ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A nossa casa permanente é a do céu

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Evangelho Segundo São Mateus 8, 18-22

Vendo Jesus em torno de si, uma grande multidão decidiu passar à outra margem. Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse:

- Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.

Respondeu-lhe Jesus:

- As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.

Um dos discípulos disse-lhe:

- Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.

Jesus, porém, respondeu-lhe:

- Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.



Queridos irmãos e irmãs, somos a Igreja que se faz presente no mundo na caridade e na ajuda mútua. Onde houver um irmão em necessidade, tanto de ajuda material ou espiritual, devemos estar prontos para oferecer a nossa contribuição solidária e fraterna a eles. Jesus, o Nosso Senhor e Salvador, Ele deu grande exemplo.

Mesmo sendo filho de Deus, não quis as pompas e regalias do mundo para a sua missão. Ele estava pronto para tudo e para todos. Não ficava fechado a grupos religiosos, políticos e sociais. Estava aberto a todos que precisavam da boa notícia da salvação que traz vida em abundância. Não é privilégio ter uma vida digna, mas sem opulência, sem desperdício e nem arrogância nos serviços pastorais, tantos de leigos como dos pastores. A mesa da Eucaristia é uma lição de humildade e serviço. O mesmo corpo de Cristo alimenta os ricos, os pobres, os fracos e doentes.

Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787), bispo e doutor da Igreja


8º Discurso para a Novena de Natal

O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Deus é a Sua própria riqueza, porque é o bem infinito. [...] Este Deus tão rico fez-Se pobre ao tornar-Se homem, a fim de nos enriquecer a nós, miseráveis pecadores. É o ensinamento muito claro do apóstolo Paulo: “De tão rico que era, Jesus tornou-Se pobre para vos tornar ricos pela Sua pobreza” (2 Co 8, 9). Como?! Um Deus [...] chegar ao ponto de Se tornar pobre? Com que intenção? Tentemos compreendê-la.

Os bens terrenos não passam de terra e lama; mas esta lama cega de tal modo os homens, que eles deixam de discernir os verdadeiros bens. Antes da vinda de Jesus Cristo, o mundo estava repleto de trevas, porque cheio de pecados: “Toda a carne havia pervertido a sua conduta” (Gn 6, 12). Ou seja: os homens tinham obscurecido em si a lei natural gravada no seu espírito por Deus; viviam como animais, preocupados apenas em obter prazeres e bens terrenos, e totalmente indiferentes aos bens eternos. Foi por um efeito da misericórdia divina que o Filho de Deus veio dissipar essas profundas trevas: “Sobre aqueles que habitavam a região da sombra da morte, uma luz resplandeceu” (Is 9, 1) [...]

Mas este divino mestre quis instruir-nos não apenas pela palavra, mas também, e, sobretudo, pelos exemplos da Sua vida. “A pobreza”, afirma São Bernardo, “estava ausente do céu; encontrava-se apenas na Terra. Infelizmente o homem não conhecia o seu preço e, à partida, não a procurava. Para torná-la preciosa aos nossos olhos e digna de todos os nossos desejos, que fez o Filho de Deus? Desceu do céu à Terra e escolheu-a como companheira de toda a Sua vida.

Assim, ao refletir este Evangelho de Mateus e a homilia de Santo Afonso de Ligório, constatamos que é muitas vezes difícil de entender essa passagem do Evangelho em que Jesus nos exorta para dar atenção à nossa vida, pois o capitalismo, o consumismo e o materialismo nos deixam cegos e ávidos por riquezas em demasia, por prestígios e fama a qualquer preço e assim ficamos insensíveis às necessidades dos outros.

Ficamos presos por falsas premissas e paradigmas que não combinam com a do Nosso Cristo. Se formos cristãos porque cremos Nele, convertamo-nos a Ele de todo coração e de todo o nosso ser. Não podemos nos contentar com uma vida medíocre, de mãos vazias do bem, sem interesse para aqueles que estão gritando pela nossa ajuda.

Há muitos marginalizados e que quase passam despercebidos no nosso coração e fechamos a eles. Peçamos a Deus um coração de carne semelhante ao de Deus, um coração que saia raios de amor e misericórdia para todos. Quando uma pessoa consegue ver Deus como é, sem nenhuma máscara ou hipocrisia religiosa, então seremos restaurados na sua graça redentora.

Temos que pedir a Jesus que nos transforme e que sejamos um diferencial para todos para que haja mais seguidores Dele com disposição e sem se misturar na ganância do ter. Cada pão que vem à nossa mesa para nos alimentar sai do chão sofrido do nosso povo, herói do campo, que é desvalorizado pelo seu trabalho e, muitas vezes, explorado quando ele propõe vender as suas mercadorias para saciar a fome da sociedade moderna e contemporânea.

Que o Reino de cristãos se faça serviço e que agradecemos a Deus por tudo que Ele nos dá, sem nós merecermos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de junho de 2011

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Música se transforma em hino de confiança em Deus, afirma Bento XVI

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A pessoa humana tem a capacidade de transcender a Deus na oração, na escuta da Palavra, no ouvir da música e na manifestação das coisas criadas até nós. Tudo fala de Deus, pois Ele é autor de tudo que criou. Nós devemos cuidar de tudo, ser participantes e ajudá-lo a ser melhor. Devemos derrubar as barreiras do egoísmo da nossa vida, pois elas não permitem a nossa aproximação com todos. Deus se manifesta onde há o amor, o diálogo, a concórdia e o perdão mútuo.

