A
Igreja celebra a Ascensão do Senhor, que é a coroação da missão de Cristo no
mundo. Esta vitória foi conseguida pela sua obediência à vontade do Pai. Jesus
cumpriu fielmente a sua missão, levou a todos a boa nova da salvação, curou
muitos doentes e fez muitos milagres. Transformou corações duros para o amor
que salva. O perdão dos pecados foi o remédio da alma de muitas pessoas que
procuraram Jesus. Deus veio ao mundo através de Maria, esta mulher foi a mãe de
Jesus. Ela foi a presença firme de quem crê em Deus sempre. Ela soube fazer a vontade de Deus na sua vida e não queria regalias, viveu
na simplicidade no amor de Deus em seu filho predileto e único, Jesus. A Ascensão
de Jesus é o caminho da nossa humanidade em Deus. Um dia estaremos no céu onde
Jesus está com todos os anjos e santos (1).
O
santo padre, o papa Bento XVI, abençoou os peregrinos reunidos na Praça São
Pedro, no Vaticano. Fieis e peregrinos compareceram em grande número à Praça
São Pedro, no Vaticano, para ouvir as palavras de Bento XVI, no Ângelus de
domingo (20/05) e receber a sua bênção. Bento XVI falou aos presentes sobre a
Ascensão do Senhor, ressaltando que o acontecimento “assinala o cumprir-se da
salvação, iniciada com a Encarnação”. Ele explicou que, ao ascender aos céus,
Jesus não abandonou a humanidade. Pelo contrário, “assumiu consigo os homens na
intimidade do Pai e assim revelou o destino final da nossa peregrinação
terrena”. “A Ascensão é o último ato da nossa libertação do peso do pecado”,
disse o papa, que acrescentou. “Por isso os discípulos, quando viram o Mestre
levantar-se da terra e elevar-se para o alto, não foram tomados pelo
desconforto, mas sentiram uma grande alegria e sentiram-se encorajados a
proclamar a vitória de Cristo sobre a morte" (cf. Mc 16, 20).
Sobre
o significado da Ascensão, o santo padre explicou que esse gesto do Senhor
revela que, “em Cristo, a nossa humanidade é levada às alturas de Deus. Assim,
a cada vez que rezamos, a terra une-se ao Céu. E como o incenso queimando faz
subir às alturas a sua fumaça de suave perfume, de forma que, quando elevamos
ao Senhor a nossa fervorosa e confiante oração, em Cristo, ela atravessa os
céus e alcança o Reino de Deus, e é por ele ouvida e atendida” (2).
Por
fim, o papa citou a obra de São João da Cruz, a Subida ao Monte Carmelo. “Para
ver realizados os desejos do nosso coração, não há modo melhor que colocar a
força da nossa oração naquilo que agrada a Deus. Então ele nos dará não somente
o que pedimos, ou seja, a salvação, mas também o que considerar que seja
conveniente e bom para nós”.
O
papa lembrou então dois eventos trágicos ocorridos na Itália nas últimas 24
horas: um atentado a uma escola da cidade de Brindisi e o terremoto dessa
madrugada que atingiu a região italiana da Emília Romagna deixando, até o
momento, um saldo de seis mortes. O santo padre manifestou sua proximidade às
vítimas e aos seus familiares.
Como
sempre faz, Bento XVI saudou os presentes nas suas diversas línguas. Em
português, disse. "Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular
o grupo brasileiro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá, a quem
agradeço o apoio espiritual e material que dão ao meu serviço de Sucessor de
Pedro. Sobre todos invoco os dons do Espírito Santo, para serem verdadeiros
discípulos de Jesus Cristo, fazendo jorrar a sua Vida no meio das respectivas
famílias e comunidades, que de coração abençôo" (2).
Assim,
encorajados na força do Espirito Santo, nós somos chamados a continuar a missão
de Jesus. Não devemos temer nada, pois Deus está conosco. É sempre bom ouvir as
palavras do nosso papa que nos ajuda a compreender melhor esta Festa da
Ascensão do Senhor, que é a vitória da nossa humanidade. Jesus vai para o céu e
nos deixa um ensinamento que a sua ressurreição é a certeza da nossa também,
mas primeiro nós devemos assumir com responsabilidade de evangelizar a todos.
Evangelizar é dar testemunho de Cristo que somente Ele pode nos libertar de
todo o mal que escraviza o homem moderno. Não podemos ficar no comodismo, na
omissão e materialismo, pois essas coisas não ajudam o homem a ser livre, e
ainda deixam uma marca de vazio existencial. Se quisermos nos realizar como
pessoas humanas, precisamos aderir a Cristo e viver o que Ele ensinou para termos
a vida plena em Deus sempre (1).
Amém!!!
(1)
Reflexão de José Benedito Schumann Cunha, teólogo
20-05-2012
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