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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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terça-feira, 15 de março de 2011

O Mistério da Quaresma deve ser vivido intensamente (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

2. A Cruz: A Quaresma é um tempo do(a) Discipulado(a) na Via Sacra carregar a nossa cruz para Ele, com Ele e n’Ele. No caminho, "decidiu" Cristo à Cidade Santa, há uma orientação consciente e firme na cruz, no deserto, após a dura batalha contra o Maligno, organizado pelo coração do Pai. Na verdade, "aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, ele se tornou fonte de eterna salvação para todos os que lhe obedecem" (Hb 5, 9). Mais uma vez: "Se o grão de trigo que cai na terra e morre, fica ele só; se morrer, dá muito fruto" (Jo 12, 24).

Mesmo os discípulos, menos distraídos pelo fervor do Senhor do público e mais íntima com Ele, agora recebe a proclamação da Paixão: "Eis que vamos para Jerusalém, e tudo o que foi escrito pelos profetas acerca do Filho do Homem será realizado. Ele será entregue aos gentios, escarnecido, insultado, cuspido, e depois de flagelá-lo, matá-lo e no terceiro dia ressuscita. "Mas eles não entenderam nada do presente. Este ditado foi escondido deles e não entendia o que tinha dito" (Lc 18, 31-34).

A incompreensão dos Apóstolos e, especialmente, a reação de Pedro (Mc 8, 32-33) é a insuficiência da tentação que o Senhor já enfrentou e venceu no deserto. A mesma glória, a transfiguração não é esperada que um incentivo "para preparar seus discípulos para suportar o escândalo da cruz" [4].

Assim, a Igreja, neste tempo sagrado, reflete sobre as antigas profecias da Paixão do Senhor e, em especial, aqueles que se proclamam a Cristo e nos dão, na contemplação do Evangelho, o seu ponto culminante na proclamação da Paixão do Senhor". A Igreja, recordando as palavras do Divino Mestre: "Quem não carrega a sua cruz não pode ser meu discípulo" (Lc 14, 27), segue-O, na Via Dolorosa, porque: Se morremos com Ele, também viveremos com Ele; se perseverarmos com Ele, também reinaremos com Ele "(2 Tm 2, 11).

"Deposto tudo isso, é um fardo e pecado que nos cercam, corramos com perseverança a carreira que está diante de nós, mantendo nossos olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé" (Hb 12, 1-B). "Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Então que nós saíamos, mesmo com ele, trazendo a sua vergonha, porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura" (Hb 13, 12-13).

Como no deserto, o povo escolhido, ferido de morte por cobras venenosas, olhando para a serpente de bronze erguida na haste através do acampamento, com vista a obter a cura de Cristo, "maldito por nós" (Dt 21, 23; 3 Gal 13). Para o povo cristão, ferido pelo pecado, ele olhou para Cristo crucificado "no deserto da Quaresma, começa a vida e a salvação eterna.

De fato: "A cruz de Cristo é a nossa glória salvação e ressurreição" [5]. E "como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna" (Jo 3, 14).

“A cruz, assim, domina o conjunto no tempo litúrgico da Quaresma, nós recebemos uma homenagem diária de fé, antes do “povo peregrino, procissões penitenciais e o itinerário do Caminho da Cruz”. Finalmente, como uma bandeira da vitória, é feita na sexta-feira santa adoração dos fiéis para beijar a cruz, reconhecendo a salvação pelo sangue de Cristo.

"Você sabe que, à custa de coisas corruptíveis, como prata e ouro, que fostes resgatados da vã maneira de viver herdada de seus pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito ou mácula" (1 Pd 1, 18-19).

Amém!


COM COLABORAÇÃO DE:
Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito no dia 07 de março de 2011

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