O presidente da Hungria, Pál Schmitt, ofereceu um concerto ao papa Bento XVI, na Sala Paulo VI, no Vaticano. O evento, no qual foram interpretadas três peças do compositor e pianista húngaro Ferenc Liszt aconteceu por ocasião do bicentenário do nascimento do músico e pela Presidência de turno da Hungria no Conselho da União Europeia. Bento XVI comentou o concerto afirmando que Liszt “é um dos maiores pianistas de todos os tempos”. Entre as peças interpretadas, o Salmo 13 de Liszt, sobre o qual o papa disse: “o grande músico húngaro o rezou mais que o compôs, ou melhor, o rezou antes de o compor”. “O Salmo foi, de fato, composto durante um período de intensa reflexão espiritual do compositor húngaro do século XIX que”, recordou Bento XVI, “recebeu as ordens menores”. O papa falou sobre a passagem em que o homem está rezando, é assediado pelo inimigo e Deus parece estar ausente (www.cancaonova.com).

Na oração, percebe-se a angústia da frase repetida inúmeras vezes: “até quando, Senhor?”. “Mas Deus não abandona”. O salmista sabe disso e também o sabe Liszt, um homem de fé. “Da angústia nasce uma súplica plena de confiança, que termina em alegria”, explica o santo padre. “A música se transforma”, prosseguiu o pontífice, “em um hino pleno de confiança em Deus, que não trai jamais, que não abandona jamais, que não nos deixa jamais sós (www.cancaonova.com).

Deus está presente na nossa história humana no mundo. Quando tudo parece estar destruído aí surge a esperança de vida. As flores, as obras lindas e a vida participam da grande orquestra que é a criação. Tudo louva a Deus e ainda nos deixa admirado na sua grandeza. O espírito se eleva e o corpo se alimenta da beleza que Deus nos propicia. A vida acontece na medida em que celebramos o amor nas relações humanas e afetivas. Cada um de nós deve tomar consciência de que podemos mudar o nosso redor se formos coerentes na fé que professamos. Cristo confia em cada um de nós na missão de evangelizar e converter o mundo para o bem!

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 29 de maio de 2011

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Papa: jugo de Cristo é suave, mas exigente

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs...

A liturgia nos coloca dentro do mistério pascal de Cristo e Ele sempre nos acolhe com o coração aberto e cheio de amor. Do seu peito abeto pela lança jorrou água e sangue. Esta é a prova maior do amor Dele por nós. Jesus derramou todo o seu sangue para salvar a humanidade decaída pelo pecado. O pecado é o nosso afastamento de Deus e ele nos deixa na escuridão, no desamor e na anti-comunhão com Ele e com todos os irmãos e irmãs de comunidade.

Deus nos amou primeiro e sempre nos quer juntos Dele. Ele nos escolheu com o amor e predileção. Somos um povo abençoado por Ele (Cf. Dt 7, 6-11). Deus nos amou primeiro e nos fez participantes desse amor que faz a gente amar os outros na mesma medida de Deus. Quem ama Deus deve necessariamente amar o próximo como a ti mesmo. Podemos amar na medida em que mergulhamos no amor de Deus. Não há perigo de errar ou ficar no desamor, se estiver em intimidade com Deus sempre (cf. 1 Jo 4,7-16).



CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 30 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI recordou a 41 novos arcebispos que o jugo de Cristo é de amizade, mas também é exigente e nos forma, nesta quarta-feira, ao celebrar a Missa na festividade dos santos Pedro e Paulo na Basílica de São Pedro. Todo ano, nesta festa, os novos arcebispos da Igreja (ou os que já eram arcebispos, mas que não foram designados a novas arquidioceses) recebem o pálio (uma faixa circular que carregarão sobre os ombros), sinal de comunhão com o papa.

Mas ontem a celebração era ainda mais importante, já que o santo padre estava comemorando o 60º Aniversário da sua Ordenação Sacerdotal. Depois de uma cálida reflexão sobre o seu sacerdócio e as lições de seis décadas, ele se centrou nas palavras de Cristo. “Já não vos chamo servos, mas amigos” e voltou a dirigir-se àqueles que recebiam o pálio.

Brasil e Estados Unidos são as nações que têm o maior número de arcebispos, sete e quatro, respectivamente, ainda que os dos EUA sejam mexicanos nativos. O pálio, disse o papa, “nos recorda, em primeiro lugar, o jugo suave que Cristo colocou sobre nós. O jugo de Cristo é idêntico à sua amizade. É um jugo de amizade e é um 'jugo suave', mas também é exigente, e nos forma. É o jugo da sua vontade, que é uma vontade de verdade e de amor”.

O santo padre destacou que o pálio é feito de lã. “Isso nos recorda que o próprio pastor se converteu em um cordeiro, por amor a nós”. “Recorda-nos que Cristo atravessou as montanhas e os desertos, nos quais a sua ovelha, a humanidade, havia se perdido”, disse. Recorda-nos que ele tomou a ovelha, a humanidade, a mim, sobre os seus ombros para nos levar para casa. E acrescentou. “Recorda-nos que também nós, como pastores ao seu serviço, temos de levar outros, carregando-os em nossos ombros e conduzindo-os a Cristo” (www.zenit.org).

