ALVORADA

O SOL NASCE NO LESTE (VOSTOK) E PÕE-SE NO OESTE (EAST)

Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Bíblia é a Palavra de Deus mais perto de nós

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Neste mês, toda a Igreja celebrou a Bíblia. Esta tem lugar muito especial na nossa liturgia, em cada celebração eucarística ou celebração da palavra. A Bíblia está no meio do povo que reza. Oxalá se, em todas as manifestações religiosas, estivesse a Palavra de Deus sendo lida, refletida e meditada na atitude orante. A Bíblia é a Palavra de Deus mais perto de nós. Devemos lê-la, estudá-la, escutá-la e colocá-la em prática, observando do contexto social de cada época, para que este mundo seja mais humano e cristão.

A liturgia nos remete para as coisas do alto e nos faz um convite muito especial para dar o devido valor aos bens naturais deste mundo, que são dádivas de Deus para nós e que devemos cuidar deles de modo gratuito e com gesto de amor solidário. O profeta Amós tem a missão de promover a justiça de Deus. Por isso ele denuncia os ricos avarentos e gananciosos que tinham poder de explorar os pobres, enganando-os e deixando-os miseráveis e excluídos na sociedade [sobretudo na capitalista]. Ele diz, em bom tom, que Deus não compactua com estas injustiças e dá um alerta: o castigo virá na forma de exílio em terra dos outros (Cf. Am 6, 11-16).

Hoje, podemos confrontar esta profecia com a nossa realidade. É o que acontece semelhante no nosso tempo. Alguns “privilegiados” gastam fortunas em guerras, em luxúrias, usam mal o dinheiro público, praticam a corrupção e tiram vantagens ilícitas [ou até lícitas, mas ilegítimas] para si e para os seus. São insensíveis com à causa dos pobres, dos doentes, dos idosos e dos indefesos, que são mortos e assassinatos antes de nascer.

São Paulo nos alerta que o amor exagerado ao dinheiro é a raiz de todos os males deste mundo. Depois de um processo doloroso de conversão, o Apóstolo dos Gentios critica a cobiça, o roubo, as falcatruas, a corrupção e toda forma de injustiça que não deixa o bem comum ser a primazia do bom uso do dinheiro. Precisamos de alimentos que nos sustentem e vestimentas que nos abriguem para não haver morte prematura (Cf. 1 Tm 6, 10-16).

No Evangelho, São Lucas narra o julgamento de Deus sobre a forma do uso do dinheiro e das riquezas. Na Parábola do Rico e do Pobre, percebemos três quadros com sentidos teológicos. Há descrição da vida do homem rico e do homem pobre. Este é Lázaro, que não tinha nem o alimento para sua real necessidade. Vemos a mudança da situação após a morte do rico e do pobre.

Um vai para o céu, lugar dos justos, e outro, vai para a “morte”, lugar de tormento e ausência do bem, do arrogante e insensível. Há o diálogo do rico para que haja aviso aos que estão ainda vivos para eles mudarem de vida e procurarem o bem, enquanto há tempo na terra. Todos são advertidos (Cf. Lc 16, 19-31).

Não há possibilidade de ninguém que já foi para a eternidade venha à terra para avisar ou exortar alguém para se converter. Na terra, há profetas e missionários de Deus [que não pretendem ser heróis, muito menos salvadores de pátrias]. Estes mostram o verdadeiro caminho que nos leva a Deus.

É uma escolha que devemos fazer neste mundo [cada dia mais globalizado e capitalista, e que afeta a vida de todos]. Os bens que temos não podem ser obstáculo para fazer o bem e a justiça. Não podemos ser materialistas e consumistas, mas solidários e fraternos com todos. Assim somos, de fato, cristãos que se nos comprometermos com a construção do Reino de Deus até a eternidade no céu.

Hoje vemos no mundo muitos “Lázaro” que estão à nossa frente e que são os que recebem um salário-mínimo que é insuficiente para uma vida digna. Os que não têm saúde de qualidade, os que não têm escola de bom nível, os que não têm moradia e saneamento básico, os que ficam esperando as migalhas dos poderosos e permanecem à margem dos bens que os ricos esbanjam nos seus altos cargos de poder, como o rico na Parábola que Jesus, que nos alertou no Evangelho de Lucas que ouvimos na liturgia diária.

Que o nosso coração se abra a Cristo e que sejamos solidários na partilha com todos os nossos irmãos na caminhada para o Reino definitivo com Deus e que a justiça, a paz e fraternidade sejam implantadas no nosso meio, isto é, na nossa sociedade, na nossa comunidade e na nossa família.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de setembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Há dois caminhos...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Estamos numa sociedade competitiva e globalizada [capitalista]. A economia é o principal foco no mundo. O dinheiro, muitas vezes, tem primazia em tudo, pois muitos acreditam que ter dinheiro é sinônimo de riqueza, poder e status. O cristão é chamado a fazer discernimento em relação ao dinheiro. Há dois caminhos a seguir: ou nos tornemos escravo dele e seremos prepotentes, ou escolhemos a justiça pelo bem comum, que quer dizer fazer o bom uso do dinheiro em prol de si e dos outros em busca da igualdade social.

No Livro do profeta Amós, há uma situação exploradora de comerciantes que queriam tirar proveito, de modo desonesto, no preço das mercadorias e no peso. Isto prejudicava os mais humildes trabalhadores do campo. A ganância não permitia o direito do outro. Mas o profeta diz que Deus está atento e os adverte dizendo. "Não esquecerei nenhum de vossos atos..." (Am 8, 4-7). Infelizmente hoje acontece isso. É o lucro pelo lucro, que explora e afeta até os mais pobres e os deixam excluídos do mundo e da vida. Isto não está no Projeto de Deus para toda a humanidade, pois Ele é o Deus da Vida e da Justiça para Todos.

O Apóstolo Paulo convida a uma oração universal, elevando aos céus "mãos puras" em favor de todos os homens e de todas as mulheres. Nossa oração encontra eco e é verdadeira se for expressão de uma vida de comunhão, com Deus e com os irmãos, fazendo a vontade daquele que é infinitamente bom e justo (Cf. 1 Tm 2, 1-8).

O Evangelista Lucas nos mostra Jesus narrando a Parábola do ADMINISTRADOR INFIEL (Cf. Lc 16, 1-13) que, sabendo que ia ser despedido, toma uma atitude de reduzir a dívida dos devedores, tornando-os assim amigos para um futuro de um pedido de ajuda deles. Dá a impressão então que Jesus, ao elogiar a atitude desse empregado infiel, que Ele é a favor da desonestidade e da corrupção, mas o significado desta Parábola que Jesus contou tem um grande ensinamento. Para entender melhor o que Jesus quis dizer, precisamos ver o contexto da época... ... ...

Naquela época, os administradores deviam entregar ao empresário uma determinada quantia. Os que conseguissem a mais ficava com eles. O que fez o administrador? Renunciou ao que lhe cabia nos negócios, isto é a diferença. Desse modo, ele agindo assim, na hora que ficasse desempregado, o que ele precisava era de amigo e não do dinheiro que acaba. Esta atitude dele que é elogiada por Jesus. Muitas vezes nós, que somos cristãos, não temos a coragem de ser bons e ter a atitude de luz que ilumina os que precisam da nossa ajuda.

Deus nos deu uma missão. Precisamos ter criatividade, zelo e dedicação na missão de evangelizador que leva a mensagem de Cristo a todos que precisam dela. Devemos ter atitudes de desapego, um espírito generoso e solidário. Ter tempo para Deus, para a família, para trabalhos sociais e pastorais e nos colocar em atitude de servidor.

