, 1-2.8-19).
No Evangelho de Lucas, temos a Experiência dos APÓSTOLOS. Jesus continua a caminho de Jerusalém onde culminará a missão redentora de Cristo. Eles eram poucos e estavam com medo devido a realidade hostil. Hoje somos também desafiados para viver como cristão num mundo onde a cultura de morte se alastra que parece que o bem está sendo derrotado. Mas Jesus alerta os apóstolos e a nós também, dizendo carinhosamente e garantindo: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino".
Temos que estar vigilantes e atentos na caridade. A noite é lugar teológico da vigilância. Nós não podemos perder a Esperança, porque a hora da espera pode acontecer e, a qualquer momento, a vinda de Cristo. Devemos ser servos que ficam esperando a volta do esposo ou da chegada do ladrão para se defender, ou do administrador fiel que tenta fazer tudo certo, mesmo na ausência do patrão. Tudo porque não sabemos a hora dos acontecimentos. Não podemos praticar maldades e explorar o próximo.
Devemos ser vigilantes nas atitudes, buscando viver a justiça, a partilha, o amor e fazer com que todo trabalho, profissional ou voluntário na comunidade, seja bem feito para que o Senhor, quando vier, que Ele possa nos encontrar fiéis, fazendo a sua vontade de realizar o bem sempre (Lc 12, 32-48).
Assim, meus irmãos e minhas irmãs, nós podemos viver em família e estar em comunhão com a família de Nazaré, exemplo para nós que, quando estamos unidos com os pais, nós experimentamos a graça de Deus. O pai é a força partilhada com a mãe em favor da família que tem nos filhos a esperança de gerar uma comunidade nova, transformando este mundo na justiça e na paz. Amém!
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 07 de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
Cada liturgia que participamos cresce em nós a Esperança que vale a pena lutar pela vida e viver conforme a vontade de Deus e optar definitivamente por Cristo. Ele deve ser a razão de nosso viver. O momento presente é desafiador. Estamos no mundo violento, cheio de maldade e de pessoas não comprometidas com a justiça que vem de Deus nas nossas ações humanas. Nós somos animados pela Palavra de Deus que nos faz corajosos. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre.
No Livro da Sabedoria, encontramos a experiência de ISRAEL, que gostava de recordar a presença amorosa e libertadora de Deus no passado, para mostrar que era possível superar as dificuldades presentes. Deus nunca nos deixa só. Ele é presente na nossa História. O Êxodo foi uma experiência da libertação, uma noite que leva vida aos judeus, enquanto, ao povo egípcio, é a morte, luto e choro por causa da desobediência da vontade de Deus na boca de Moisés ao Faraó (Sb 18, 6-9).
A libertação gera uma alegria aos israelitas, pois eles caminham com Deus libertador guiado pelas mãos de Moisés. Esta aliança é renovada sempre se nós optarmos a ser de Cristo e a viver configurado na vida de Cristo. Fazer retrospectiva do passado é motivo de esperança para o presente. Se formos fiéis a Deus, temos a vitória que é a verdadeira liberdade.
São Paulo fala da experiência de ABRAÃO, o Pai de um novo Povo. Pela fé em Deus, ele sai da sua pátria em busca de nova terra. Acredita na promessa de Deus que promete uma descendência enorme, embora estivesse muito idoso. É obediente quando Deus pede o sacrifício de seu filho. Tornou-se peregrino confiante na expectativa de ir para a nova pátria que Deus lhe indica. Isto nos dá a certeza que, pela fé, nós podemos mais. Seremos novas criaturas regeneradas por Cristo que quer a nossa cooperação para construir, aqui, já, uma pátria de todos. Podemos verificar e constatar que, quando nos aliamos a Deus, o mundo se torna melhor, mais humano e fraterno (Hb 11, 1-2.8-19).
No Evangelho de Lucas, temos a Experiência dos APÓSTOLOS. Jesus continua a caminho de Jerusalém onde culminará a missão redentora de Cristo. Eles eram poucos e estavam com medo devido a realidade hostil. Hoje somos também desafiados para viver como cristão num mundo onde a cultura de morte se alastra que parece que o bem está sendo derrotado. Mas Jesus alerta os apóstolos e a nós também, dizendo carinhosamente e garantindo: "Não temais, pequeno Rebanho, porque é do agrado do Pai dar a vós o Reino".
Temos que estar vigilantes e atentos na caridade. A noite é lugar teológico da vigilância. Nós não podemos perder a Esperança, porque a hora da espera pode acontecer e, a qualquer momento, a vinda de Cristo. Devemos ser servos que ficam esperando a volta do esposo ou da chegada do ladrão para se defender, ou do administrador fiel que tenta fazer tudo certo, mesmo na ausência do patrão. Tudo porque não sabemos a hora dos acontecimentos. Não podemos praticar maldades e explorar o próximo.
Devemos ser vigilantes nas atitudes, buscando viver a justiça, a partilha, o amor e fazer com que todo trabalho, profissional ou voluntário na comunidade, seja bem feito para que o Senhor, quando vier, que Ele possa nos encontrar fiéis, fazendo a sua vontade de realizar o bem sempre (Lc 12, 32-48).
Assim, meus irmãos e minhas irmãs, nós podemos viver em família e estar em comunhão com a família de Nazaré, exemplo para nós que, quando estamos unidos com os pais, nós experimentamos a graça de Deus. O pai é a força partilhada com a mãe em favor da família que tem nos filhos a esperança de gerar uma comunidade nova, transformando este mundo na justiça e na paz. Amém!