Assim, queridos irmãos e irmãs, orientados pelas palavras do nosso papa Bento XVI, podemos ouvir a voz do supremo Pastor Jesus. Ele nos carrega nos ombros quando estamos cansados e fatigados pelas lutas da vida. Jesus cuida de nós, porque o seu jugo é leve e suave, mas exigente, pois pede de nós coerência de vida e a prática do amor solidário que leva o outro a crescer na dignidade de filhos e filhas amadas de Deus Pai (cf. Mt 11, 25-30). Somos livres e é por isso que podemos dar o sim a Jesus de modo pleno e incondicional. Isso tudo porque Cristo demonstrou o seu amor misericordioso a humanidade a toda.

Celebrar a Festa do Sagrado Coração de Jesus é estar intimamente ligado a Ele na escuta da sua palavra, na participação da Eucaristia e na prática da caridade aos que mais precisam de nossa ajuda. Não permita nunca ausentar desse amor que cuida e zela pela nossa integridade. Jesus é um Deus presente que caminha na nossa história.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Papa indica amizade com Jesus como "programa de vida sacerdotal"

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vocação é um chamado especial de Deus à pessoa. Ela responde com disponibilidade para uma missão. Ninguém pode deixar de responder, pois corre o perigo de viver solitário e sem alegria na vida. A vida se faz na doação e no serviço aos pobres e desvalidos da sociedade. Deus nos chama a estar com ele na oração, na vida missionária e comunitária. O sacerdócio tem a dimensão criptologia e eclesial. É Cristo que dá o selo e a graça de poder a pessoa a trabalhar com disposição na evangelização dos povos. O nosso papa fez 60 anos de sacerdócio na obediência a Cristo que é supremo pastor. Ele segue firme na direção da Igreja a ele confiada e tem a assistência do Espírito Santo.

A Santa Missa em comemoração aos 60 anos da Ordenação Sacerdotal de Bento XVI foi presidida pelo sumo pontífice na manhã desta quarta-feira, 29 de junho de 2011, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica de São Pedro. Ao longo da cerimônia, também houve a entrega do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos nomeados ao longo do último ano, entre os quais sete brasileiros.

O papa centrou sua homilia em torno da expressão "Já não vos chamo servos, mas amigos" (Cf. Jo 15, 15). Segundo o ordenamento litúrgico do tempo de sua Ordenação, essas palavras eram ditas pelo bispo ao final da cerimônia e significavam a explícita concessão aos novos sacerdotes do mandato de perdoar os pecados (www.cancaonova.com).



“‘Já não sois servos, mas amigos’: nesta frase está encerrado o programa inteiro de uma vida sacerdotal”, destacou. Ele disse que tal expressão gera uma grande alegria interior, mas, ao mesmo tempo, na sua grandeza, pode fazer o sacerdote sentir ao longo dos decênios calafrios com todas as experiências da própria fraqueza e da bondade inexaurível de Deus. "Senti-me impelido a dizer-vos uma palavra de esperança e encorajamento; uma palavra, amadurecida na experiência, sobre o fato que o Senhor é bom. Mas esta é, sobretudo, uma hora de gratidão: gratidão ao Senhor pela amizade que me concedeu e que deseja conceder a todos nós. Gratidão às pessoas que me formaram e me acompanharam. E, subjacente a tudo isto, a oração para que um dia o Senhor na sua bondade nos acolha e faça contemplar a sua glória”, expressou-se (www.cancaonova.com).

"O que é verdadeiramente a amizade?", questionou. E respondeu: "A amizade é uma comunhão do pensar e do querer. [...] Ele conhece-me pelo nome. Não sou um ser anônimo qualquer, na infinidade do universo. Conhece-me de modo muito pessoal. E eu? Conheço-O a Ele? A amizade que Ele me dedica pode apenas traduzir-se em que também eu O procure conhecer cada vez melhor".

Segundo o pontífice, a amizade não é apenas conhecimento, mas, sobretudo, comunhão do querer. "Significa que a minha vontade cresce rumo ao 'sim' da adesão à d’Ele. Na amizade, a minha vontade, crescendo, une-se à d’Ele: a sua vontade torna-se a minha e é precisamente assim que me torno de verdade eu mesmo".

Essa expressão de Jesus sobre a amizade está no contexto do discurso sobre a videira, imagem que alude à tarefa dada aos discípulos - "Eu vos destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça" (Jo 15, 16). Por isso, a primeira tarefa dada aos discípulos, aos amigos, é pôr-se a caminho: "Sair de si mesmo e ir ao encontro dos outros. O Senhor exorta-nos a superar as fronteiras do ambiente onde vivemos e levar ao mundo dos outros o Evangelho, para que permeie tudo e, assim, o mundo se abra ao Reino de Deus", afirmou (www.cancaonova.com).

O bispo de Roma explicou que o fruto que o Senhor espera de nós é como o vinho, imagem do amor no discurso sobre a videira. No entanto, advertiu que o Antigo Testamento recorda que o vinho esperado das uvas boas é imagem da justiça, que existe em uma vida vivida segundo a lei de Deus.

