Estamos
no 31º Domingo do Tempo Comum. Estamos celebrando a Festa de Todos os Santos.
Esta é uma verdade que professamos no credo: “Creio na Comunhão dos Santos”. A
liturgia desse domingo nos dá a razão par esta fé que temos nos santos que
seguiram as pegadas de Cristo. Por que ter receio de falar nos santos? A vida
deles é exemplo que temos de que Jesus faz a diferença na vida deles como na
nossa. Devemos seguir Jesus e Ele nos deu exemplos como devemos nos comportar.
Não podemos querer uma vida fácil.
A
Palavra de Deus nos iluminará nesse proposito: ser santo como Deus é santo. No
Livro do Apocalipse nos é mostrado que os santos são em uma quantidade enorme e
eles são muitos que lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro. Jesus é a
razão da vida deles. Por que temer isso? Temos o número dos santos que são de 144
mil, que é um número simbólico que significa 12 X 12 mil, que representa todo o
Povo de Israel e uma grande quantidade de povos, línguas e raças.
Todos
são santos em Deus. Se queremos ser santos, devemos estar abertos a todos e
viver a caridade, o desapego e a humildade. Deixar que Deus haja na nossa vida
no mundo. (cf. Ap 7, 2-4.9-14). Na Primeira Carta de São João, nos afirmado que
somos filhos amados de Deus. O amor de Deus nos transforma e nos faz filhos no
Filho de Deus. Por causa disso, somos irmãos uns dos outros. Nós não somos
estranhos na comunidade cristã, onde nos reunimos ao redor da mesa da Palavra e
da Eucaristia.
A
santidade é possível na medida em que nos unimos a Deus Pai no Filho com a
força do Espírito Santo. Estar disposto a participar da escola de Cristo para
sermos santos que vivem os valores do Evangelho. “Creio na Comunhão dos Santos”
(cf. 1 Jo 3, 1-3).
O
evangelista nos mostra a regra de ouro para ser santo. Esta regra foi Jesus que
nos indicou nas Bem-Aventuranças. Ser santo é viver o amor, a solidariedade, a
paz, a justiça e a partilha. Ser santo é deixar Deus agir na nossa vida. A
santidade não combina com o materialismo que desfigura o ser humano. O capitalismo aniquila o amor desprendido
para com os pobres e desvalidos da nossa sociedade. Nós devemos ser
diferentes e viver intensamente os valores do Reino que passa pela cruz do
Senhor para podermos abraçar a graça da ressurreição (cf. Mt 5, 1-12).
Muitos
são os santos que viveram as Bem-Aventuranças, mas há alguns que são destacados
pela Igreja como exemplos para serem seguidos, pois eles souberam vivenciar, em
sua vida, o Cristo sofredor e vitorioso da Páscoa. Cada vez que participamos
das santas liturgias e vivenciamos os sacramentos em nossa vida, teremos a
graça de Cristo irradiando para assumirmos com coragem a vida de Cristo em nós.
A graça de Deus derramada em nós abundantemente nos habilita à santidade.
“Esta
é a vontade de Deus, a nossa Santificação” (1 Ts 4, 3). Que esta liturgia de
hoje nos ajude a termos esta certeza para nossa vida que é ser santo como Deus
é santo. Que os santos roguem por nós.
Amém!
José Benedito
Schumann Cunha
Bacharel em Teologia
Mora em
Itajubá (MG)
Natural de
Cristina (MG)
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