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 07 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Assunção de Nossa Senhora prova a Realidade do Céu
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
A liturgia nos insere no Mistério da Salvação de Cristo. Deus nos quer que sejamos salvos e por causa disso enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher, a criatura idealizada por Deus para sempre. Maria é a nova Eva, nasceu cheia de graça de Deus, foi preservada do Pecado Original em vista do Cristo, Nosso Senhor.
A Igreja celebra no dia 15 de agosto de cada ano a Assunção de Nossa Senhora, Maria, a Mãe do Nosso Senhor. Já nos primeiro séculos, os santos padres da Igreja já pronunciavam, com a força da Fé que Nossa Senhora é imaculada. O seu corpo, após a sua morte (dormissão), não podia ser corrompido e decomposto na terra, porque ela é a Mãe do Nosso Salvador. Basta citar São Tiago de Sarug (521), segundo o qual, quando para Maria chegou, 'o tempo de caminhar pela via de todas as gerações', ou seja, a via da morte, 'o coro dos doze Apóstolos', reuniu-se para enterrar 'o corpo virginal da Bem-Aventurada' (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87-99 em C.VONA, Lateranum 19 [1953], 188).
São Modesto de Jerusalém (634), depois de ter falado amplamente da 'beatíssima dormida da gloriosíssima Mãe de Deus', conclui o seu 'elogio', exaltando a intervenção prodigiosa de Cristo que 'a ressuscitou do sepulcro' para a receber consigo na glória (Enc, in dormitionem Deiparae semperque Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João Damasceno (704), por sua vez, pergunta: 'Como é possível que aquela que, no parto, ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?'.
E responde: 'Certamente era necessário que a parte mortal fosse deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer faz d’Ele nascente da ressurreição' (Panegírico sobre a Dormida da Mãe de Deus, 10: SC 80,107) (Projeto de Evangelização Anjos de Jesus - www.anjosdejesus.com).
Ela já estava “remida” em vista do Sacrifício de Cristo na sua paixão, morte e ressurreição, onde concretizou e confirmou toda a bondade de Deus. Ela é a sempre Virgem Maria, a criatura perfeita idealizada por Deus na Criação que foi perdida pela desobediência de Eva, mas ela é a nova Eva revestida da graça e de uma luz reluzente para acolher o Senhor da Luz, no seu ventre virginal por Obra do Espírito Santo.
Ela ainda foi concebida sem pecado por causa do Nosso Redentor Jesus Cristo e ela continuou sem pecado durante toda a sua vida, pois ela era obediente à vontade de Deus, criou Jesus e O acompanhou durante toda a vida, longe ou de perto. Na cruz, estava de pé, como uma mulher forte e cheia de fé aos desígnios de Deus.
Ela sabia pela fé que Deus não falha e que a cruz seria o sinal do Amor Eterno de um Deus que doa vida para que tenhamos vida plena. A morte não segurou Jesus e o sepulcro não pode ser morada perpétua do Autor da Vida. Jesus ressurge glorioso e dá vida a todos que querem segui-Lo. O céu é a realidade e Assunção de Nossa Senhora, prova que Deus nos quer nesse lugar para sempre.
É um dogma de fé que foi proclamado pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus. Podemos verificar no Novo Catecismo da Igreja Católica. Este declara: "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).
A Trindade Santa nos impulsiona para a coerência do amor. Os santos, os anjos e Maria nos ratificam que os justos habitarão para sempre o céu.
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 15 de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
A liturgia nos insere no Mistério da Salvação de Cristo. Deus nos quer que sejamos salvos e por causa disso enviou o seu Filho que nasceu de uma mulher, a criatura idealizada por Deus para sempre. Maria é a nova Eva, nasceu cheia de graça de Deus, foi preservada do Pecado Original em vista do Cristo, Nosso Senhor.
A Igreja celebra no dia 15 de agosto de cada ano a Assunção de Nossa Senhora, Maria, a Mãe do Nosso Senhor. Já nos primeiro séculos, os santos padres da Igreja já pronunciavam, com a força da Fé que Nossa Senhora é imaculada. O seu corpo, após a sua morte (dormissão), não podia ser corrompido e decomposto na terra, porque ela é a Mãe do Nosso Salvador. Basta citar São Tiago de Sarug (521), segundo o qual, quando para Maria chegou, 'o tempo de caminhar pela via de todas as gerações', ou seja, a via da morte, 'o coro dos doze Apóstolos', reuniu-se para enterrar 'o corpo virginal da Bem-Aventurada' (Discurso sobre a sepultura da Santa Mãe de Deus, 87-99 em C.VONA, Lateranum 19 [1953], 188).
São Modesto de Jerusalém (634), depois de ter falado amplamente da 'beatíssima dormida da gloriosíssima Mãe de Deus', conclui o seu 'elogio', exaltando a intervenção prodigiosa de Cristo que 'a ressuscitou do sepulcro' para a receber consigo na glória (Enc, in dormitionem Deiparae semperque Virginis Mariae, nn. 7 e 14; PG 86 bis 3293; 3311). São João Damasceno (704), por sua vez, pergunta: 'Como é possível que aquela que, no parto, ultrapassou todos os limites da natureza, agora se submeta às leis desta e seu corpo imaculado se sujeite à morte?'.
E responde: 'Certamente era necessário que a parte mortal fosse deposta para se revestir de imortalidade, porque nem o Senhor da natureza rejeitou a experiência da morte. Com efeito, Ele morre segundo a carne e com a morte destrói a morte, à corrupção concede a incorruptilidade e o morrer faz d’Ele nascente da ressurreição' (Panegírico sobre a Dormida da Mãe de Deus, 10: SC 80,107) (Projeto de Evangelização Anjos de Jesus - www.anjosdejesus.com).