E não digamos que esta é uma visão veterotestamentária, já superada. Não! Isto permanece sempre verdadeiro. O autêntico conteúdo da Lei é o amor a Deus e ao próximo. Este duplo amor, porém, não é qualquer coisa simplesmente doce; traz consigo o peso da paciência, da humildade, da maturação na educação e assimilação da nossa vontade à vontade de Deus, à vontade de Jesus Cristo, o Amigo. Só deste modo, tornando verdadeiro e reto todo o nosso ser, é que o amor se torna também verdadeiro, só assim é um fruto maduro.

A sua exigência intrínseca, ou seja, a fidelidade a Cristo e à sua Igreja requer sempre que se realize também no sofrimento. É precisamente assim que cresce a verdadeira alegria. No fundo, a essência do amor, do verdadeiro fruto, corresponde à palavra relativa ao pôr-se a caminho, ao ir: amor significa abandonar-se, dar-se; leva consigo o sinal da cruz (www.cancaonova.com).

O papa recordou, ao impor o pálio aos arcebispos metropolitanos nomeados depois da última festa dos Apóstolos, que esse significa, em primeiro lugar, o jugo suave de Cristo que é colocado aos ombros dos Pastores. Assim, para nós, é, sobretudo, o jugo de introduzir outros na amizade com Cristo e de estar à disposição dos outros, de cuidarmos deles como Pastores. [...] Recorda-nos que podemos ser Pastores do seu rebanho, que continua sempre a ser d’Ele e não se torna nosso. [...] Por fim, o pálio significa também, de modo muito concreto, a comunhão dos Pastores da Igreja com Pedro e com os seus sucessores: significa que devemos ser Pastores para a unidade e na unidade, e que só na unidade, de que Pedro é símbolo, guiamos verdadeiramente para Cristo (www.cancaonova.com).

Assim, podemos dizer que o cristão não é uma pessoa que se acomoda e fica inerte no mundo, mas é sobretudo uma pessoa com intimidade com Deus da vida que leva a todos a viver santamente e em comunhão com a Trindade. Nós podemos seguir Cristo, pois Ele nos leva ao Pai, fonte perene de vida. Jesus nos ensina a carregarmos a cruz e aliviar as dores dos outros que sofrem e precisam da nossa ajuda. Somos parte de uma comunidade que se encaixa com outros para realizarmos a nossa missão de continuar levando a mensagem de libertação e salvação que Jesus trouxe a cada de nós. Nós temos vida na ressurreição de Cristo que morreu na cruz por nós.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 30 de junho de 2011

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Festa de São Pedro e São Paulo

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja está celebrando a festa de dois apóstolos que são as colunas Mestras dela. Eles foram marcas importantes na Igreja primitiva. A liturgia celebra também o Dia do Papa, o sucessor de Pedro. Sabemos que Pedro foi o discípulo escolhido por Cristo e que Jesus deu a ele o primado da Igreja, e que até hoje tem um que a guia com segurança assistida pelo Espírito Santo, hoje na voz e na presença do papa Bento XVI, que completou agora 60 anos de ordenação sacerdotal. Paulo é considerado o apóstolo dos gentios (de todos os povos e nações) e foi chamado por Jesus, vivo e ressuscitado a ser seu missionário.

Os dois personificaram a identidade da Igreja, como discípulos e missionários. Diferentes na missão, no caráter, no estudo, mas profundamente unidos no AMOR e na FÉ por Cristo e sua Igreja. Esta celebração na Igreja é muito antiga e a festa do Natal. A Igreja vai caminhando com as exigências da história humana, mas sem perder o seu caráter dado por Cristo que é a cabeça dela, e nos todos somos os membros, e devemos dar o Testemunho da Salvação dada pelo Nosso Deus. A celebração de hoje é muito antiga, anterior até a própria Festa do Natal. As Leituras Bíblicas deste dia nos falam desses dois grandes apóstolos.

Nos Atos dos Apóstolos, aparece PEDRO: preso pelas autoridades... para agradar os judeus... com data marcada para morrer (At 12, 1-11). Aqui vemos o Testemunho, que gera oposição e perseguição. E o que mais nos chama atenção é a solidariedade da Igreja, tendo uma atitude de vigília que, unida e solidária, reza por Pedro. Deus nunca abandona os seus seguidores que lutam diariamente por uma humanidade digna para todos, e podemos ver a presença atuante do Deus da Vida protegendo os discípulos nas provações da missão.

Na Segunda Carta de São Paulo a Timóteo, vemos Paulo preso e prestes a morrer no Ano de 67 da Era Cristã. Temos aí um Testamento Espiritual de sua vida a serviço do Evangelho, um caminho a ser seguido por todos os cristãos de hoje e sempre. Assim Paulo fala: "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate... terminei a corrida... conservei a fé... E agora aguardo o prêmio dos justos". E ainda faz uma exortação dizendo que Deus nunca nos abandona: O Senhor esteve comigo... a Ele a GLÓRIA..." (Cf. 2 Tm 4, 6-8.17-18).

No Evangelho de São Mateus, Cristo dá a PEDRO o Primado sobre a Igreja. É na fé de Pedro que Jesus confirma a chefia e o rumo da Igreja que hoje é guiada pelo nosso papa Bento XVI. Temos aí uma catequese eclesial e que não deixa dúvida (Cf. Mt 16, 13-19). Podemos ver dois aspectos desse Evangelho, um cristológico, e outro eclesial. Jesus não é apenas um homem como qualquer outro. Ele é reconhecido por Pedro como Filho de Deus que nos dá a vida eterna.

