Se quisermos ser verdadeiros cristãos, devemos
primeiramente amar a Deus e a todos, sem nenhuma distinção. O mundo seria
maravilhoso de viver se todos entendessem a linguagem do amor. O amor supera a
barreira do ódio e da vingança. Ele aproxima as pessoas das outras. Sabemos que
Deus é amor e está presente em nossa vida, pois foi Ele quem nos criou. Se
quisermos nos assemelhar a Deus, devemos viver e vivenciar o amor de Deus entre
nós. O cristianismo está inserido em todas as nações e este deve ser a marca
das nossas relações humanas para que elas sejam justas, fraternas e solidárias (1).
“O amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis
e estão em relação recíproca”, disse o papa no Ângelus deste domingo, 04.
Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, em Roma, neste domingo, 04, o papa
Bento XVI rezou a oração mariana do Ângelus. Na ocasião, o santo padre explicou
que o Evangelho do Dia (Mc 12, 28-34) nos propõe novamente uma reflexão sobre o
ensinamento de Jesus: o amor a Deus e ao próximo, amores que são inseparáveis. “O
amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis e estão em relação recíproca.
Jesus não inventou nem um, nem outro, mas revelou que eles são, no fundo, um
único mandamento, e o fez não somente com a palavra, mas, sobretudo, com o
testemunho: a Pessoa própria de Jesus e todo o seu mistério encarnam a unidade
do amor a Deus e ao próximo, como os dois braços da Cruz, vertical e horizontal”
(2).
Mas antes de ser um mandamento, Bento XVI lembrou
que o amor é um dom, uma realidade que Deus nos faz conhecer e experimentar.
Isso para que o amor possa germinar dentro de nós, como uma semente, e se
desenvolver em nossa vida. O papa destacou também que, se o amor de Deus criou
raízes profundas em uma pessoa, então esta é capaz de amar também aquele que
não merece, assim como é o amor de Deus por nós. Ele tomou como exemplo o pai e
a mãe, que amam sempre seus filhos, e não somente quando eles merecem. “Outro
aspecto ressaltado pelo papa foi o fato de que, com Deus, se aprende a querer
sempre o bem e nunca o mal”. “Aprende-se também a olhar para o outro não só com
os olhos da pessoa humana, mas também com os olhos de Deus”. “Um olhar que vem
do coração e não para na superfície, vai além das aparências e capta os anseios
mais profundos do outro: de ser ouvido, de uma atenção gratuita; em uma
palavra: de amor”. Por fim, pela intercessão da Virgem Maria, Bento XVI rezou
“para que cada cristão saiba mostrar a sua fé no Deus único e verdadeiro com um
claro testemunho de amor ao próximo” (2).
As palavras do papa e Evangelho de São Marcos nos
mostram que o amor de Deus é infinito e independente do que somos. Deus
sonda o nosso íntimo e nos faz participar da sua graça que nos dignifica e
santifica. Deus quer o nosso bem e torce para que não caiamos no erro do
materialismo e do egoísmo que mata a pessoa para o bem. Somos salvos na
esperança e vivenciamos a caridade de Deus. Se quisermos testemunhar Deus,
devemos passar a amar a todos. Muitos descobriram isso e fizeram a diferença no
mundo. Os santos seguiram os passos de Jesus e não temeram nada. Enfrentaram a
morte com galhardia e demonstraram o amor que eles tinham a Jesus e a todos os
irmãos e irmãs que sofrem injustiças. Então, irmãos e irmãs, sejamos
missionários do amor e vamos irradiá-lo em todos os
lugares. Vale a pena ser de Cristo (1).
Amém!
(1)
José Benedito Schumann Cunha
Bacharel
em Teologia
Mora
em Itajubá (MG)
Natural
de Cristina (MG)
ESPAÇOS NA INTERNET QUE RECOMENDO
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