Ela já estava “remida” em vista do Sacrifício de Cristo na sua paixão, morte e ressurreição, onde concretizou e confirmou toda a bondade de Deus. Ela é a sempre Virgem Maria, a criatura perfeita idealizada por Deus na Criação que foi perdida pela desobediência de Eva, mas ela é a nova Eva revestida da graça e de uma luz reluzente para acolher o Senhor da Luz, no seu ventre virginal por Obra do Espírito Santo.
Ela ainda foi concebida sem pecado por causa do Nosso Redentor Jesus Cristo e ela continuou sem pecado durante toda a sua vida, pois ela era obediente à vontade de Deus, criou Jesus e O acompanhou durante toda a vida, longe ou de perto. Na cruz, estava de pé, como uma mulher forte e cheia de fé aos desígnios de Deus.
Ela sabia pela fé que Deus não falha e que a cruz seria o sinal do Amor Eterno de um Deus que doa vida para que tenhamos vida plena. A morte não segurou Jesus e o sepulcro não pode ser morada perpétua do Autor da Vida. Jesus ressurge glorioso e dá vida a todos que querem segui-Lo. O céu é a realidade e Assunção de Nossa Senhora, prova que Deus nos quer nesse lugar para sempre.
É um dogma de fé que foi proclamado pelo Papa Pio XII no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus. Podemos verificar no Novo Catecismo da Igreja Católica. Este declara: "A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966).
A Trindade Santa nos impulsiona para a coerência do amor. Os santos, os anjos e Maria nos ratificam que os justos habitarão para sempre o céu.
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 15 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O valor do perdão
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Deus é amor por excelência e por causa disso nos ama infinitamente e nos perdoa. Ele nos quer bem gratuitamente porque nos criou para experimentar a grandeza da sua bondade.
A prova do amor que DEUS tem por nós é que ELE enviou o seu filho único e nos mostrou a via do amor total e do perdão sem medida. Jesus nos alerta sempre para julgarmos os irmãos na mesma medida Deus nos julgará. Nós somos criaturas finitas na terra e ainda somos falhos. Podemos ter uma visão obscura da realidade e não deixamos que a verdade seja plena no nosso meio. A verdade está em Cristo e, se cada vez mais, deixarmos mergulhar nela, cada vez mais poderemos praticá-la em nossa ação diária, e a justiça acontecerá em nosso meio cotidiano.
A liturgia da Igreja nos fala do perdão. O missionário de Cristo deve configurar a vida no Cristo que nos exorta sempre para viver. Jesus, no Evangelho de Mateus, mostra o valor do perdão, dando a resposta a Pedro que acha que, perdoando sete vezes, chegaria na plenitude e isto bastava. Mas Jesus o responde de modo categórico: devemos perdoar setenta vezes sete. Isto quer dizer para nós que o perdão é infinitamente.
Se quisermos ter esse amor na nossa vida e receber o amor pleno de Deus, devemos entrar na escola do perdão. Somos um povo peregrino e, com certeza, no caminho que percorremos - em nosso trabalho, na família, na sociedade e na comunidade igeja que frequentamos -, muitas vezes somos ofendidos, desrespeitados e desvalorizados na nossa dignidade. Não podemos ficar no rancor, na mágoa e no ódio e sim na prática do perdão sincero entre nós.
Desta maneira, seremos luzeiros e testemunhas desse perdão de Deus para nós porque também perdoamos. Sejamos misericordiosos com nossos irmãos que falham, pois também falhamos e pecamos. Que Deus seja louvado em nossa vida sempre!
Deus Caritas est!
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 12 de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
Deus é amor por excelência e por causa disso nos ama infinitamente e nos perdoa. Ele nos quer bem gratuitamente porque nos criou para experimentar a grandeza da sua bondade.
A prova do amor que DEUS tem por nós é que ELE enviou o seu filho único e nos mostrou a via do amor total e do perdão sem medida. Jesus nos alerta sempre para julgarmos os irmãos na mesma medida Deus nos julgará. Nós somos criaturas finitas na terra e ainda somos falhos. Podemos ter uma visão obscura da realidade e não deixamos que a verdade seja plena no nosso meio. A verdade está em Cristo e, se cada vez mais, deixarmos mergulhar nela, cada vez mais poderemos praticá-la em nossa ação diária, e a justiça acontecerá em nosso meio cotidiano.
A liturgia da Igreja nos fala do perdão. O missionário de Cristo deve configurar a vida no Cristo que nos exorta sempre para viver. Jesus, no Evangelho de Mateus, mostra o valor do perdão, dando a resposta a Pedro que acha que, perdoando sete vezes, chegaria na plenitude e isto bastava. Mas Jesus o responde de modo categórico: devemos perdoar setenta vezes sete. Isto quer dizer para nós que o perdão é infinitamente.
Se quisermos ter esse amor na nossa vida e receber o amor pleno de Deus, devemos entrar na escola do perdão. Somos um povo peregrino e, com certeza, no caminho que percorremos - em nosso trabalho, na família, na sociedade e na comunidade igeja que frequentamos -, muitas vezes somos ofendidos, desrespeitados e desvalorizados na nossa dignidade. Não podemos ficar no rancor, na mágoa e no ódio e sim na prática do perdão sincero entre nós.
Desta maneira, seremos luzeiros e testemunhas desse perdão de Deus para nós porque também perdoamos. Sejamos misericordiosos com nossos irmãos que falham, pois também falhamos e pecamos. Que Deus seja louvado em nossa vida sempre!
Deus Caritas est!
