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sexta-feira, 4 de março de 2011

As testemunhas fiéis nos falam de Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos ajuda a fazer memória de tantas pessoas que fizeram bem e nos lembram de Deus sempre, pois Ele é fiel.

O Livro do Eclesiástico faz a memória das pessoas que viveram e são os antepassados que tiveram uma vida exemplar e agora são exemplos para ser seguidos. A sua memória continua sendo lembrada, pois foram fiéis a Deus da Aliança. Assim, nós temos os santos(as) que são pessoas que tiveram suas vidas configuradas à de Cristo, Senhor e Salvador da Humanidade. Eles se tornam, sem dúvida, para nós, exemplos e modelos para ser seguidos e que são nossos intercessores junto a Deus, pois eles são membros da Igreja no céu. Quem somos nós para duvidar que Deus aja na história humana e nos manda estrelas para luzirem o Reino de Deus entre nós (Cf. Eclo 44, 1.9-13).

Assim, devemos lutar para que este mundo seja mais fraterno e que os valores cristãos e humanos sejam propagados e vividos no nosso meio. A Igreja faz memória dos mártires e santos em toda época da sua história, como podemos confirmar: “Em seu dia natalício, a Igreja proclama o mistério pascal realizado nos Santos que sofreram com Cristo e com Ele são glorificados, e propõe aos fiéis o seu exemplo, que atrai todos ao Pai por meio de Cristo” (SC 104).

O Evangelho de São Mateus nos mostra Jesus dizendo: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. Tende fé em Deus”. Jesus entra no Templo e observa tudo. Hoje Ele olha para nós e também observa tudo. Será que estamos sendo féis a Deus e coerentes na nossa vivência cristã que faz a diferença neste mundo? Jesus quer os frutos no tempo certo, pois a árvore foi feita para isso. Mas muitas vezes só encontramos folhas verdes, sem mais nada. Assim, também Deus quer que estejamos produzindo frutos de amor, justiça, bondade e paz na família, na comunidade cristã e na sociedade para que este mundo seja melhor (Cf. Mt 11, 11-26).

Jesus não aceita o mercantilismo e os interesses pessoais na Igreja. Jesus, através do amaldiçoamento da figueira, quer mostrar para nós que a fé remove montanhas. Jesus nos ensina que a oração é meio mais eficaz de receber as bênçãos, mas precisa acreditar que isso já aconteceu. Assim, Jesus nos fala: “Por isso vos digo: tudo que pedirdes na oração, acreditai que já recebestes, e assim será. Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.

Queridos irmãos e irmãs... Nós sabemos reconhecer Jesus? Nós produzimos os frutos do Espírito Santo como verdadeiros sinais da presença e do reconhecimento de Cristo? De fato, nós amamos a Igreja de Cristo, as pessoas e tornamo-nos testemunhas de Cristo na medida em que assumimos com alegria a missão dada por Ele a nós no Batismo, que é ser profeta, sacerdote e rei no Cristo.

O mundo não será o mesmo se nós formos modelos e exemplos que Deus faz maravilhas na nossa vida e ela seja sóbria e simples.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 04 de março de 2011

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Um comentário:

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha disse...

errata: em vez de ler Mt 11,11-26 deve ler MC 11,11-26