Assim Jesus nos ensina: se ficarmos materialistas, então seremos escravos do dinheiro. Que retornemos nossa ação sempre para a ação solidária e para a coerência da fé de acordo com a vontade de Deus. Dessa forma, seremos justos em nossas atitudes na sociedade, na família e na comunidade Igreja.

Os valores cristãos vão ser a baliza e o norte da nossa vida. Agindo assim, tudo de mau será dissipado em nós: a ganância, a corrupção e o desejo de tirar vantagem em tudo, por dinheiro, sobretudo.

Que o Deus da Vida seja para nós o ideal a ser perseguido e que o mundo seja mais humano e cristianizado. A salvação está ao alcance de todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 15 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

“Mozart ensina uma ‘consoladora’ relação com a morte”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A morte é um enigma para toda pessoa humana, é uma experiência individual de cada ser vivo. Nós sentimos o evento “morte” no outro e este nos traz saudades. Aqueles que convivemos e que marcam a nossa vida e nossa história. Jesus, diante da morte do outro, sempre teve compaixão como Ele teve pela morte do filho único da viúva de Naim (Cf. Lc 7, 11-16), de se seu amigo Lazaro (Cf. Jo 11, 1-43). Jesus, também diante da sua morte, Ele expira dizendo: tudo está consumado e em tuas mãos entrego o meu Espírito (Cf. Lc 23, 44-49).

Pela sua obediência ao projeto de Salvação do Pai, Jesus se entrega de modo admirável e, na cruz, mostra todo o seu amor ao ser humano. O sepulcro não reterá o corpo de Jesus. Ele ressuscita e vive para sempre e nos dá a possibilidade da vida eterna se crermos n’Ele, e também a fazermos a vontade de Deus, mesmo que estivermos mortos, ressuscitaremos como Ele um dia (Cf. Jo 11, 25-26).

Em um concerto em que se interpretou o Réquiem no CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 08 de setembro de 2010 (www.zenit.org), Wolfgang Amadeus Mozart ensina, com sua obra musical, que a morte é “como uma chave para atravessar a porta para a felicidade”, explicou Bento XVI na tarde dessa terça-feira, ao participar de um concerto em que se interpretou o Requiem do “sumo músico” de Salzburgo. O pontífice, confessando que, desde a infância sua vida está ligada, de maneira particular, à música de Mozart, explicou como, para o compositor, a morte não é algo que provoca medo, mas uma certeza “consoladora” (notícia tirada do site www.zenit.org em 11-09-2010).

O Papa tomou a palavra ao final do concerto em que a Orquestra de Pádua e de Vêneto e o coro “Academia da voz”, de Turim, interpretaram a Missa de Requiem em ré menor K 626, no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo, como homenagem da Academia Pontifícia das Ciências ao pontífice. Falando do compositor austríaco, o Papa confessou: “cada vez que escuto sua música, não posso deixar de voltar com a memória à minha igreja paroquial, onde, quando era pequeno, nos dias de festa, ressoava uma de suas ‘missas’: no coração sentia que me alcançava um raio da beleza do Céu, e esta sensação eu continuo a experimentar também hoje, toda vez que escuto esta grande meditação, dramática e serena, sobre a morte”.

“Em Mozart, tudo está em perfeita harmonia, cada nota, cada frase musical; é assim e não poderia ser de outra maneira; inclusive os opostos ficam reconciliados, é a mozart'sche Heiterkeit, a 'serenidade mozartiana' que tudo envolve, a cada momento”. “É um dom da Graça de Deus”, disse o Papa, “mas é também o fruto da fé viva de Mozart que, especialmente na música sacra, consegue refletir a resposta luminosa do Amor divino, que dá esperança, inclusive quando a vida humana é lacerada pelo sofrimento e a morte” (notícia tirada do site www.zenit.org em 11-09-2010).

O Papa citou a última carta que Mozart escreveu a seu pai, Leopold, datada de 4 de abril de 1787, em que dizia: “desde algum tempo, alcancei tanta familiaridade com esta amiga sincera e sumamente querida do homem [a morte], que sua imagem já não só não tem nada de aterrador, mas que me parece inclusive muito tranquilizante e consoladora! E dou graças a Deus por me ter concedido a sorte de ter a oportunidade de reconhecer nela a chave de nossa felicidade” (notícia tirada do site www.zenit.org em 11-09-2010).

“Não me deito nunca sem pensar que no dia seguinte talvez já não estarei”, acrescentava o grande músico. “E, no entanto, ninguém que me conhece poderá dizer que eu seja triste ou de mau humor. E, por esta sorte, dou graças todo dia ao meu Criador e a desejo de todo coração a cada um de meus semelhantes”. Neste escrito, o Papa percebe “uma fé profunda e simples, que aparece também na grande oração do Requiem e nos leva, ao mesmo tempo, a amar intensamente as vicissitudes da vida terrena como dons de Deus e a nos elevarmos acima delas, contemplando serenamente a morte como uma chave para atravessar a porta para a felicidade”.

Por isso, concluiu o pontífice, “o Requiem de Mozart é uma elevada expressão de fé, que reconhece o caráter trágico da existência humana e que não oculta seus aspectos dramáticos, e por este motivo é uma expressão de fé propriamente cristã, consciente de que toda a vida do homem está iluminada pelo amor de Deus” (notícia tirada do site www.zenit.org em 11-09-2010).

Diante da morte, ausência da vida, nós ficamos no silêncio profundo nesse mistério que só vamos entender e compreender se estivermos ligados a Cristo na fé e na coerência de vida, na ação e na vivência cristã, onde os valores do Evangelho sejam encarnados na nossa vida e dizer como São Paulo: não é eu mais que vivo, mas Cristo que vive em mim (Cf. Gl 2, 20). Desse modo, quem ilumina esta vida, e na eternidade, é Cristo. Em Jesus, temos vida em abundância (Cf. Jo 10, 10) e Ele nos dá coragem para sermos defensores da vida sempre. Que a música seja também o alimento do nosso ser para o nosso bem.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de setembro de 2010

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www.zenit.org

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O cristão deve viver e agir no amor solidário

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,

A liturgia nos habilita e nos capacita para vivermos o novo mandamento que Jesus resumiu no amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos (Cf. Mt 22, 37-40). A vivência na comunidade, na sociedade e na família nos transforma em pessoas renovadas e salvas pelo poder de Deus que dá a sua graça, em seu Filho Jesus Cristo, em nossa vida.

O Livro dos Provérbios nos ensina que a Palavra de Deus é o instrumento eficaz para a nossa edificação. É um escudo seguro que podemos abrigar porque lá encontramos toda a verdade para a nossa salvação. Não é preciso acrescentar nada. Não pode mudar a vontade de Deus, se não passamos por mentirosos.

A existência humana é breve e não podemos recusar as verdades de Deus. Devemos ser coerentes e fiéis, afastando tudo que é mal, como a mentira e a falsidade. Não podemos ter muito porque podemos negar e questionar: Quem é o Senhor? E também não podemos ter pouco, ou ficar na situação de empobrecimento material e intelectual, isto é, na penúria, para não correr o risco de roubar ou profanar o nome do Senhor, pois Deus é Bom (Cf. Pr 30, 5-9).