Bacharel em Teologia, José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Para religiosa, sociedade contemporânea "está doente com a falta de significados" dos meios de comunicação sociais

À tarde, os estudantes retornaram para as oficinas com aulas práticas de rádio, internet, jornal impresso, jornal mural, teatro e vídeo. De acordo com a secretária executiva do Regional Norte I, Irmã Maria do Carmo, o encontro está respondendo satisfatoriamente às expectativas. "Constatamos isso pela assiduidade e a receptividade e, principalmente, pelo retorno dos participantes tanto na parte teórica como na prática, na execução dos laboratórios", afirmou.
Segundo Irmã Maria do Carmo, a equipe de assessoria tem sido muito presente e atuante na transmissão dos conteúdos que, em si, trazem exigências e desafios na parte de conhecimento para cada participante. Para a assessora da oficina de jornal impresso e jornal mural, Elen Marques, o entusiasmo do grupo é contagiante. "Eles demonstraram muito interesse nesta primeira etapa sobre a concepção e produção de jornal impresso. Puderam aprender sobre a forma correta de redigir matérias e sobre a construção de um projeto editorial e um projeto gráfico. A partir de hoje, iniciamos a segunda etapa que é jornal mural quando estão com expectativas para aplicar este meio de comunicação de paróquia", contou.
Um completa o outro

ACESSE
www.cnbbleste2.org.br
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A pessoa tem valor pelo que ela é e não pelo que ela tem
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Nós somos cristãos porque seguimos o que Cristo nos fala através da Sua Palavra que está nos Evangelhos, no Testemunho dos Apóstolos, na Palavra do Magistério e no Testemunho da Vida dos Santos. Jesus sempre buscou as pessoas e chamou-as pelo nome. Não havia discriminação de condição social, raça ou cor. Não importa se era simples ou letrada. Ele as capacitava e o Reino de Deus ia acontecendo. A justiça e a fraternidade se tornavam realidade e a vida acontecia. Jesus aconselhava a não ter acúmulos e nem bens em excesso, que não deixa ser feliz plenamente.
''Quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova'', explica o Papa no Ângelus deste domingo, dia 8. O Papa Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia e destacou “as palavras de Jesus sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas" - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
"Não se trata de um elogio ao desempenho, mas pelo contrário, ouvindo o convite de Jesus dizer: ‘Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino’, o nosso coração abre-se a uma esperança que ilumina e transforma a vida. A porta obscura do tempo, do futuro, encontra-se aberta de par em par’", disse - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
O Papa frisou que "quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova”. E explicou que "no Evangelho de hoje, Jesus, através das três parábolas, ilustra a expectativa da realização da 'jubilosa esperança': a sua vinda. Ela deve impulsionar ainda mais a uma vida intensa, cheia de boas obras” - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
“Vendam os seus bens e deem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça o corrói”. É um convite a usar as coisas sem egoísmo, sede de poder ou domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor, sublinhou Bento XVI - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
E ressaltando a lógica do amor, o Santo Padre lembrou os santos que se celebrarem nesta semana. Pessoas que souberam viver a sua vida em Deus. Neste domingo (08), a Igreja recorda São Domingos de Gusmão, fundador no século XIII da Ordem Dominicana, que desempenha a missão de educar a sociedade sobre a verdade da fé, preparando-se ao estudo e à oração. O Papa lembrou também que, no próximo dia 10, a Igreja celebra o Santo Diácono Lourenço, mártir do Século III; e Santa Clara de Assis, no dia 11, que prosseguindo a obra franciscana, funda a Ordem das Clarissas.
Bento XVI recordou que a Igreja celebrará também dois mártires que partilharam o mesmo destino em Auschwitz. Trata-se da carmelita Santa Teresa Bendita da Cruz (Edith Stein), no dia 09, e São Maximiliano Maria Kolbe, no dia 14 próximo, sacerdote franciscano fundador da Milícia de Maria Imaculada. "Ambos viveram o tempo obscuro da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945), sem perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor", destacou - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
Com estas palavras do Papa, somos encorajados a ser cristãos autênticos e não de carteirinha, que pensam que são mais que os outros e atrapalham os outros a entrar no Reino de Deus. Este é de todos, principalmente dos pobres, doentes e excluídos da nossa sociedade, da nossa Igreja e da nossa comunidade, que se isolam nos seu “pseudo-julgamentos”, aniquilando iniciativas, vocações e vontades de trabalhar para o bem comum.
Jesus é o Senhor. E que fiquemos unidos a Ele na vigilância das nossas ações de caridade que leva vida abundante para todos. Amém!
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
CLIQUE AQUI E ACESSE
Canção Nova
Texto pensado, produzido e escrito em 08 de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
Nós somos cristãos porque seguimos o que Cristo nos fala através da Sua Palavra que está nos Evangelhos, no Testemunho dos Apóstolos, na Palavra do Magistério e no Testemunho da Vida dos Santos. Jesus sempre buscou as pessoas e chamou-as pelo nome. Não havia discriminação de condição social, raça ou cor. Não importa se era simples ou letrada. Ele as capacitava e o Reino de Deus ia acontecendo. A justiça e a fraternidade se tornavam realidade e a vida acontecia. Jesus aconselhava a não ter acúmulos e nem bens em excesso, que não deixa ser feliz plenamente.
''Quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova'', explica o Papa no Ângelus deste domingo, dia 8. O Papa Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia e destacou “as palavras de Jesus sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas" - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
"Não se trata de um elogio ao desempenho, mas pelo contrário, ouvindo o convite de Jesus dizer: ‘Não temais, pequeno rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino’, o nosso coração abre-se a uma esperança que ilumina e transforma a vida. A porta obscura do tempo, do futuro, encontra-se aberta de par em par’", disse - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
O Papa frisou que "quem tem esperança vive de um modo diferente, pois foi lhe dada uma vida nova”. E explicou que "no Evangelho de hoje, Jesus, através das três parábolas, ilustra a expectativa da realização da 'jubilosa esperança': a sua vinda. Ela deve impulsionar ainda mais a uma vida intensa, cheia de boas obras” - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
“Vendam os seus bens e deem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça o corrói”. É um convite a usar as coisas sem egoísmo, sede de poder ou domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor, sublinhou Bento XVI - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
E ressaltando a lógica do amor, o Santo Padre lembrou os santos que se celebrarem nesta semana. Pessoas que souberam viver a sua vida em Deus. Neste domingo (08), a Igreja recorda São Domingos de Gusmão, fundador no século XIII da Ordem Dominicana, que desempenha a missão de educar a sociedade sobre a verdade da fé, preparando-se ao estudo e à oração. O Papa lembrou também que, no próximo dia 10, a Igreja celebra o Santo Diácono Lourenço, mártir do Século III; e Santa Clara de Assis, no dia 11, que prosseguindo a obra franciscana, funda a Ordem das Clarissas.
Bento XVI recordou que a Igreja celebrará também dois mártires que partilharam o mesmo destino em Auschwitz. Trata-se da carmelita Santa Teresa Bendita da Cruz (Edith Stein), no dia 09, e São Maximiliano Maria Kolbe, no dia 14 próximo, sacerdote franciscano fundador da Milícia de Maria Imaculada. "Ambos viveram o tempo obscuro da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945), sem perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor", destacou - notícia tirada do site www.cancaonova.com em 08-08-2010.
Com estas palavras do Papa, somos encorajados a ser cristãos autênticos e não de carteirinha, que pensam que são mais que os outros e atrapalham os outros a entrar no Reino de Deus. Este é de todos, principalmente dos pobres, doentes e excluídos da nossa sociedade, da nossa Igreja e da nossa comunidade, que se isolam nos seu “pseudo-julgamentos”, aniquilando iniciativas, vocações e vontades de trabalhar para o bem comum.
Jesus é o Senhor. E que fiquemos unidos a Ele na vigilância das nossas ações de caridade que leva vida abundante para todos. Amém!
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
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Canção Nova
Texto pensado, produzido e escrito em 08 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Jesus nos dá uma missão
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
A liturgia nos insere no mistério de Deus e, ao mesmo tempo, somos agraciados por Ele para termos coragem de assumir a missão de levar a todos a Boa Notícia. Ela deve ser anunciada com coragem e acompanhada pelo nosso Testemunho de Vida.
A Ascensão do Senhor é um acontecimento. É o último momento de Jesus no mundo junto aos apóstolos. É a volta de Cristo ao Pai. Ele foi fiel e cumpriu a vontade de Deus, dando-nos a salvação. Cabe a nós aceitá-Lo e tomar posse desse grande presente.
Aqui, na Ascensão de Jesus, a comunidade tem a resposta da segunda vinda de Cristo, fica na expectativa e em Missão. Quando Jesus subia, os anjos de Deus nos chamam atenção e nos dizem: esse Jesus que subiu virá na glória e com poder para julgar a todos conforme as obras que fizemos. Não é preciso saber a data desta Sua volta, mas sim o que devemos fazer para que o Reino de Deus transpareça e que um dia Deus possa voltar.
Agora, a missão dos discípulos e nossa vai até os confins da terra. Não terá limite e barreira para Deus. Que Ele seja conhecido e vivido na nossa vida de escuta e de prática da Palavra que salva.
O Espírito Santo vem. É Ele que dá força ao testemunho dos apóstolos, como hoje. Se nós estivermos sozinhos, não fazemos nada, mas em comunidade, com a força do Espírito Santo, somos animados a mudar as estruturas injustas que não deixam a vida acontecer para todos (Cf. At 1, 1-11).
É uma festa e nos enche de alegria ver Jesus indo para o céu, onde um dia estaremos também lá. Porém, não podemos ficar nesse êxtase, mas colocarmos em “estado permanente de missão”, sempre a caminho, porque temos muito para fazer e realizar aqui. Há muitas estruturas de morte que devem ser transformadas em vida nova.
Agora, o Mistério Pascal está completo (Paixão... Ressurreição... Ascensão... e Pentecostes...). O céu é um estar com Deus. Os 40 dias que Jesus ficou depois da sua Ressurreição é um numero simbólico. Significa um tempo necessário de preparação para que os apóstolos possam abraçar a missão.
Ascensão é um convite para nós seguirmos os passos de Jesus. Olhando para o futuro, nós colocamos os pés no presente para realizar o projeto de salvação da humanidade que não conhece Cristo. Se conhecermos Cristo, nós somos livres. O Espírito Santo e a Igreja vão dar impulso para a difusão da mensagem de Cristo a todas as gentes (Cf. Ef 1, 17-23).
O Evangelho de Lucas termina com o episódio da ASCENSÃO (Lc 24, 46-53). Na despedida, Jesus define a MISSÃO dos discípulos no mundo. Ao contrário dos "Atos", Ressurreição, Aparições e Ascensão são colocadas aqui, em Betânia, no mesmo Dia da Páscoa, o que parece mais correto do ponto de vista teológico: Ressurreição e Ascensão são apenas formas humanas de falar da passagem da morte à vida definitiva junto de Deus.
Assim, somos movidos pela esperança, somos encorajados pelas Palavras de Cristo que vive para sempre. A alegria do serviço se dá na disponibilidade de trabalhar incansavelmente para que o Reino Deus seja implantado no nosso meio. Que cada cristão seja despojado, viva o espírito fraterno numa convivência harmoniosa em busca do bem comum. Que ninguém fique excluído da mesa da vida que vem da Palavra de Deus e da Eucaristia. Esta nos compromete a transformar o mundo e a cristianizá-lo para formarmos uma a Grande Família de Deus.
