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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Papa destaca que amor a Deus e ao próximo são inseparáveis

Se quisermos ser verdadeiros cristãos, devemos primeiramente amar a Deus e a todos, sem nenhuma distinção. O mundo seria maravilhoso de viver se todos entendessem a linguagem do amor. O amor supera a barreira do ódio e da vingança. Ele aproxima as pessoas das outras. Sabemos que Deus é amor e está presente em nossa vida, pois foi Ele quem nos criou. Se quisermos nos assemelhar a Deus, devemos viver e vivenciar o amor de Deus entre nós. O cristianismo está inserido em todas as nações e este deve ser a marca das nossas relações humanas para que elas sejam justas, fraternas e solidárias (1).

“O amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis e estão em relação recíproca”, disse o papa no Ângelus deste domingo, 04. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, em Roma, neste domingo, 04, o papa Bento XVI rezou a oração mariana do Ângelus. Na ocasião, o santo padre explicou que o Evangelho do Dia (Mc 12, 28-34) nos propõe novamente uma reflexão sobre o ensinamento de Jesus: o amor a Deus e ao próximo, amores que são inseparáveis. “O amor a Deus e o amor ao próximo são inseparáveis e estão em relação recíproca. Jesus não inventou nem um, nem outro, mas revelou que eles são, no fundo, um único mandamento, e o fez não somente com a palavra, mas, sobretudo, com o testemunho: a Pessoa própria de Jesus e todo o seu mistério encarnam a unidade do amor a Deus e ao próximo, como os dois braços da Cruz, vertical e horizontal” (2).

Mas antes de ser um mandamento, Bento XVI lembrou que o amor é um dom, uma realidade que Deus nos faz conhecer e experimentar. Isso para que o amor possa germinar dentro de nós, como uma semente, e se desenvolver em nossa vida. O papa destacou também que, se o amor de Deus criou raízes profundas em uma pessoa, então esta é capaz de amar também aquele que não merece, assim como é o amor de Deus por nós. Ele tomou como exemplo o pai e a mãe, que amam sempre seus filhos, e não somente quando eles merecem. “Outro aspecto ressaltado pelo papa foi o fato de que, com Deus, se aprende a querer sempre o bem e nunca o mal”. “Aprende-se também a olhar para o outro não só com os olhos da pessoa humana, mas também com os olhos de Deus”. “Um olhar que vem do coração e não para na superfície, vai além das aparências e capta os anseios mais profundos do outro: de ser ouvido, de uma atenção gratuita; em uma palavra: de amor”. Por fim, pela intercessão da Virgem Maria, Bento XVI rezou “para que cada cristão saiba mostrar a sua fé no Deus único e verdadeiro com um claro testemunho de amor ao próximo” (2).

As palavras do papa e Evangelho de São Marcos nos mostram que o amor de Deus é infinito e independente do que somos.  Deus sonda o nosso íntimo e nos faz participar da sua graça que nos dignifica e santifica. Deus quer o nosso bem e torce para que não caiamos no erro do materialismo e do egoísmo que mata a pessoa para o bem. Somos salvos na esperança e vivenciamos a caridade de Deus. Se quisermos testemunhar Deus, devemos passar a amar a todos. Muitos descobriram isso e fizeram a diferença no mundo. Os santos seguiram os passos de Jesus e não temeram nada. Enfrentaram a morte com galhardia e demonstraram o amor que eles tinham a Jesus e a todos os irmãos e irmãs que sofrem injustiças. Então, irmãos e irmãs, sejamos missionários do amor e vamos irradiá-lo em todos os lugares. Vale a pena ser de Cristo (1).

Amém!

(1) José Benedito Schumann Cunha
Bacharel em Teologia
Mora em Itajubá (MG)
Natural de Cristina (MG)

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