Jesus, por causa da fé de Pedro Nele, confere a primazia da Igreja e o tesouro da fé que está e estará sempre nas mãos de seus sucessores. A comunidade sente a firmeza do seu líder, é a rocha da fé em Jesus que não se abala com o decorrer do tempo da história. Assim "o Poder da morte nunca poderá vencê-la", pois é Jesus que dá a garra e "o poder das chaves" para todos que lutam bem da humanidade inteira. Revela a futura missão de Pedro: "Pedro recebe 'as chaves do Reino' e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar o tesouro da fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos" na minha crença (Cf. CIC 109).

Assim Jesus quer que tomemos partido Dele e professemos a fé incondicional a Ele, pois Ele é o único salvador da humanidade e nos deixa livres das amarras do pecado que mata o homem e a mulher por inteiro. Cada um é responsável pela difusão do Evangelho: padres, diáconos, bispos e leigos engajados que se empenham na missão de anunciar e viver Jesus no dia-a-dia.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sepac promove curso de Pós-Graduação em Comunicação

O Serviço à Pastoral da Comunicação (Sepac) inicia no dia 04 até o dia 16 o Módulo Políticas de Comunicação do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Cultura e Meios de Comunicação, uma abordagem teórico prática, em convênio com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A temática é sobre as Políticas de Comunicação na sociedade, políticas de concessão, democratização da comunicação e temas afins na era digital. Os laboratórios oferecidos são produção em impresso, produção em rádio, produção em vídeo e internet com elaboração de sites.

Participam 56 alunos das diversas regiões do Brasil, do norte ao sul, sendo educadores, agentes pastorais, seminaristas, padres e religiosas. O Sepac tem colaborado em muito para a formação de agentes da Pastoral da Comunicação para as dioceses e paróquias do Brasil.

O curso já tem tradição de ser realizado em períodos intensivos de 15 dias cada módulo, de forma intensiva, manhã, tarde e algumas noites e compreende três módulos teóricos, História, Teorias e Políticas de comunicação. Em cada módulo, o aluno faz um laboratório prático. A experiência do Sepac reúne a reflexão, a prática e a elaboração de monografia (para a pós-graduação) ou trabalhos de aproveitamento (para extensão cultural).

OUTRAS INFORMAÇÕES
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terça-feira, 28 de junho de 2011

“Aborto não resolve nada, mata a criança e destrói a mulher”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A vida é o maior dom que Deus deu a cada um de nós. Se não fosse a graça de Deus dada à mulher, ela não poderia gerar uma ou várias vidas dentro dela. Há também a possibilidade de nascimento de gêmeos. A criança nasce, desenvolve-se, cresce e envelhece. E é na família que aprendemos tudo para nossa própria dignidade e desenvolvimento. Por isso, os pais e toda a sociedade devem fazer de tudo para que sempre se defenda a vida, desde o ventre até a morte natural. A vida não pode ser desvalorizada por modismos ou por uma cultura hedonista que não leva em conta o outro. Cada pessoa deve fazer o bem a todas as coisas e gerar vida em abundância. Não podemos entrar nos modismos de um mudo que, por um lado, avança extraordinariamente e, por outro, degrada valores morais, cristãos, éticos, políticos, humanos e sociais.

O papa alerta. “Abri-vos com humildade e confiança ao arrependimento. O Pai de toda a misericórdia espera-vos”. O papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da 17ª Assembleia Anual da Pontifícia Academia para a Vida na manhã deste sábado, 26, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. Os temas dos debates da Academia, que iniciaram no dia 24, foram as consequências do aborto e da utilização de bancos para conservação de cordão umbilical. "O aborto não resolve nada, mas mata a criança, destrói a mulher e cega a consciência do pai da criança, arruinando, frequentemente, a vida familiar", disse o pontífice (www.cancaonova.com).

Bento XVI recordou também a importante função dos médicos em defender do engano as mulheres que pensam encontrar no aborto a solução para os conflitos familiares. "Tal tarefa, todavia, não diz respeito somente à profissão médica e aos agentes de saúde. É necessário que a sociedade toda se coloque em defesa do direito à vida do concebido e do verdadeiro bem da mulher, que nunca, em nenhuma circunstância, poderá se realizar na escolha do aborto", exclamou. Quanto às mulheres que já tenham recorrido à prática e que agora experimentam um drama moral e existencial, o papa salientou que é preciso oferecer apoio psicológico e espiritual para uma recuperação plena. "A solidariedade da comunidade cristã não pode renunciar a esse tipo de co-responsabilidade", disse (www.cancaonova.com).

Com relação à temática da síndrome pós-abortiva, o grave desconforto psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que recorrem ao aborto voluntariamente, o santo padre explicou que isso "revela a voz insuprimível da consciência moral e a ferida gravíssima que ela sofre cada vez que a ação humana atraiçoa a inata vocação do ser humano ao bem". Nessa perspectiva, o sucessor de Pedro definiu consciência moral como uma prerrogativa não apenas dos cristãos ou dos fiéis, mas como algo que acomuna todo o ser humano e ajuda a discernir objetivamente o bem do mal nas diversas situações da existência, para que o homem possa orientar-se ao bem. "Na consciência moral, Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em todo momento. Nesse vínculo moral com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade", indicou (www.cancaonova.com).