A Igreja nos exorta: precisamos difundir a Palavra de Deus por todos os meios possíveis. Não podemos segurar a Palavra de Deus. Ela deve ser anunciada sempre. Que a comunicação seja a onda que não fique parada, mas que esteja ao alcance de todos. O Apóstolo Paulo, considerado um dos maiores comunicadores do Cristianismo, revela na Carta aos Romanos (Cap. 10), que comunicar é a condição para que as pessoas creiam.
A Igreja Católica diz que o primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações que está unificando a humanidade, transformando-a, como se costuma dizer, em uma aldeia global (Cf. JOÃO PAULO II, Redemptor Missio. Encíclica sobre a validade permanente do mandato missionário, n. 37).
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
A liturgia nos insere no mistério de Deus e, ao mesmo tempo, somos agraciados por Ele para termos coragem de assumir a missão de levar a todos a Boa Notícia. Ela deve ser anunciada com coragem e acompanhada pelo nosso Testemunho de Vida.
A Ascensão do Senhor é um acontecimento. É o último momento de Jesus no mundo junto aos apóstolos. É a volta de Cristo ao Pai. Ele foi fiel e cumpriu a vontade de Deus, dando-nos a salvação. Cabe a nós aceitá-Lo e tomar posse desse grande presente.
Aqui, na Ascensão de Jesus, a comunidade tem a resposta da segunda vinda de Cristo, fica na expectativa e em Missão. Quando Jesus subia, os anjos de Deus nos chamam atenção e nos dizem: esse Jesus que subiu virá na glória e com poder para julgar a todos conforme as obras que fizemos. Não é preciso saber a data desta Sua volta, mas sim o que devemos fazer para que o Reino de Deus transpareça e que um dia Deus possa voltar.
Agora, a missão dos discípulos e nossa vai até os confins da terra. Não terá limite e barreira para Deus. Que Ele seja conhecido e vivido na nossa vida de escuta e de prática da Palavra que salva.
O Espírito Santo vem. É Ele que dá força ao testemunho dos apóstolos, como hoje. Se nós estivermos sozinhos, não fazemos nada, mas em comunidade, com a força do Espírito Santo, somos animados a mudar as estruturas injustas que não deixam a vida acontecer para todos (Cf. At 1, 1-11).
É uma festa e nos enche de alegria ver Jesus indo para o céu, onde um dia estaremos também lá. Porém, não podemos ficar nesse êxtase, mas colocarmos em “estado permanente de missão”, sempre a caminho, porque temos muito para fazer e realizar aqui. Há muitas estruturas de morte que devem ser transformadas em vida nova.
Agora, o Mistério Pascal está completo (Paixão... Ressurreição... Ascensão... e Pentecostes...). O céu é um estar com Deus. Os 40 dias que Jesus ficou depois da sua Ressurreição é um numero simbólico. Significa um tempo necessário de preparação para que os apóstolos possam abraçar a missão.
Ascensão é um convite para nós seguirmos os passos de Jesus. Olhando para o futuro, nós colocamos os pés no presente para realizar o projeto de salvação da humanidade que não conhece Cristo. Se conhecermos Cristo, nós somos livres. O Espírito Santo e a Igreja vão dar impulso para a difusão da mensagem de Cristo a todas as gentes (Cf. Ef 1, 17-23).
O Evangelho de Lucas termina com o episódio da ASCENSÃO (Lc 24, 46-53). Na despedida, Jesus define a MISSÃO dos discípulos no mundo. Ao contrário dos "Atos", Ressurreição, Aparições e Ascensão são colocadas aqui, em Betânia, no mesmo Dia da Páscoa, o que parece mais correto do ponto de vista teológico: Ressurreição e Ascensão são apenas formas humanas de falar da passagem da morte à vida definitiva junto de Deus.
Assim, somos movidos pela esperança, somos encorajados pelas Palavras de Cristo que vive para sempre. A alegria do serviço se dá na disponibilidade de trabalhar incansavelmente para que o Reino Deus seja implantado no nosso meio. Que cada cristão seja despojado, viva o espírito fraterno numa convivência harmoniosa em busca do bem comum. Que ninguém fique excluído da mesa da vida que vem da Palavra de Deus e da Eucaristia. Esta nos compromete a transformar o mundo e a cristianizá-lo para formarmos uma a Grande Família de Deus.
A Igreja nos exorta: precisamos difundir a Palavra de Deus por todos os meios possíveis. Não podemos segurar a Palavra de Deus. Ela deve ser anunciada sempre. Que a comunicação seja a onda que não fique parada, mas que esteja ao alcance de todos. O Apóstolo Paulo, considerado um dos maiores comunicadores do Cristianismo, revela na Carta aos Romanos (Cap. 10), que comunicar é a condição para que as pessoas creiam.
A Igreja Católica diz que o primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações que está unificando a humanidade, transformando-a, como se costuma dizer, em uma aldeia global (Cf. JOÃO PAULO II, Redemptor Missio. Encíclica sobre a validade permanente do mandato missionário, n. 37).
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Há uma realidade que passa...
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez, vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. Nossa alma é imortal.
Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgimos para ficar definitivamente na presença de Deus. Este é bom, justo juiz e nos dá a recompensa final. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e ficam desmerecendo o valor salvífico de Cristo. Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos a amar a Deus e a nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu.
