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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Francisco pede aos jovens cubanos para “construir pontes” com a palavra, o desejo e o coração

Francisco pede aos jovens cubanos para “construir pontes” com a palavra, o desejo e o coração

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Posted by Rocío Lancho García on 29 July, 2016

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Jovens cubanos se reuniram esta semana na Havana para viver a sua Jornada Mundial da Juventude à distância. Por isso, o Santo Padre enviou uma mensagem de vídeo na qual une-os “com muita esperança” neste momento “em que se colocam em sintonia com a Igreja universal que terá o seu coração em Cracóvia”.

Dessa forma mostra-se confiante de que estes dias serão “uma especial ocasião para o fomento da cultura do encontro, da cultura do respeito, da cultura da compreensão e do perdão recíproco”. Isso é – esclarece – ‘fazer bagunça e sonhar’. O Santo Padre sugere-lhes que vivam a experiência de ouvir atentamente o Evangelho para em seguida “torna-lo vivo nas suas próprias vidas, nas da sua família e dos seus amigos”. Da mesma forma exorta-lhes a se deixarem transformar pelas palavras de Jesus que “são espírito e vida”. Essas palavras que são “concretas como a vida”, porque “a vida é concreta, não são sonhos”.

Por outro lado, pede-lhes que quando “rezem a Via Sacra lembrem-se que não podemos amar a Deus se não amamos os irmãos”. A Cruz – recorda – é um amor concreto para uma vida concreta, um amor tão grande que até é capaz de entrar no nosso pecado, na nossa miséria, perdoar o pecado, curar a miséria. “A Cruz é um amor que entra no nosso sofrimento e nos dá força para carrega-lo; e entra também na morte para vencê-la e salvar-nos”, insiste o Papa.

Da mesma forma, pede-lhes que quando passem pela Porta Santa, deixem-se “contagiar por este amor”. Fiquem doentes de amor – disse o Santo Padre – assim aprenderão a olhar sempre para os outros com misericórdia, com proximidade, com ternura, especialmente quem sofre e aqueles que têm necessidade de ajuda.

O Papa indica aos jovens cubanos que quando sejam enviados pelos bispos como Testemunhas da Misericórdia, têm que lembrar que “o desejo mais belo do Mestre é que não tenham medo de nada”. Por isso lhes convida a serem “livres das amarras do mundo” e anunciar a todos, aos doentes, aos anciãos, aos tristes, que “a Igreja está chorando junto com eles, e que Jesus é capaz de dar-lhes nova vida, de ressuscitá-los”.

O pontífice também mencionou as palavras do venerável Padre Felix Varela: vocês “são a doce esperança da pátria”. Para ser portadores de esperança, acrescenta ele, será preciso que não percam essa capacidade de sonhar. Por isso adverte que os jovens que “não têm esta capacidade de sonhar e seguir adiante” já “se aposentaram” e “não servem nem para confetti no carnaval”.

Também lhes explica que “a esperança sabe sofrer para levar adiante um projeto, mas não se esqueçam que ela dá vida, é fecunda”.

Da mesma forma, reconhece que “não é necessário que todos pensem da mesma forma”, mas devem juntar-se na “amizade social”, embora se pense de outra forma ou tenha outra convicção. Mas – recorda – todos têm algo em comum: esse desejo de sonhar e esse amor à pátria. E assim lhes convida a “construir pontes” com a “palavra”, o “desejo”, com o “coração”.

E nesta jornada, encoraja-os Nossa Senhora da Caridade, recorda. “Ela, há mais de 400 anos acompanha a fé, a esperança, e o encontro entre todos os cubanos”, diz Francisco.

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