A Palavra de Deus é luz que nos guia em caminhos seguros. Devemos viver o amor solidário, isto é, ir ao encontro dos que estão desprovidos, escravizados pelo mal e os que são excluídos da nossa sociedade em geral.

Jesus dá autoridade aos seus apóstolos, os doze que vão ter a missão de levar a Boa Nova, ter domínio contra o mal, curar os doentes, endireitar os caminhos do Senhor, dar orientação segura da mensagem de Cristo que nos liberta e salva. Jesus dá a ordem aos seus apóstolos para que não levem muitas coisas e, onde forem bem recebidos, a graça descerá em abundância sobre esse lugar e, onde forem recusados a recebê-los, tudo retornará para eles. Assim nada ficará despercebido por Deus (Cf. Lc 9, 1-6).

O missionário da Palavra de Deus não precisa de muita coisa, pois a maior riqueza que é levada é Cristo vivo e ressuscitado. Somos cristãos para levar a comunhão entre os irmãos e ser porta-vozes de Cristo no mundo. Devemos nos revestir da armadura de Cristo, pois a obra é de Deus e nós somos seus servos.

A cada dia, Deus nos abastece com o necessário para que a vida seja respeitada em sua integridade. O cristão não pode omitir na sua missão no mundo. Não podemos nos acomodar com o nosso bem-estar, enquanto muitos ficam à margem da vida. Devemos defender a vida em todos os sentidos, desde a concepção até a morte natural. Devemos ser profetas deste século XXI, época de confusas concepções de vida e que quer tirar Deus das atividades humanas, políticas, sociais, econômicas, etc.

A religião tem um papel importante na sociedade, sela ela qual for. Esta nos ajuda a encontrar o norte e fazer as correções nas nossas atitudes que sejam contrárias às leis de Deus. "Sem a ajuda corretiva da religião, a razão pode ser também presa de distorções, como quando é manipulada pelas ideologias ou se aplica, de forma parcial, em detrimento da consideração plena da dignidade da pessoa humana", afirmou o Papa na sua visita a Grã-Bretanha (FONTE: www.zenit.org, com acesso em 18/09/2010).

Portanto, não tenhamos medo de sermos apóstolos do Senhor neste tempo conturbado e que o bem vença o mal, que a ganância dê lugar à partilha, o ódio para o amor e o egoísmo para a fraternidade nesta grande família humana e divina de Deus que formamos.

Amém!

“Ait autem illi: ‘Diliges Dominum Deum tuum in toto corde tuo et in tota anima tua et in tota mente tua: hoc est magnum et primum mandatum. Secundum autem simile est huic: Diliges proximum tuum sicut teipsum. In his duobus mandatis universa Lex pendet et Prophetae’.” (Mt 22, 37-40)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 21 de setembro de 2010

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O desenvolvimento puramente econômico confrontado com a Ética e a sociabilidade humana

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus criou todas as coisas em uma ordem impecável, em uma disciplina que se completa em cada dia da criação. Esta ordem natural faz com que pensemos que Deus rege e faz o bem a todas as coisas. Ele dá uma missão muito importante ao homem e à mulher: a de “dominar” e “submeter” todas as coisas criadas, sem agredir a si mesmo e nem a natureza. Este domínio não é poder absoluto e de escravidão das coisas, mas o de conhecer a natureza das coisas e os seus segredos para que estejam a serviço da pessoa humana, em um equilíbrio de tudo que existe para o bem da humanidade (Cf. Gn 1, 2).

Não se pode agredir a natureza em uma exploração, sem medir as suas consequências que podem levar à destruição, catástrofes que levam à devastação, morte, desertificação e conflitos que destroem as harmonias da natureza com o ser humano.

“O papa Bento XVI nos lembra que o bem comum, a dignidade humana e o desenvolvimento sustentável são os princípios nos quais deveria se basear uma visão econômica inspirada pela ética”. Foi o que disse Bento XVI no discurso à Pontifícia Academia das Ciências Sociais (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 30/04/2010).

“O Papa iniciou seu discurso observando que a crise econômica atual desmente o princípio segundo o qual o mercado tem em si mesmo os mecanismos para se corrigir e se regular. A economia, ao invés, deve demonstrar que pode ser um exercício de responsabilidade orientado para a promoção do bem comum e do desenvolvimento das sociedades e das pessoas” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 30/04/2010).

“Além disso, para a Igreja, é a lei natural que deve inspirar ações políticas e sociais eticamente orientadas, inscritas na ordem da natureza desejada por Deus, segundo o princípio da subsidiariedade e da responsabilidade pelas futuras gerações” (notícia tirada de H2Onews - Newsletter em 30/04/2010).

Seguindo esse raciocínio do nosso papa Bento XVI, podemos afirmar que a pessoa humana tem a responsabilidade de proteger este mundo e que o desenvolvimento deve estar a serviço do próprio homem, da própria mulher e do meio ambiente, preservando-os de modo sustentável. Esta prática da sociedade organizada, onde as autoridades públicas e todas as pessoas se sintam co-responsáveis pelo real progresso de todos, não prejudica a vida humana e nem a planetária.

“Et benedixit Deus diei septimo et sanctificavit illum, quia in ipso requieverat ab omni opere suo, quod creavit Deus, ut faceret.” (Gn 2, 3)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 16 de setembro de 2010

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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cuidado com os primeiros lugares

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O nosso mundo contemporâneo está acostumado a procurar situações mais cômodas como um bom salário, um bom emprego, sempre vivendo em competição, etc. Isto acontece em todas as áreas de nossa sociedade moderna e capitalista. Vemos isto no campo social, profissional, às vezes no campo religioso e político. Há nessa luta um clima de concorrência, de competição, de ódio e conflitos que levam um ser contra o outro.

O cristão é chamado a viver o outro lado da moeda que está o caminho da humildade e da gratuidade entre as pessoas. No Livro do Eclesiástico, nos é falado a respeito da virtude da humildade, que é algo agradável a Deus e aos homens. Ser humilde é assumir o nosso papel de serviço desinteressado a favor daquele que precisa. É colocar os nossos dons e talentos a favor do bem comum de todos e exercitar o amor-doação. Quer ser feliz? Procure entrar na escola da humildade e da simplicidade (Cf. Eclo 3, 19-21.30-31).

Na Carta de São Paulo aos Hebreus, nos é mostrado, de modo categórico, que a vida cristã exige de nós uma coerência no agir e que deve ser explicitada nos valores e nas atitudes onde a humildade, o amor e a simplicidade devem estar incorporados na nossa vida de comunidade (Cf. Hb 12, 18-19.22-24a).

O Evangelista Lucas nos mostra que Jesus cria uma nova humanidade que está fundamentada na humildade. Jesus está presente em um banquete que fora convidado e percebeu que as pessoas procuravam os melhores e primeiros lugares. Ali não importava se alguém está junto ou fora daquele banquete, mas o importante para eles era estar em boa situação, de privilegiados.

Mas a lógica de Cristo é outra. Ele nos ensina a não procurar o primeiro lugar e sim estar na disposição de servir, pois Deus olha o coração e a intenção do ser humano. Ainda Jesus fala que, quando damos ou vamos a festas e celebrações da vida, devemos procurar todos aqueles que estão fora do banquete, pois isto agrada a Deus. Este recompensa o nosso gesto da caridade.

Em nossa sociedade, em nossa família e em nossa comunidade cristã, não devemos almejar bons lugares e nem excluir os outros a entrarem no banquete da vida. O nosso Deus é para todos e que sejamos fomentadores da união, da partilha, do amor e da justiça, da solidariedade e da fraternidade entre todos. Devemos ser servidores sem buscar honrarias e agradecimentos, mas que a vida seja propagada e a vivência cristã seja testemunhada com nossa atitude de fé em Cristo, nosso Salvador.