Fazer que a vida dependa das realidades passageiras é uma tolice, adverte Bento XVI. Ao presidir ao meio-dia a Oração do Ângelus dominical no dia 1º de agosto, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI comentou o Evangelho do dia. Para ele, depender das realidades passageiras, como o poder, o prazer e os bens materiais, é uma tolice. É necessário sim a aquisição de um "coração sábio" que olhe as realidades eternas a exemplo dos santos (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
Depois de recordar alguns dos santos que a Igreja recorda nestes dias, como São Ignácio de Loyola, São Alfonso Maria de Ligório, São João Maria Vianney e São Eusébio, o Papa explicou que estes santos tiveram em comum a luta para "as almas e servir à Igreja com os respectivos carismas, contribuindo para renová-la e enriquecê-la". "Esses homens adquiriram um coração sábio, acumulando o que não se corrompe e descartando o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros. Escolhendo Deus, possuíram tudo o que foi necessário, saboreando desde a vida terrena à eternidade", assinalou o Sumo Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
Referindo-se ao Evangelho do último domingo, o Santo Padre explicou que o rico que acumula bens é a quem Deus adverte que "esta noite lhe pedirá a vida". É aquele homem que "não quer perceber, a partir da experiência das coisas visíveis, que nada dura para sempre, mas que tudo passa: a juventude e a força física, a comodidade assim como as posições de poder" (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
"Fazer com que a própria vida dependa das realidades passageiras é tolice. O homem que confia no Senhor não teme as adversidades da vida e nem a realidade inevitável da morte: é o homem que adquiriu um coração sábio, como os santos", enfatizou o Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
O Papa sempre nos orienta com a firmeza da fé e na caridade para que fiquemos firmes na doutrina, na fração do pão e na união com os irmãos na fé. Com estas palavras do Papa, somos direcionados a refletir que o acúmulo de bens em demasia, o poder e as vontades egoístas humanas, que são passageiras, não trazem nenhuma felicidade e sim apreensão e insegurança. Se quisermos ser livres, precisamos estar em comunhão plena com Deus e com as pessoas em um vínculo de paz, de justiça, de ajuda mútua, na fraternidade e solidariedade.
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010
ACESSE
www.acidigital.com
www.arquidiamantina.org.br
jbscteologo@gmail.com
Nós não somos eternos na terra. Aqui morremos uma vez, vamos estar nas mãos de Deus e ninguém pode tocá-las. Esta existência é única para nós e não adianta achar que vamos voltar para esta realidade terrena novamente. Jesus, com sua morte e ressurreição, e pelos seus méritos, nos salvou. Nossa alma é imortal.
Quando morremos, voltamos para Deus e, no último dia, ressurgimos para ficar definitivamente na presença de Deus. Este é bom, justo juiz e nos dá a recompensa final. Não podemos perder tempo com ideologias e filosofias que mesclam esta realidade humana e ficam desmerecendo o valor salvífico de Cristo. Jesus nos salvou plenamente e o que nós precisamos fazer é acreditar nisso e tomar posse desta verdade. Somos peregrinos na terra e aprendemos a amar a Deus e a nossos irmãos como todos que precisam de nós. A nossa morada definitiva é o céu.
Fazer que a vida dependa das realidades passageiras é uma tolice, adverte Bento XVI. Ao presidir ao meio-dia a Oração do Ângelus dominical no dia 1º de agosto, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o Papa Bento XVI comentou o Evangelho do dia. Para ele, depender das realidades passageiras, como o poder, o prazer e os bens materiais, é uma tolice. É necessário sim a aquisição de um "coração sábio" que olhe as realidades eternas a exemplo dos santos (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
Depois de recordar alguns dos santos que a Igreja recorda nestes dias, como São Ignácio de Loyola, São Alfonso Maria de Ligório, São João Maria Vianney e São Eusébio, o Papa explicou que estes santos tiveram em comum a luta para "as almas e servir à Igreja com os respectivos carismas, contribuindo para renová-la e enriquecê-la". "Esses homens adquiriram um coração sábio, acumulando o que não se corrompe e descartando o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros. Escolhendo Deus, possuíram tudo o que foi necessário, saboreando desde a vida terrena à eternidade", assinalou o Sumo Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
Referindo-se ao Evangelho do último domingo, o Santo Padre explicou que o rico que acumula bens é a quem Deus adverte que "esta noite lhe pedirá a vida". É aquele homem que "não quer perceber, a partir da experiência das coisas visíveis, que nada dura para sempre, mas que tudo passa: a juventude e a força física, a comodidade assim como as posições de poder" (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
"Fazer com que a própria vida dependa das realidades passageiras é tolice. O homem que confia no Senhor não teme as adversidades da vida e nem a realidade inevitável da morte: é o homem que adquiriu um coração sábio, como os santos", enfatizou o Pontífice (Fonte: www.acidigital.com recebido do e-mail diocese@arquidimantina.org.br em 02-08-2010).
O Papa sempre nos orienta com a firmeza da fé e na caridade para que fiquemos firmes na doutrina, na fração do pão e na união com os irmãos na fé. Com estas palavras do Papa, somos direcionados a refletir que o acúmulo de bens em demasia, o poder e as vontades egoístas humanas, que são passageiras, não trazem nenhuma felicidade e sim apreensão e insegurança. Se quisermos ser livres, precisamos estar em comunhão plena com Deus e com as pessoas em um vínculo de paz, de justiça, de ajuda mútua, na fraternidade e solidariedade.
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 03 de agosto de 2010
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Vocação é um chamado para transformar o mundo
por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com
Deus chama sempre e Jesus nos envia para onde as pessoas mais precisam de ajuda. O mundo espera de nós uma resposta aos desafios da contemporaneidade. Jesus, sendo Deus, nos chama para seguir os seus passos. Nada fica despercebido por Ele. Para que a nossa resposta seja livre e autentica, precisamos escutar o Mestre que nos fala pelos acontecimentos, pela nossa vida, pela oração e vivência comunitária.