No que diz respeito à utilização dos bancos de cordão umbilical a título clínico e de pesquisa, o pontífice recordou que a pesquisa médico-científica "é um valor e, portanto, um compromisso, não somente para os pesquisadores, mas para toda a comunidade civil". Daí surge a necessidade de se promoverem pesquisas eticamente válidas e destinadas a promover o bem comum. O papa citou o caso do emprego de células estaminais provenientes do cordão umbilical como um exemplo. "Trata-se de aplicações clínicas importantes e de pesquisas promissoras no plano científico, mas que, na sua realização, muito dependem da generosidade na doação do sangue cordonal no momento do parto e da adequação das estruturas, para fomentar a vontade de doação por parte das grávidas" (www.cancaonova.com).

Quanto ao crescente aumento no número de bancos privados para a conservação do sangue cordonal apenas para uso pessoal, o bispo de Roma apontou que tal opção, "além de ser privada de uma real superioridade científica com relação à doação cordonal, debilita o genuíno espírito de solidariedade que deve constantemente animar a pesquisa daquele bem comum ao qual, em última análise, a ciência e a pesquisa médica tendem" (www.cancaonova.com).

Orientados pelo nosso papa, podemos dizer que a vida é importante e mais ainda devemos sempre ser porta-vozes da defesa da vida. Só uma sociedade justa e fraterna consegue desenvolver eticamente e moralmente as suas ações para o progresso da ciência em favor da pessoa humana.

Que o Deus da Vida oriente a todos e que as pessoas possam ter coragem de dizer não ao aborto e defender a vida como prioridade para que haja uma civilização para o amor.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 27 de junho de 2011

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Não há nada de mágico no Cristianismo, nem atalhos", diz papa

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Eucaristia nos faz participante da graça de Cristo junto com os nossos irmãos. Viver o cristianismo é ser solidário aos mais fracos e necessitados da nossa ajuda. Não podemos ficar no intimismo de uma religião solitária, sem comprometimento com a causa do povo sofrido. Nós somos cristãos e fazemos parte da sua Igreja que se faz presente nas nossas celebrações e na vivência coerente de vida. Jesus deu a sua vida a todos para que possamos ser livres e ter vida. Jesus doou-se profundamente a nós. O que podemos fazer para corresponder a este amor gratuito Dele por nós? A Igreja se faz na partilha do pão para o mundo ser melhor e conta com cada um de nós para a realização do Reino.

A "Eucaristia, enquanto une o homem a Cristo, abre-o também aos outros", afirma Bento XVI na Missa de Corpus Christi. O papa Bento XVI presidiu a Missa na Solenidade de Corpus Christi na noite desta quinta-feira, 23, na Basílica de São João de Latrão, às 19h (hora de Roma). Logo após o término da Missa, o pontífice presidiu a Procissão Eucarística que, percorrendo a via Merulana, chegou à Basílica de Santa Maria Maior. Em sua homilia, o pontífice recordou que a transformação da qual o mundo tem mais necessidade é aquela que redime pelo interior, abre o interior às dimensões do Reino dos céus.

"Não há nada de mágico no Cristianismo. Não existem atalhos, mas tudo passa através da lógica humilde e paciente do grão de trigo que se quebra para dar vida, a lógica da fé que move as montanhas com a força suave de Deus. Por isso Deus quis continuar a renovar a humanidade, a história e o cosmo através dessa cadeia de transformações, da qual a Eucaristia é o sacramento", explicou (www.cancaonova.com).

O bispo de Roma seguiu na esteira das palavras pronunciadas na Missa “in Caena Domini” da última Quinta-Feira Santa, quando sublinhou que na Eucaristia acontece a transformação dos dons desta terra - o pão e o vinho destinados a transformar a vida humana e inaugurar assim a transformação do mundo. "O Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas da cidade e povoados para manifestar que Cristo ressuscitado caminha em meio a nós e nos guia rumo ao Reino dos céus. Aquilo que Jesus nos deu na intimidade do Cenáculo, hoje o manifesta abertamente, porque o amor de Cristo não é reservado a alguns, mas é destinado a todos".

O próprio nome dado ao Sacramento do altar, "Eucaristia" - "ação de graças", expressa que a transformação da substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo. "Eis porque a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. [...] Tudo procede de Deus, da onipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Nesse Amor está imerso o coração de Cristo. [...] De Deus, através de Jesus, até nós: uma única comunhão se transmite na Santa Eucaristia" (www.cancaonova.com).

Bento XVI recordou que a Eucaristia, enquanto une o homem a Cristo, abre-o também aos outros, torna os homens membros uns dos outros. "Não somos mais divididos, mas uma coisa somente n'Ele. [...] Quem reconhece Jesus na Hóstia Santa reconhece-o no irmão que sofre, que tem fome e sede, que é forasteiro, nu, doente, encarcerado; e está atento a cada pessoa, compromete-se, de modo concreto, com todos aqueles que estão em necessidade. Do dom de amor de Cristo provém, portanto, a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa, fraterna", afirmou. Tal missão é urgente de modo especial nesse tempo, em que a globalização torna os homens sempre mais dependentes uns dos outros (www.cancaonova.com).