Amém!

Gostaria de falar alguma coisa para você, catequista, coordenador ou responsável de anunciar a mensagem de Cristo. Pela graça de Deus e através dos sacramentos, somos introduzidos a fazer parte do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo. Todos são chamados a serem discípulos e alguns sentem no coração e na vontade de servir como catequista, sendo discípulo da escuta e da propagação da Palavra de Deus que salva a pessoa por inteiro.

A Igreja suscita e distingue esta vocação divina, e confere à pessoa esta missão de catequizar. Dessa forma, o Senhor Jesus convida todos e, de modo particular, para estar na sua escola do seu discipulado. O chamado é pessoal e Jesus é quem vai nos dar força e impulsionar a ação do catequista na Igreja para que ele possa levar a Boa Nova d’Ele a todos, com coragem profética.

“É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-Lo”, de “evangelizar” e de levar outros ao “sim” da fé em Jesus Cristo, que é a adesão consciente a um Deus que liberta o homem de toda escravidão (Cf. DGC 231 e SER CATEQUISTA, publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Desse modo, seremos convertidos e coerentes no agir e no testemunho para que todos possam experimentar e vivenciar a presença de Cristo na nossa vida e no nosso meio. Portanto, você, catequista, tem um papel fundamental de levar a todos, desde a criança e até os adultos, a optar de modo definitivo a Jesus, fazendo que este mundo seja transformado pela força de Deus em uma comunidade onde exista amor, fraternidade, justiça, partilha e solidariedade. E ninguém passará necessidade porque todos vão sentir pertença na comunidade cristã.

Deus os abençoe a todos!!!

“Cor ad Cor loquitur”; expressão que significa “o coração fala ao coração”


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 25 de agosto de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Catequistas, educadores da fé

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja de Cristo tem um mandato d’Ele que diz: “Ide, pois, e ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo aquilo que vos mandei. E eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28, 18-20).

A Igreja de Cristo só “existe para evangelizar”. Isto é, para “levar a Boa Nova a todas as parcelas da humanidade, em qualquer meio e latitude e, pelo seu influxo, transformá-las a partir de dentro e tornar nova a própria humanidade”. É o que diz o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi (EN 14 e Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Encontramos no Diretório Geral para a Catequese (DGC). Lá nos é dito que a evangelização tem como finalidade convidar pessoas à conversão e à fé (Cf. DGC 53). Jesus nos pede sempre: “arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1, 15 e Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

A nossa conversão é diária para que possamos nos revestir da nova criatura para o Bem. Hoje, mais do que nunca, há o apelo da Igreja para evangelização e também uma evangelização dos países que já tiveram os ensinamentos de Cristo e estão necessitando de um novo ardor pela causa do Reino de Deus já na terra em perspectiva do Céu.

A Igreja evangeliza de diversos modos como, por exemplo, através dos meios de comunicação social, tanto a escrita, como falada e televisionada. Usam-se também muitos outros meios para que a mensagem de Cristo chegue até nós e assim podermos responder livremente, aderindo a Cristo pela fé.

A Igreja tem na sua pastoral catequética pessoas disponíveis para ser instrumento de Cristo no anúncio das verdades que Ele veio trazer às pessoas para ser plenamente livres do pecado e poder ser felizes. A catequese é a voz levada pela boca do catequista, de modo estruturado, para a conversão a Jesus Cristo.

Ela nos dá as diretrizes para aquela primeira adesão ao Cristo Salvador (Cf. DGC 63 e SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008). È na catequese que se amadurece esta conversão inicial, educando na fé a pessoa e incorporando-a na comunidade cristã.

O Diretório Geral para a Catequese diz que “a vocação do leigo à catequese tem origem no sacramento do Batismo, que é a nossa inserção na Família de Deus e se fortalece pelo Sacramento da Confirmação (Cf. SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Pela graça de Deus e através dos sacramentos, somos introduzidos a fazer parte do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo. Todos são chamados a ser discipulos e alguns sentem no coração e na vontade de servir como catequista, sendo discípulo da escuta e da propagação da Palavra de Deus que salva a pessoa por inteiro. A Igreja suscita e distingue esta vocação divina, e confere à pessoa esta missão de catequizar.

Dessa forma, o Senhor Jesus convida todos e, de modo particular, para estar na sua escola do seu discipulado. O chamado é pessoal e Jesus é que vai nos dar força e impulsionar a ação do catequista na Igreja para que ele possa levar a boa nova d’Ele a todos com coragem profética.

“É deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra o desejo de anunciá-Lo, de ‘evangelizar’, e de levar outros ao ‘sim’ da fé em Jesus Cristo, que é a adesão consciente a um Deus que liberta o homem de toda escravidão (Cf. DGC 231 e SER CATEQUISTA. publicado por Marisa Meneghelli em 23 setembro 2008).

Desse modo, seremos convertidos e coerentes no agir e no testemunho para que todos possam experimentar e vivenciar a presença de Cristo na nossa vida e no nosso meio.

Portanto, o catequista tem um papel fundamental de levar a todos, desde a criança e os adultos, a optar de modo definitivo a Jesus, fazendo que este mundo seja transformado pela força de Deus em uma comunidade onde exista o amor, a fraternidade, a justiça, a partilha e a solidariedade. E ninguém passará necessidade porque todos vão sentir pertença na comunidade cristã.

“Cor ad Cor loquitur”; que significa: “o coração fala ao coração”


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 24 de agosto de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

“A pequena menina de Nazaré tornou-se rainha do mundo”

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O cristão católico é muito feliz porque tem uma predileção especial por Maria por causa da sua docilidade, do seu jeito simples de serva do Senhor, da sua dedicação a Jesus, de sua abertura vontade de Deus. Ela é Bem-aventurada porque soube ouvir, escutar e fazer à vontade de Deus na sua vida e ainda se dispôs plenamente a ser a Mãe do Nosso Redentor. Maria, a mãe de Deus e nossa mãe, está sempre onde está Cristo e nos diz sempre: “fazei tudo que Ele vos disser” ( Jo 2, 1-11).

No domingo, 22 de agosto, antes da Oração do Ângelus, no pátio da Residência Castel Gandolfo, o papa comentou o Evangelho dominical e recordou-nos que todos são chamados à Salvação. Ele bem nos lembrou que, após oito dias da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, a liturgia convida a todos a venerar a Bem-Aventurada Virgem Maria com o Título de Rainha (Cf. notícia tirada do portal a12.com em 23-08-2010).

Antes de rezar a oração mariana do Ângelus, Bento XVI destacou como a pequena e simples menina de Nazaré tornou-se a Rainha do mundo. “A Mãe de Cristo é contemplada e coroada por seu Filho. Isto é, associada à sua Realeza universal, como a representam muitos mosaicos e pinturas”, disse Bento XVI (notícia tirada do portal a12.com em 23-08-2010).

O papa mencionou Nossa Senhora como exemplo de verdade evangélica. O pontífice chamou a atenção para o fato de que Maria compartilhou com o Filho não só os aspectos humanos, mas, por obra do Espírito Santo, também a intenção profunda, a vontade divina, de modo que toda a sua vida, pobre e humilde, foi elevada, transformada, glorificada passando através da porta estreita que conduz à salvação, que é o próprio Jesus (notícia tirada do portal a12.com em 23-08-2010).