Há um grito do povo por justiça, solidariedade, fraternidade e respeito à dignidade humana. Deus precisa de nós para mudar este mundo que precisa conhecer verdadeiramente Cristo. A vocação é um dom de Deus, é um chamado que exige, uma resposta, uma ação concreta. Quem chama e nos capacita para a missão é Deus. A nós, cabe apenas responder SIM ou NÃO ao seu chamado.
Porém, antes de nos pedir alguma coisa, Deus dá a existência, os dons, os talentos e a liberdade, aspectos que nos fazem imagem e semelhança de d’Ele. A vida é o primeiro chamado, um dom que deve ser preservado e defendido por todos. “Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, antes do teu nascimento, te conhecia e te consagrei... para ser meu profeta entre as nações, te escolhi” (Jr 1, 5).
Outra vocação é a de ser filhos de Deus pelo Batismo e, através d’Ele, Deus nos chama a ser profetas, sacerdotes e reis, a ser sinal de sua Presença no meio do mundo. A partir disso, somos templos vivos do Espírito Santo, isto é, a sermos templos vivos onde habita o próprio Deus. Por causa disso, somos chamados a sermos santos. Se o mundo vai mal é porque o homem ainda não quer viver esta graça tão importante na vida dele. Fica no egoísmo, nos atos maus e produz a morte em todo sentido.
Há chamados para ser família, ser consagrados ou sacerdote de Cristo para atualizar o mistério salvífico de Cristo na humanidade. O padre é alguém que é tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço a este mesmo povo nas coisas que se referem a Deus. Cabe a ele servir, governar e defender a comunidade; ensinar a comunidade; ajudar a comunidade a se santificar; e alimentar a comunidade com a Palavra de Deus e os sacramentos.
Ele é responsável por criar a comunidade e deve estar pronto para dar a vida pelo seu povo. O padre continua os gestos e as atitudes de Jesus, é um promotor e lutador pela paz. A Eucaristia acontece e a Palavra de Deus se difunde na voz do padre.
Na Igreja Católica do Ocidente, somente os solteiros podem ser padres. Isso os torna mais disponíveis a Deus e à comunidade, podendo dedicar com maior zelo pastoral aos que mais precisam no mundo, como os doentes, os pobres, os indefesos, as crianças, os jovens, os idosos, e assim serem defensores dos direitos humanos para todos.
Que Deus possa abençoar e ajudar a todos e principalmente os padres que são mensageiros de Deus na família, no trabalho, na comunidade e no mundo. Amém!
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 1º de agosto de 2010
jbscteologo@gmail.com
Deus chama sempre e Jesus nos envia para onde as pessoas mais precisam de ajuda. O mundo espera de nós uma resposta aos desafios da contemporaneidade. Jesus, sendo Deus, nos chama para seguir os seus passos. Nada fica despercebido por Ele. Para que a nossa resposta seja livre e autentica, precisamos escutar o Mestre que nos fala pelos acontecimentos, pela nossa vida, pela oração e vivência comunitária.
Há um grito do povo por justiça, solidariedade, fraternidade e respeito à dignidade humana. Deus precisa de nós para mudar este mundo que precisa conhecer verdadeiramente Cristo. A vocação é um dom de Deus, é um chamado que exige, uma resposta, uma ação concreta. Quem chama e nos capacita para a missão é Deus. A nós, cabe apenas responder SIM ou NÃO ao seu chamado.
Porém, antes de nos pedir alguma coisa, Deus dá a existência, os dons, os talentos e a liberdade, aspectos que nos fazem imagem e semelhança de d’Ele. A vida é o primeiro chamado, um dom que deve ser preservado e defendido por todos. “Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, antes do teu nascimento, te conhecia e te consagrei... para ser meu profeta entre as nações, te escolhi” (Jr 1, 5).
Outra vocação é a de ser filhos de Deus pelo Batismo e, através d’Ele, Deus nos chama a ser profetas, sacerdotes e reis, a ser sinal de sua Presença no meio do mundo. A partir disso, somos templos vivos do Espírito Santo, isto é, a sermos templos vivos onde habita o próprio Deus. Por causa disso, somos chamados a sermos santos. Se o mundo vai mal é porque o homem ainda não quer viver esta graça tão importante na vida dele. Fica no egoísmo, nos atos maus e produz a morte em todo sentido.
Há chamados para ser família, ser consagrados ou sacerdote de Cristo para atualizar o mistério salvífico de Cristo na humanidade. O padre é alguém que é tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço a este mesmo povo nas coisas que se referem a Deus. Cabe a ele servir, governar e defender a comunidade; ensinar a comunidade; ajudar a comunidade a se santificar; e alimentar a comunidade com a Palavra de Deus e os sacramentos.
Ele é responsável por criar a comunidade e deve estar pronto para dar a vida pelo seu povo. O padre continua os gestos e as atitudes de Jesus, é um promotor e lutador pela paz. A Eucaristia acontece e a Palavra de Deus se difunde na voz do padre.
Na Igreja Católica do Ocidente, somente os solteiros podem ser padres. Isso os torna mais disponíveis a Deus e à comunidade, podendo dedicar com maior zelo pastoral aos que mais precisam no mundo, como os doentes, os pobres, os indefesos, as crianças, os jovens, os idosos, e assim serem defensores dos direitos humanos para todos.
Que Deus possa abençoar e ajudar a todos e principalmente os padres que são mensageiros de Deus na família, no trabalho, na comunidade e no mundo. Amém!
Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.
Texto pensado, produzido e escrito em 1º de agosto de 2010
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