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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Catequistas, educadores da fé

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Cristo tem um mandato d’Ele que diz: “Ide, pois, e ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo aquilo que vos mandei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28, 18-20).

A Igreja de Cristo só “existe para evangelizar”. Isto é, para “levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude e, pelo seu influxo, transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade”. É o que diz o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (EN 14 e Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Encontramos no Diretório Geral para a Catequese (DGC). Lá nos é dito que a evangelização tem como finalidade convidar pessoas à conversão e à fé (Cf. DGC 53). Jesus nos pede sempre: “arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15 e Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

A nossa conversão é diária para que possamos nos revestir da nova criatura para o Bem. Hoje, mais do que nunca, há o apelo da Igreja para evangelização e também uma evangelização dos países que já tiveram os ensinamentos de Cristo e estão necessitando de um novo ardor pela causa do Reino de Deus já na terra em perspectiva do Céu.

A Igreja evangeliza de diversos modos como, por exemplo, através dos meios de comunicação social, tanto a escrita, como falada e televisionada. Usam-se também muitos outros meios para que a mensagem de Cristo chegue até nós e assim podermos responder livremente, aderindo a Cristo pela fé.

A Igreja tem na sua pastoral catequética pessoas disponíveis para ser instrumento de Cristo no anúncio das verdades que Ele veio trazer às pessoas para ser plenamente livres do pecado e poder ser felizes. A catequese é a voz levada pela boca do catequista, de modo estruturado, para a conversão a Jesus Cristo.

Ela nos dá as diretrizes para aquela primeira adesão ao Cristo Salvador (Cf. DGC 63 e SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008). È na catequese que se amadurece esta conversão inicial, educando na fé a pessoa e incorporando-a na comunidade cristã.

O Diretório Geral para a Catequese diz que “a vocação do leigo à catequese tem origem no sacramento do Batismo, que é a nossa inserção na Família de Deus e se fortalece pelo Sacramento da Confirmação (Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Pela graça de Deus e através dos sacramentos, somos introduzidos a fazer parte do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo. Todos são chamados a ser discipulos e alguns sentem no coração e na vontade de servir como catequista, sendo discípulo da escuta e da propagação da Palavra de Deus que salva a pessoa por inteiro. A Igreja suscita e distingue esta vocação divina, e confere à pessoa esta missão de catequizar.

Dessa forma, o Senhor Jesus convida todos e, de modo particular, para estar na sua escola do seu discipulado. O chamado é pessoal e Jesus é que vai nos dar força e impulsionar a ação do catequista na Igreja para que ele possa levar a boa nova d’Ele a todos com coragem profética.

“É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-Lo, de ‘evangelizar’, e de levar outros ao ‘sim’ da fé em Jesus Cristo, que é a adesão consciente a um Deus que liberta o homem de toda escravidão (Cf. DGC 231 e SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Desse modo, seremos convertidos e coerentes no agir e no testemunho para que todos possam experimentar e vivenciar a presença de Cristo na nossa vida e no nosso meio.

Portanto, o catequista tem um papel fundamental de levar a todos, desde a criança e os adultos, a optar de modo definitivo a Jesus, fazendo que este mundo seja transformado pela força de Deus em uma comunidade onde exista o amor, a fraternidade, a justiça, a partilha e a solidariedade. E ninguém passará necessidade porque todos vão sentir pertença na comunidade cristã.

“Cor ad Cor loquitur”; que significa: “o coração fala ao coração”


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de agosto de 2010

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