“Sim, Maria é a primeira a passar através do caminho aberto por Cristo para entrar no Reino de Deus, um caminho acessível aos humildes, àqueles que confiam na palavra de Deus e se comprometem a colocá-la em prática”, disse (notícia tirada do portal a12.com em 23-08-2010).

A nossa alegria é muito grande. Nós temos Deus que caminha na nossa História Humana e temos a Igreja que é sinal visível da mensagem salvadora de Cristo. Ela nos orienta a caminhar na escola de Cristo e seguir os passos de Maria que vai ao encontro do Senhor. O filho de Deus encarnou em Maria e ela não temeu de dar o sim a Ele. Ela foi corajosa, defendeu a vida e nos deu um grande presente encomendado por Deus Pai: a humanidade.

Não se pode seguir adiante e amar a Jesus, e desprezar a Mãe Maria, a nossa rainha, por ser a Mãe do Rei dos Reis, o Nosso Salvador.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 23 de agosto de 2010

ACESSE
www.a12.com

sábado, 11 de setembro de 2010

A liberdade é uma conquista de todos

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Somos livres desde a criação do mundo. Deus nos cria por amor e nos dá um mundo todo para que cuidássemos dele e da nossa sobrevivência. A liberdade dada por Deus à humanidade foi uma grande aposta na criação e criatura divinas, firme de que essas estariam em comunhão plena com Ele. Estar em comunhão significa o exercício pleno da liberdade.

O livre arbítrio nos faz imagem e semelhança de Deus. O pecado do homem foi querer viver sem Ele, tornando-se orgulhoso e auto-suficiente. Assim ele desobedece e afasta-se de Deus, o seu criador. A humanidade se contamina com o mal. Daí vem a inveja, a morte, o ódio, a vingança, a mentira, as dissimulações, o egoísmo, a ganância e muitas outras coisas que desfiguram a imagem e semelhança de Deus que nós temos.

Deus não esquece da sua criação e nem da ingratidão que ela fez para com Ele. Este planeja e executa um plano de salvação do homem e da mulher. Tem uma pedagogia própria durante a história salvífica da humanidade. Ele faz alianças e é fiel sempre, mesmo quando a humanidade as transgride. Na plenitude do tempo, envia Cristo, nascido de uma mulher. Ela foi concebida sem pecado. A sua natividade foi extraordinária. Nela restaura a criatura já projetada no início da criação.


16º Grito dos Excluídos em MOC (07/09/2010)

Maria tinha que nascer e crescer sem pecado porque nela habitaria o verbo de Deus que é Perfeitíssimo por obra do Espírito Santo. Deus abre a porta do céu em Jesus e a liberdade perdida no Paraíso agora é uma conquista de todos em Cristo, Nosso Senhor e Salvador.

Hoje se percebe no mundo que, para ser feliz, não é preciso de Deus e que, com as nossas forças, chegamos à perfeição. Isto é um grande engano. Sem Jesus Cristo, nada podemos fazer. Jesus é o tronco seguro, lugar onde os galhos devem estar ligados para ganhar a verdadeira vida. Ele é o guia seguro que traz a rota certa para chegar ao céu. Ele é o Bom Pastor que cuida, zela e protege o Rebanho. Jesus é atento às ovelhas, mesmo as doentes e fracas. Ele restaura as suas forças e traz vida e liberdade para elas.

Não se pode apagar uma cultura marcada pela Cruz de Cristo. Nela a Redenção aconteceu e a liberdade de sermos de filhos de Deus foi restaurada. A morte que atormentava a humanidade foi vencida na Vitória de Cristo, o servo sofredor e obediente, na Ressurreição. A morte não tem mais primazia. Mesmo se estivermos mortos, mas se crermos no Cristo Vivo, ressuscitaremos para viver na Glória de Deus por toda a eternidade.

O caminho da liberdade, que Jesus nos ensinou com um novo mandamento, é amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, e seguir o exemplo de Jesus que nos amou até o fim, em um despojamento total de si na cruz para salvar a nossa pessoa na sua globalidade, e fazer de cada um de nós novas criaturas e libertadas da escravidão do pecado que mata.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A Igreja não pode ficar calada diante dos que mais sofrem

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Se olharmos a História da Salvação, Deus sempre suscitou pessoas para denunciar as injustiças, ajudar os pobres, os excluídos, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. Ele coloca, no coração da pessoa, a sabedoria que promove a justiça e a paz. Assim, ao olharmos a Palavra Sagrada, vemos Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Nóe, os juízes, os reis, os profetas e, por fim, Envia seu Filho único para Redimir a humanidade e dar missão aos apóstolos e à nossa Igreja também. Jesus mostra o que é necessário para que este mundo seja melhor, que é fazer a vontade de Deus aqui na terra também.

Jesus mostrou o caminho que a humanidade deve seguir para que o bem comum aconteça e seja banida a cultura da morte no mundo que são o hedonismo, o consumismo, o indiferentismo, o egoísmo, o materialismo e a violência de toda ordem, desde a morte de crianças inocentes, como a violência urbana, devido à maldade reinante na nossa sociedade. Ninguém fica imune disso, mesmo os que são favorecidos da sociedade - os indivíduos que moram em condomínios seguros também são atingidos pela violência de nossa sociedade capitalista, que não tem espírito humano e divino, e sempre está sem o Deus da Vida.

O cardeal Rivera nos adverte que uma Igreja muda não serve a Deus nem aos homens. Ainda o arcebispo do México, Cardeal Norberto Rivera, esclareceu que, ante os grandes males do mundo, a Igreja não pode encolher os ombros, nem ser indiferente. Por isso urgiu os fiéis a “levantarem a voz” em favor dos que mais sofrem (Cf. www.arquidiamantina.org.br).

“A Igreja, embora muitos a peçam, não pode se calar ante os pecados do mundo nem ante as faltas de seus filhos. Uma Igreja muda não serve nem a Deus nem aos homens”, explicou o cardeal Rivera em sua homilia dominical (Cf. www.arquidiamantina.org.br).

“Devemos mostrar nossa solidariedade e nossa co-responsabilidade, levantando nossa voz, oferecendo nossas propostas e entregando nosso compromisso para que os males se convertam em bens a favor dos mais indefesos”, indicou o purpurado após recordar o exemplo da Madre Teresa de Calcutá (Cf. www.arquidiamantina.org.br).

Do mesmo modo, recordou a matança de mais de 70 migrantes em Tamaulipas e fez um chamado pela paz nas fronteiras do México. O cardeal rezou pelas vítimas e sobreviventes deste “crime abominável”. “Junto com eles, expressamos nossa oração por nossos irmãos que infelizmente foram sacrificados em nosso território, tanto como eles, nós também lamentamos este abominável crime”, afirmou (Cf. www.arquidiamantina.org.br).

Não podemos, de modo algum, conformar com o mundo e com as situações de injustiça que elas nos impõem. Por isso o cristão deve ser profeta e anunciar o Reino de Deus. Este pode ser construído já aqui e denunciar, com coragem, as violações dos direitos fundamentais da pessoa humana. Sejamos, portanto, embaixadores da vida, da justiça e do bem comum para todos.

Amém!

Israel

Deus abençoe todo o povo de Israel e os que estão espalhados por todo o mundo. São 5.771 anos que marcam a presença do Deus vivo no meio do Seu Povo e no mundo. Homens e mulheres se congratulam na paz que vem de Deus.
Shalom!