"O Cristianismo pode e deve fazer sim que essa unidade não se construa sem Deus, isto é, sem o verdadeiro Amor, o que daria espaço à confusão, ao individualismo, à opressão de todos contra todos. [...] Sem ilusões, sem utopias ideológicas, nós caminhamos pelas estradas do mundo, levando dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação. Com a humildade de saber-nos simples grãos, preservamos a firme certeza de que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte que o mal, a violência e a morte. Sabemos que Deus prepara para todos os homens céus novos e terra nova, em que reinam a paz e a justiça - e na fé entrevemos o mundo novo, que é a nossa verdadeira pátria".

Por fim, o papa rezou: "Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado pela tua fidelidade, que sustenta a nossa esperança. Permanece conosco, porque já é noite. 'Bom Pastor, verdadeiro Pão, ó Jesus, piedade de nós; nutri-nos, defendei-nos, levai-nos aos bens eternos, na terra dos viventes!”. (www.cancaonova.com).

Amém!

Essas são as palavras de nosso papa neste dia em que celebramos a Festa da Eucaristia que nos compromete com a vida de abundância para todos. Ninguém fica de fora na Igreja se nós formos verdadeiros cristãos. Jesus é presente e vem até nós na Eucaristia que nos fortalece na caminhada rumo ao céu. Somos um povo peregrino que sabe para onde vai, pois temos um Pastor que nos leva a lugares seguros onde se encontra água e alimento em fartura.

Na mesa da Palavra e da Eucaristia, somos chamados a ser seu discípulos e missionários para levá-Lo a todos que precisam de ajuda. Hoje Jesus se faz presente nas ruas, onde muitas vezes são lugares da correria do dia a dia, da violência e da injustiça e é aqui que Ele quer mostrar que devemos contemplá-Lo e assumi-Lo em uma vida de transformação, sermos mais humanos, mais fraternos, mais solidários com todos, sem exclusão de nenhuma pessoa.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de junho de 2011

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domingo, 26 de junho de 2011

É Jesus quem deve ser anunciado; e não nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Batismo nos fez filhos de Deus e membros da Igreja de Cristo. Nela aprendemos a viver em comunidade e ser participante em alguma atividade pastoral. Há muitos trabalhos e outros que vão surgindo de acordo com as necessidades do tempo presente. Há muitos que são excluídos, estão à margem de serviços de saúde, da educação e de moradia. Há muitos que estão passando fome e não têm o mínimo de pão e água que matam a sede e a fome do povo sofrido.

Jesus veio não só para ser adorado, mas para ser sinal do amor de Deus que se faz na partilha, nas curas e no amor-perdão que Ele fez e faz até hoje para nós. Ele quer que assumamos a sua pessoa na nossa vida, sendo coerente e fazendo o bem a todos sem exigir nada em troca e nem privilégios. Somos chamados pelo nome e é Ele quem nos dá a entidade e missão neste mundo.

Segue o Evangelho deste dia (24/06):

“Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas, tomando a palavra, a mãe disse: ‘Não! Há de se chamar João’. Disseram-lhe: ‘Não há ninguém na tua família que tenha esse nome’. Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. Pedindo uma placa, o pai escreveu: ‘O seu nome é João’. E todos se admiraram. Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles fatos. Quantos os ouviam, retinham-nos na memória e diziam para si próprios: ‘Quem virá a ser este menino?’. Na verdade, a mão do Senhor estava com ele. Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.”



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja (Sermão 289, 3º para a Natividade de João Baptista)

“Ele é que deve crescer, e eu diminuir” (Jo 3, 30). O maior dos homens foi enviado para dar testemunho d'Aquele que era mais que um homem. Com efeito, quando aquele que ‘é o maior de entre os nascidos de mulher’ (cf. Mt 11, 11) diz: ‘Eu não sou o Messias’ (Jo 1, 20) e se humilha face a Cristo, temos de entender que há em Cristo mais que um homem. [...] ‘Sim, todos nós participamos da Sua plenitude, recebendo graça sobre graça’ (Jo 1, 16). Que quer dizer ‘todos nós’? Quer dizer os patriarcas, os profetas e os santos apóstolos, aqueles que precederam a Encarnação ou que foram enviados depois pelo próprio Verbo encarnado, ‘todos nós participamos da Sua plenitude’. Nós somos recipientes, ele é a fonte. Portanto [...], João é homem, Cristo é Deus: é preciso que o homem se humilhe, para que Deus seja exaltado.

Foi para ensinar o homem a humilhar-se que João nasceu no dia a partir do qual os dias começam a decrescer; para nos mostrar que Deus deve ser exaltado, Jesus Cristo nasceu no dia em que os dias começam a aumentar. Há aqui um ensinamento profundamente misterioso. Nós celebramos a natividade de João como celebramos a de Cristo, porque essa natividade está cheia de mistério. De que mistério? Do mistério da nossa grandeza. Diminuamo-nos em nós próprios para podermos crescer em Deus; humilhemo-nos na nossa baixeza, para sermos exaltados na Sua grandeza”.

