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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Muticom lembra Celso Furtado e debate suas ideias econômicas

"O longo amanhecer - cinebiografia do economista Celso Furtado", do cineasta e professor do Departamento de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), José Mariani, foi exibido num dos painéis desta quinta-feira (21/07), durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação. A produção, premiada com o "Margarida de Prata" em 2006, faz parte da série de filmes ganhadores do prêmio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que está sendo exibida durante o Muticom.

Após a exibição, houve um debate com Mariani, com a jornalista e diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Rosa Furtado; com a diretora do Departamento de Comunicação Social da PUC, Angeluccia Habert; e com o professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC, Ricardo Ismael.

"O longo amanhecer" mostra, através de depoimentos de intelectuais, as contribuições de Celso Furtado para o desenvolvimento industrial e econômico do país. Com sua trajetória pessoal acompanhando a história do Brasil, o documentário constrói um panorama recente da situação do país. Celso Furtado morreu em novembro de 2004.

Rosa Furtado ressaltou a atualidade do documentário e do tema apresentado por ele. De acordo com a jornalista e viúva de Celso Furtado, os problemas que o economista abordou no filme, de 2004, podem ser trazidos para hoje. "Algumas coisas mudaram, como o desemprego que diminuiu, mas ainda insiste a pergunta que está no final do filme: o que é o Brasil?"

A professora Angeluccia fez uma leitura metafórica do filme e disse que o longa coloca a ideia de que "pertencemos a esta história" e que as novas gerações, ao entrarem em contato com o filme, poderão refletir a sua relação com a economia e a política brasileiras.

A qualidade do pensamento de Furtado foi exposta por Ricardo Ismael. O cientista político ressaltou quatro pontos fundamentais das ideias defendidas pelo economista. "O Celso sempre tentou atualizar o conceito de desenvolvimento, sempre pensou em um projeto nacional para o país, que englobasse os 26 Estados. Ele foi um servidor público exemplar, atuando com ética pública, e tinha uma capacidade de criar e elaborar instituições", expôs Ismael.

Mariani contou detalhes dos bastidores da produção de "O longo amanhecer". O diretor revelou que começou o filme com depoimentos de pessoas próximas a Furtado, e foi isso que ajudou a despertar o interesse do economista, com problemas de saúde na época das gravações. "Foi difícil conquistar o entusiasmo do Celso. Depois que filmamos os depoimentos de pessoas próximas, e elas logo depois ligavam para ele dizendo que tinham contribuído, esta emoção foi construindo o entusiasmo dele".

FONTE
www.cnbb.org.br

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