Tradução do português para hebraico: אלוהים יברך את כל עם ישראל מי הם מפוזרים בכל רחבי העולם. הם 5771 שנה המציינים את נוכחותו של האל החי בתוך עמו ואת העולם. גברים ונשים מוזמנים השלום כי בא מאלוהים. שלום! בוגר תיאולוגיה שומאן בנדיטו חוזה קונה.


ACESSE
www.arquidiamantina.org.br

Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Deus está de braços abertos para perdoar e restaurar o pecador

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Queridos irmãos e irmãs, pelo Batismo em Cristo!

A liturgia nos abraça com a misericórdia de Deus. Deus está sempre à nossa procura e quer que voltemos para Ele arrependidos de nossos pecados e querendo viver uma vida na graça de Deus.

No Livro do Êxodo, nos é mostrada a MISERICÓRDIA de Deus para com o Povo infiel. Deus havia manifestado para ele com muitos favores no evento da libertação do Povo no Egito por Moisés e, mesmo assim, ele rompe com Deus, quebrando a aliança com Deus e adora o Bezerro de ouro como Deus. Isto é que idolatria. Aquele Bezerro de ouro não é Deus, e nem o sinal que leva a Deus como a Arca que continha a Lei de Deus cercada por Serafins e nem a serpente de bronze levantada por Moisés no deserto, livrando-os da morte da picada das cobras.

Nesse episódio, Deus queria castigar o Povo rebelde, mas, com a intercessão de Moisés, Deus desiste de castigar aquele Povo (Ex 32, 7-11.13-14). O BEZERRO DE OURO não pretende ser um novo deus, mas uma "imagem" de Javé, o que era proibido, para salvar a transcendência de Javé e evitar os símbolos e imagens dos cultos pagãos que poderiam trazer confusão e esquecimento do Deus que estava presente na libertação deles sem precisar da imagem.

Hoje nós sabemos que Deus está na nossa história, mesmo que os poderosos estejam na contramão de Deus, formulando leis anti-vida e se fazendo como salvadores da Pátria. Deus não esquece dos pobres, dos inocentes indefesos, dos idosos e doentes que são marginalizados, excluídos e assassinados pela ganância de alguns que querem ter tudo.

São PAULO fala à comunidade que está em Timóteo, e também a nós, da MISERICÓRDIA de Deus para com ele: lembra da época do perseguidor violento da Igreja, pois não conhecia Jesus Cristo. Mas, pela graça e misericórdia de Deus, tornou-se um Apóstolo que o liberta da cegueira que impedia de ver que Jesus é Deus e Salvador da humanidade. E hoje manifesta toda a sua alegria e gratidão pelo que a graça e a misericórdia de Deus fizeram nele, tornando-o apóstolo dos gentios e foi o maior missionário sem carro, sem televisão e sim pelo testemunho firme que Jesus é o Messias e libertador do nosso pecado (1 Tm 1, 12-17).

No Evangelho de Lucas, Jesus fala da MISERICÓRDIA de Deus para com os Pecadores (Lc 15, 1-32). Os fariseus criticam Jesus porque Ele "acolhe gente de má fama e come com eles...". Então Jesus responde com as três parábolas da misericórdia: A Ovelha perdida; A Moeda perdida; O Filho pródigo (perdido).

Estes acontecimentos, quando encontrados, trazem uma grande alegria para eles, e isto os faz a darem festas e a partilhar com as pessoas a felicidade de reaver o que estava perdido. Assim Jesus mostra que Deus se alegra infinitamente quando um pecador se arrepende e volta para a casa paterna, onde há felicidade eterna, pois Deus é fiel nas suas promessas e quer dar vida abundante a todos. O nosso Deus não é o que tira a vida dos fracos e indefesos. Ele deixa uma lei natural em que o homem deve obedecer, pois isso traz justiça e paz a todos.

Devemos evitar a hipocrisia de acharmos que somos melhores e que os pecadores, pobres, doentes e idosos sem recursos não podem ficar perto de nós. Queridos irmãos e irmãs, renovemos a nossa fé em Cristo que nos dá a libertação que nos salva e nos faz filhos de Deus e herdeiros do céu, pois Deus está de braços abertos para nos acolher sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 08 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A salvação é para todos; basta querer...

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Ninguém se salva sozinho e nem por mérito próprio. A salvação é dom de Deus e é para todos que se dispõem caminharem juntos na comunidade de irmãos, num só coração e numa só alma. Ninguém fica de fora do banquete quando se dispõe a partilhar a vida, a se comprometer com ela e a ainda ser coerente. Deixar-se ser moldado por Deus é crucial. A liturgia deve ser o momento alto da nossa ação de graças a Deus pelos tantos dons distribuídos a cada um de acordo com a capacidade de cada pessoa em prol de todos. Ela brota da nossa intimidade com Deus, na oração pessoal e comunitária. É uma aliança eterna com Deus fiel e nós como membros vivos da comunidade cristã.

O Profeta Isaías nos fala de uma Comunidade Universal. Ninguém fica excluído e as nações são chamadas a integrar o Povo de Deus, como podemos confirmar na palavra do profeta Isaías. "Eu virei para reunir os homens de todos os Povos; eles virão e verão a minha glória" (Is 66, 18-21).

Ainda é proposto algo extraordinário, que Deus diz claramente e em bom tom. "Porei, no meio deles, um sinal, e enviarei, dentre os que foram salvos, mensageiros para os povos... para as terras distantes, para aqueles que ainda não ouviram falar de mim e na viram a minha glória”. Nosso Deus não é exclusivista. Ele é para todos.

O Apóstolo Paulo, na Carta aos Hebreus, mostra-nos, de modo categórico, que o homem é corrigido por Deus porque Ele nos ama e cada pessoa deve deixar-se guiar por Ele que, como Pai, corrige e repreende os que se desviam do bom caminho da Salvação para que alcancem a meta final: a herança reservada a seus filhos. Deus é atento e é um Pai zeloso que quer o nosso bem. Por isso Ele nos ensina, corrige, nos orienta e nos conforta com a sua graça (Hb 12, 5-7.11-13).

O Evangelista Lucas nos questiona sobre a salvação. Ele nos faz uma pergunta: todos se salvam e como deve proceder a pessoa para obter essa salvação de modo pleno. Esta salvação está à disposição de todos. Não há privilegiados na salvação, e nem favoritos. Deus escolhe um povo e propõe a salvação, e a opção é de cada um. Israel se sente já participante deste prêmio, mas Jesus já nos alerta que a salvação se conquista e é comparada a uma porta estreita que muda, transforma e regenera o homem e a mulher, tornando-os mais humanos e mais humanas. Contudo, todos e todas configurados e configuradas no Cristo Jesus (Cf. Lc 13, 22-30).

Jesus então nos indica a via da salvação. Esta passa pelo amor-doação, uma renúncia de si mesmo em favor daqueles que mais precisam: ser compassivo, fraterno e solidário aos que necessitam de ajudas urgentes para ter vida digna, plena e em abundância. Pois não se tem fraternidade sem justiça. Não se tem o amor se não houver desapego para uma vida em comum. O mundo contemporâneo segue na contramão a Deus.

As pessoas querem mais. Desejam possuir muito, tentadas constantemente por uma propaganda maliciosa. Geradas em um contexto social capitalista, os seres humanos hoje têm excessiva ganância, produzem injustiças, passam por cima da dignidade do outro. É a porta larga do egoísmo, da indiferença e do desamor que fala mais alto.