Assim, ao refletir o Evangelho de São João e ler a reflexão de Santo Agostinho, podemos dizer que a nossa missão de evangelizadores deve estar configurada em Cristo. É Ele quem deve ser anunciado, com coragem, sem nenhum medo, pois Jesus não é obstáculo para a nossa vida, mas é o Pastor que nos orienta e nos salva. Jesus nos abre os olhos e o coração para as necessidades das pessoas. Com Ele, nós aprendemos a ser humano e a abrir os nossos tesouros que cada um carrega na sua vida.

São dons e talentos que são para o serviço do bem comum. Oxalá que todos possam colocar na mesa as ofertas que tornam a vida boa todos e para os outros. Assim, o coração se abre e se faz presente na nossa vida e na do nosso irmão, sendo que Cristo se visualiza na nossa vida e no nosso agir diário.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de junho de 2011

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bento XVI adverte humanidade para os perigos da sociedade “líquida”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos em uma sociedade [ainda capitalista] que corre para as suas conquistas humanas e muitas vezes não percebe uma multidão que passa necessidade, que sofre injustiça e exclusão por esse mesmo sistema produtivo, como os doentes, os pobres, as pessoas idosas e as crianças abandonadas, as famílias sem nenhuma assistência. O cristão não pode se alienar diante dos problemas e desafios deste mundo contemporâneo. Não podemos ficar parados, estagnados em nosso mundinho particular, sem pensar nos outros que estão ao nosso redor. Deus não é de uso exclusivo de grupinhos, mas é um Deus que caminha com todo o povo, aquele que foi libertado pela cruz e ressurreição de Cristo.

Segue artigo feito por Jesús Colina

Ao concluir sua visita a Veneza na tarde deste domingo, Bento XVI advertiu os católicos dos perigos da atual sociedade “líquida”, sem estabilidade nas relações humanas e relativista. O papa propôs como alternativa o modelo de sociedade “da vida e da beleza”. O encontro com o mundo da cultura e da economia, último grande evento de sua viagem de dois dias a Aquileia e Veneza, deu-lhe oportunidade para apresentar sua radiografia da cultura “líquida”, conceito cunhado pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman (Poznań, 1925) que, entre 1971 e 1990, foi professor de Sociologia na Universidade de Leeds.

A sociedade europeia, disse o papa, está submersa em uma “cultura líquida”, expressão com que se refere “à sua ‘fluideza’”, à sua pouca estabilidade ou talvez à sua ausência de estabilidade, à mutabilidade, às inconsistências que às vezes parecem caracterizá-la”. Bauman atribui o nascimento da sociedade “líquida” ao modelo consumista e considera que seu impacto mais profundo se dá nas relações sociais e, mais em particular, nas relações entre o homem e a mulher, que se têm feito cada vez mais flexíveis, impalpáveis, como manifesta o conceito atual de amor reduzido a mero sentimento passageiro. A este modelo de sociedade “líquida”, o bispo de Roma contrapôs. ao falar na estupenda Basílica de Santa Maria da Saúde, o modelo da sociedade “da vida e da beleza” (www.zenit.org).

“Certamente é uma opção, mas na história é necessário escolher, afirmou: o homem é livre para interpretar, para dar um sentido à realidade e precisamente nesta liberdade reside sua grande dignidade”, assegurou. “No âmbito de uma cidade, seja qual for, também as escolhas de caráter administrativo, cultural e econômico dependem, no fundo, desta orientação fundamental, que podemos chamar de ‘política’, na acepção mais nobre e elevada do termo”.

“Trata-se de escolher entre uma cidade ‘líquida’, pátria de uma cultura que parece ser cada vez mais a cultura do relativo e do efêmero, e uma cidade que renova constantemente sua beleza, recorrendo aos mananciais benéficos da arte, do saber, das relações entre os homens e os povos”, assegurou (www.zenit.org).

Nesta viagem de dois dias, o papa visitou também, além de Veneza, a cidade de Aquileia, sede do antigo patriarcado que constituía a maior diocese eclesiástica e metropolitana do tempo medieval europeu, que chegou a se estender à atual Eslovênia, Croácia, Áustria e Alemanha. O papa tinha chegado à Basílica de Santa Maria da Saúde em gôndola, atravessando o Grande Canal de Veneza, partindo da Praça de São Marcos.

Tratava-se da "Dogaressa", a mesma gôndola de grandes dimensões que fora utilizada em 1985 na visita de João Paulo II. Quatro gondoleiros veteranos levaram Bento XVI em um trajeto de cerca de 15 minutos até o ‘Dorsoduro’, a parte da cidade em que se ergue a Basílica de Santa Maria da Saúde, construída em honra à Virgem após a epidemia de peste de 1630 (www.zenit.org).

Não podemos entregar a nossa vida a uma sociedade consumista que despreza a mesa vazia dos nossos irmãos e irmãs. Há muitos que estão à margem da vida e esperam a nossa mão de ajuda solidária que os levante dessa indignidade e penúria. Não podemos de modo algum estar inserido em uma sociedade [ainda capitalista] que muitas vezes despreza os mais doentes e os pobres necessitados deste tempo presente.

O papa nos ajuda a tomar consciência desta sociedade liquida que Bauman falou para uma sociedade sólida que leva em conta a todos para o Banquete da Vida em que Cristo se dá completamente como alimento e bebida para termos vida plena e abundante, como está escrito no Evangelho de João.

Amém!


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