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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

O amor é medida da coerência cristã


A liturgia desse sexto Domingo da Páscoa nos chama atenção ao amor de Deus por nós que se manifestou em gestos, nas pessoas e nas palavras e gestos de Jesus. Deus age nas ações dos seus discípulos para o bem do homem e hoje ainda acontecem muitas maravilhas para as pessoas que precisam de uma graça ou de um milagre em suas vidas. Tudo é possível quando cremos em Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador.

Nos Atos dos Apóstolos, vemos a pessoa de Pedro na casa de Cornélio que anuncia Jesus e sua ação salvífica para toda sua família. Então, Cornélio e sua família acolhem o anúncio da Boa Nova do Evangelho e aderem a Jesus, crendo que Ele é o Salvador e pedem o Batismo, e assim são batizados todos da sua família (cf. At 10, 25-26.34-35.44-48).

Deus nos dá a salvação e não faz distinção de pessoas e nem exclui para o seu reino de amor, justiça e paz. Como devemos proceder para receber esta salvação de Deus por Jesus? É acolher a Palavra de Deus na nossa vida e crer nela sem nenhum constrangimento ou medo, mas por amor com coração aberto às propostas que Deus tem para nós.

Na 1ª Carta de São João, vemo-lo afirmando que "Deus é amor". Essa afirmativa é muita profunda e fala exatamente o que Deus é. João nos esclarece para o entendimento que o amor vem de Cristo que deu prova de amor a todos os homens. Isto é, para bons e maus através da sua morte na cruz. Outro entendimento que podemos fazer é que o amor deve ir ao encontro dos irmãos de caminhada e a todos, sem exceção (cf. 1 Jo 4, 7-10).

Se sabemos que Deus é amor e Ele nos ama, então devemos amar a todos, sem excluir ninguém, pois todos são filhos e amados de Deus.

No Evangelho de São João, Jesus mostra aos discípulos o caminho que eles devem percorrer: isto é, testemunhar com suas vidas que Deus ama os homens e está no meio deles para amá-los sempre em todas as circunstâncias. (cf. Jo 15, 9-17). Deus nos chama de amigos, pois esse sabe em quem confiam. Jesus tem uma íntima ligação com o Pai e esta ligação também refletiu no convívio que Ele teve com seus discípulos. Deus amou o Filho e o glorificou, e nós vimos a sua glória na sua Páscoa, pois Jesus vive para sempre.

Quem ama segue e obedece aos mandamentos de Deus que são sinais que nos levam para uma vida harmoniosa conosco e com nossos semelhantes de caminhada. Se quisermos ser seguidores de Jesus devemos exercitar o amor que leva vida e justiça para todos.

Jesus nos chama de amigos e não de servos, pois o amigo tem a liberdade de estar com Jesus, de ouvi-Lo e de pedir as graças que nos ajudam a caminhar neste mundo, construindo um Reino de Deus para todos, já aqui na terra. Sabemos que foi Jesus que nos escolhe para participar da sua graça e vida.

A cada dia, somos convidados a ouvir Deus e a nos alimentar do pão do céu, que é Jesus na missa. Por que ficarmos longe do Banquete da Eucaristia que vai nos dar força sempre?

Se quisermos mostrar que amamos Deus é preciso dar testemunho Dele no mundo, levando a todos a sua Boa Nova de Salvação e segui-LO aonde Ele for. Que esta liturgia nos ajude a abrir o nosso coração a Deus. Não fechemos o nosso viver em nosso mundo particular, mas que seja no nosso mundo comunitário, onde aprendemos a corrigir e a entender a caminhada de cada um rumo à eternidade.

Portanto, a medida do nosso amor a Deus está no amor que damos a todos os nossos irmãos e irmãos que convivemos.

José Benedito Schumann Cunha
Bacharel em Teologia
12-05-2012

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