Jesus mostra o banquete abundante e este é para todos. A vestimenta é a roupa da verdade, do amor e da vivência comunitária. O convite está feito. O bilhete da entrada precisa ser entregue quando esta porta está disponível. Isto quer dizer que, quando peregrinamos neste mundo, precisamos repassar que aqui é o lugar privilegiado para exercitar o amor fraterno e a partilha que gera justiça e vida dignificante.

Depois que fechar esta porta, não adianta mais clamar, porque a vida se finda e as mãos ficam vazias das obras boas. Então, querido irmão e irmã, para quem está ainda vivo, viva para o Senhor comprometido na vivência e na coerência do nosso agir cristão na comunidade, e assim o mundo se transfigura e uma nova realidade surge no meio de nós, momento em que Deus será o centro que irradia a paz, a graça, a justiça, a vida e alegria para todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 19 de agosto de 2010

Assista aqui a vídeo com trecho das orientações do arcebispo metropolitano dom José Alberto Moura na segunda Reunião Ampla de Pastoral (RAP) da Arquidiocese de Montes Claros, realizada nos dias 27 e 28 de agosto de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Festa da Natividade de Maria, Mãe de Jesus e nossa também

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

É celebrada no dia 08 de setembro de cada ano a Festa da Natividade de Nossa Senhora, Maria, a mulher perfeita que Deus criou. Que data importante para nós, cristãos. Maria nasce sem pecado porque Deus quis assim. Quem somos nós para não concordar com a vontade divina.

Neste dia, comemora-se o nascimento da Virgem Maria. Por ela, a humanidade pode passar da escravidão do pecado até a amizade com Deus, já que esse evento é precursor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como é bom saber disso e acreditar... Se não fosse um sim... Depois de crescida para ser a mãe do Nosso Redentor...

Esta data é celebrada desde o início do Cristianismo, no Oriente. E, no Ocidente, desde o século VII. O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser a Mãe o Nosso Salvador. Olha que maravilha que Santo André de Creta proclamou no Ofício das Leituras.

“Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la”. A Igreja Católica Apostólica Romana também nesse dia comemora todos os títulos de Maria que não têm festa especial, como Nossa Senhora Menina, Nossa Senhora do Monte Serrat, Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora de Campanha.

Amamos Maria porque ela foi uma mulher corajosa e não teve medo de dizer sim a Deus. Assumiu a gravidez e os riscos dela, pois ela era virgem e estava prometida em casamento a José. Imagine se ela abortasse esta criança por medo dos preconceitos da época contra a mulher... Nós não teríamos a liberdade e a salvação trazidas por Jesus Cristo que doou a sua vida na cruz (Cf. Lc 1, 26-55 e Cf. Mt 1, 18-25).

Jesus nunca se misturou ou negociou com os poderes dominantes da sua época e sim sempre os questionou para que abrissem o coração para enxergar que Deus Pai é a favor da vida, dos pobres dos excluídos e dos que não têm vez e nem voz. Jesus pede para vivermos o mandamento do amor que dá a dignidade a toda pessoa humana.

Hoje é preciso ter cristãos em todas as esferas das nossas sociedades e comunidades para que tenham coragem, como profetas, de dizer não às pessoas que querem tirar a vida dos inocentes e dos doentes em fase terminal. É preciso fazer uma política pública a favor da vida, a favor da gestante em risco da gravidez não esperada por causa da violência que a própria sociedade hedonista, capitalista e consumista gerou.

Devemos combater todos que trabalham contra a vida. Um inocente que é gerado tem direito à vida. Se queremos uma sociedade justa, precisamos ter os nossos diretos humanos respeitados e garantidos. Cumprimos nossos deveres como cidadãos deste mundo, mas conscientes somos mais e peregrinos para a Casa Eterna do Pai, onde é a morada dos anjos, dos santos e de todos os homens e mulheres que cumpriram a vontade de Deus e foram coerentes no seu agir em vista do bem comum, da vida, da justiça e da paz para todos.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 06 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

“O Senhor é muito bom para com todos; sua ternura abraça toda criatura; Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou” (Sl 144)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus é criador de tudo que existe. Ele cria todas as coisas antes de criar o homem e a mulher. Ele cria todas as condições para que a vida exista e surja no seu esplendor. A pessoa humana tem a existência para a felicidade (Cf. Gn 1-2). O mal que se implantou no mundo é ausência do bem, pois Deus não criou o mal. A liberdade é o maior dom que Deus deu ao ser humano, mas o seu mal uso provocada pela desobediência trouxe a morte, a violência, a mentira, o engano, a injustiça, a infidelidade, a imoralidade, a corrupção, a falta de ética, etc (Cf. Gn 3-11).

Deus é favor da vida e está na história da salvação. Ele caminha, ensina, educa, adverte através dos profetas nos seus oráculos de Deus e ainda nos exorta através da sua Palavra proclamada com coragem pela Sua Igreja.

A história da salvação da humanidade está em vista do Cristo, o único que revela Deus-Amor na sua encarnação, na sua vida, na sua paixão, na sua morte e na sua ressurreição. O Antigo Testamento se encontra no Novo Testamento. No centro está Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Deus é misericordioso e nos ama de maneira infinita. Ele tem um carinho muito especial pela sua criatura.

Jesus nos ensina a via do amor que é a mão estendida que acolhe o pecador, cura e perdoa, restaura a pessoa por inteiro. Ao pecador, Ele o liberta de toda a escravidão, cegueira e lhe dá autonomia, dizendo tua fé te curou, vá e não peques mais (Cf. Jo 5, 1-16). O pecado e o vício deixam desfigurados o homem e a mulher, deformando também a imagem de Deus que está na pessoa humana desfigurada e mutilada.

O amor de Deus atinge toda criatura, em um abraço terno e cheio de brandura. Um amor que ultrapassa as barreiras do rancor, do medo, do ódio e da morte, trazendo à pessoa uma nova realidade transformadora e regeneradora. Assim nos tornamos pessoas convertidas e participantes da vida abundante que Deus promete a cada um que lhe obedece e o teme. O temor de Deus é nada mais reconhecer Deus como fonte de todo o amor e a sua infinitude e bondade que derramam a todos que buscam o bem.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 31 de agosto de 2010

CONFIRA VÍDEO DE TRECHO DA MÚSICA "ASA BRANCA", CANTADA PELA EQUIPE DE ANIMAÇÃO LIDERADA POR ALDAIR FAGUNDES, DURANTE A SEGUNDA REUNIÃO AMPLA DE PASTORAL (RAP) DA ARQUIDIOCESE DE MONTES CLAROS, ACONTECIDA NOS DIAS 27 E 28 DE AGOSTO DE 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

“O verdadeiro bem é ficar perto de Deus” (Bento XVI)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus nos fez criaturas para estar em comunhão com Ele e com todos. O mundo é o lugar sagrado onde os filhos de Deus têm uma morada temporária. Somos um povo que caminha e sabe para onde vai. Alguém já apontou o caminho seguro. Jesus já nos disse que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sem Ele, nada podemos fazer. Não adianta fazer planos e projetos onde Deus não tem o seu devido lugar, que é a defesa da vida da criança, desde a concepção até a morte natural. Não podemos ser hipócritas. Devemos partilhar, ser generosos e solidários com os mais fracos, com os doentes e indefesos da nossa sociedade moderna, que exclui os que nada podem fazer e que dependem da nossa ajuda e caridade.

Olhar para Cristo “como um modelo de humildade e de gratuidade”. É o convite feito pelo Papa Bento XVI no Ângelus do último domingo, 29 de agosto, comentando a Parábola do Evangelho de hoje, quando Jesus afirma que, “quando você for convidado para uma festa de matrimônio, não se coloque no primeiro lugar, porque talvez exista um convidado mais digno do que você, e aquele que o convidou pedirá para que você dê o seu lugar" (notícia recebida por e-mail: diocese@arquidiamantina.org.br, em 30/08/2010).

O último lugar, disse o Papa aos peregrinos reunidos no pátio interno da Residência Apostólica de Castel Gandolfo, pode “de fato, representar a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual só a encarnação do Filho Único pode reerguê-la”. “Por isso, Cristo mesmo tomou o último lugar no mundo - a cruz -, e, precisamente com esta humildade radical, nos redimiu e nos ajuda constantemente", acrescentou Bento XVI citando sua encíclica ‘Caritas in veritate'” (notícia recebida por e-mail: diocese@arquidiamantina.org.br, em 30/08/2010).

“Mais uma vez, portanto, disse o Santo Padre, olhamos para Cristo como modelo de humildade e de gratuidade: d’Ele aprendemos a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas, a obediência a Deus na dor, esperando que Aquele que nos convidou nos diga: ‘Amigo, vem mais perto!’; o verdadeiro bem, de fato, é ficar perto d’Ele”. O Papa citou em seguida São Luis IX, Rei da França, que colocou em prática o que está escrito no Livro de Sirácida (ou Eclesiástico). “Quanto maior você for, mais humilde deve ser, e você encontrará graça diante do Senhor” (notícia recebida por e-mail: diocese@arquidiamantina.org.br, em 30/08/2010).

Bento XVI lembrou ainda que, hoje, recordamos o martírio de São João Batista, “o maior entre os profetas de Cristo, que soube renegar a si mesmo para dar espaço ao Salvador, e sofreu e morreu por causa da verdade”. E concluiu pedindo a São João e à Virgem Maria que nos guiem no caminho da humildade para nos tornarmos dignos da recompensa divina (notícia recebida por e-mail: diocese@arquidiamantina.org.br, em 30/08/2010).

Antes de se despedir dos fiéis e peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, Bento XVI destacou que, no próximo dia 1º de setembro, celebra-se na Itália o Dia da Salvaguarda da Criação, promovido pela Conferência Episcopal Italiana. É um evento já habitual, importante também no âmbito ecumênico. “Este ano nos recorda que não pode existir paz sem o respeito pelo ambiente. De fato, temos o dever de entregar a terra às novas gerações em um estado tal que também elas possam dignamente habitá-la e conservá-la. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa” (notícia recebida por e-mail: diocese@arquidiamantina.org.br, em 30/08/2010).

Com estas palavras do nosso Papa e querendo ser um autêntico seguidor de Cristo, devemos procurar o último lugar, onde se assentam todos aqueles que não têm vez e nem voz, os renegados dos direitos à vida digna, os explorados no trabalho, na vida e no salário, os que se submetem à exploração para ganhar o sustento mínimo para viver. Nesses últimos lugares estão também as vidas indefesas das crianças, tanto no ventre materno, como nas famílias que vivem com migalhas da sociedade capitalista que as gerou.

Jesus vem trazer vida plena para todos e ninguém fica de fora do banquete da vida. Pobres, aleijados, mendigos, doentes, idosos também podem ter assento nesta mesa que Deus prepara para todos, sem qualquer discriminação.


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 31 de agosto de 2010

ACESSE
www.arquidiamantina.org.br

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O silêncio nos ajuda a encontrar Deus

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

No nosso mundo, existe uma correria sem fim. Todos têm pressa. Cada um leva dentro de si anseios, preocupações, ansiedades e a busca de realizações. Nesta agitação do dia-a-dia, a pessoa não tem tempo para si, para o outro e nem para Deus. O coração fica inquieto e assim se estressa e entra em conflito que gera depressão. Não tem tempo para a pausa, relaxar e entrar em um clima de oração e intimidade com Deus.

O Papa reconheceu junto aos peregrinos, no dia 25 de agosto - muitos dos quais não puderam aceder ao pátio interior por falta de espaço -, sua predileção pelo santo bispo de Hipona, ao lado de São José e São Bento, de quem leva o nome. “Santo Agostinho, que tive o grande dom de conhecer, por assim dizer, muito de perto, através do estudo e da oração”, tornou-se “um bom ‘companheiro de viagem’ na minha vida e no meu ministério”, disse.

Esse santo foi “um homem que nunca viveu com superficialidade; a sede, a busca inquieta e constante da Verdade é uma das características fundamentais de sua existência”. “Não, porém, das ‘pseudoverdades’ incapazes de levar paz duradoura ao coração, mas daquela Verdade que dá sentido à existência e é “a morada” em que o coração encontra serenidade e alegria”.

O caminho de vida de Agostinho, recordou o Papa, “não foi fácil, nós sabemos: pensava em encontrar a Verdade no prestígio, na carreira, na posse das coisas, nas vozes que lhe prometiam felicidade imediata”. Ele “cometeu erros, atravessou a tristeza, enfrentou insucessos, mas nunca parou, nunca se satisfez com aquilo que lhe dava apenas um vislumbre de luz; soube perscrutar o íntimo de si e percebeu, como escreve nas Confissões, que aquela Verdade, que o Deus que buscava com suas próprias forças era mais íntimo de si que ele próprio”.

Segundo Bento XVI, “Santo Agostinho compreendeu, em sua busca inquieta, que não era ele quem havia encontrado a Verdade, mas a própria Verdade, que é Deus, tinha-o buscado e encontrado”. Bento XVI citou uma virtude de Agostinho como exemplo para os homens e mulheres de hoje: a capacidade de fazer silêncio. Trata-se de “uma ideia fundamental no caminho para a Verdade: as criaturas devem silenciar, deve prevalecer o silêncio, em que Deus pode falar”.

“Isso é verdade ainda mais em nosso tempo: há uma espécie de medo do silêncio, do recolhimento, do pensar as próprias ações, do sentido profundo da própria vida, frequentemente se prefere viver o momento fugaz, iludindo-se de que traz felicidade duradoura, prefere-se viver assim pois parece mais fácil, com superficialidade, sem pensar; há medo de buscar a Verdade ou talvez haja medo de que a Verdade seja encontrada, que agarre e mude a vida, como aconteceu com Santo Agostinho”.

Seguindo a trilha de Santo Agostinho, o Papa convidou todos, também “os que vivem um momento de dificuldade no seu caminho de fé, os que participam pouco da vida da Igreja ou os que vivem ‘como se Deus não existisse’”, a que “não tenham medo da Verdade, não interrompam o caminho para ela, não deixem de buscar a verdade profunda sobre si e sobre as coisas, com os olhos interiores do coração”.

Assim estas palavras do papa nos fazem ver que Deus produz maravilhas na vida daqueles que querem se encontrar e vivenciar a experiência da presença de Deus nas suas caminhadas. Desse modo, os cristãos devem procurar o caminho que leva a luz e abrir o coração a Deus que ama e devem procurar deixar ser amado por Ele. Não tenhamos medo de estar com Deus na oração e na intercessão dos Santos para chegarmos ao céu com mãos cheias de boas obras feitas aqui na terra.

“O ser humano é uma centelha da perfeição e, assim, basta desenvolver-se pela fé; o restante virá pela iluminação divina” (Santo Agostinho)


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 28 de agosto de 2010

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