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domingo, 3 de dezembro de 2017

Crônica: Gestora de três bandidos e a Justiça diz Amém!

Grávida entra com nova ação pedindo aborto

Da Agência Estado

A estudante Rebeca Mendes da Silva Leite, de 30 anos, ingressou com um novo pedido para obter na Justiça autorização para interromper a gravidez. Depois de a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, negar nesta semana uma liminar com pedido semelhante, a estudante apresentou habeas corpus preventivo em São Paulo para não ser punida se levar adiante a intenção de interromper a gestação.

Grávida de sete semanas, Rebeca afirma não ter condições emocionais, psicológicas e econômicas de ter a criança. A estudante cria sozinha dois filhos, de 6 e 9 anos. No pedido feito à Justiça, a advogada de Rebeca, Gabriela Rondon, argumenta que a penalização do aborto representaria uma violação ao direito à saúde e um perigo à saúde mental da cliente. A ideia é obter um salvo-conduto. “A penalização representaria uma coação injusta. O Código Penal já prevê o aborto terapêutico, nos casos de ameaça à vida da gestante. O que estamos propondo é uma interpretação mais ampla”, disse a advogada.

Em entrevista, a estudante afirmou ter vivido nos últimos dias um misto de esperança, angústia e medo. “Senti-me desamparada quando soube da decisão do Supremo”, contou. Segundo ela, o mais frustrante foi ver que seu pedido não teve o mérito apreciado. A justificativa da recusa da liminar foi feita com base em questões processuais. “Estou tentando fazer o certo, agir na legalidade e o Judiciário simplesmente virou as costas. Agora focamos em uma outra estratégia. Espero conseguir uma resposta. Eu, como cidadã, preciso de uma resposta”, esclarece a mulher.



Crônica: Gestora de três bandidos e a Justiça diz Amém!

Ela ficou grávida pela primeira vez do amor social da sua infância. De tanto escutar “parabéns pra você” e “com quem será”, na adolescência, ela cedeu aos encantos do rapazote e às fortes dores de cólicas, e fez amor pela primeira vez. Não sabia de nada. Ficou grávida. Desesperado, o rapazote, de nome “Poder Executivo”, fugiu com medo da tradição, da família e da propriedade. Formou-se em Direito e hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) indicado pelo marido da Marcela.


Aos 23 anos, encontrou-se e conheceu aos poucos com aquele másculo instrutor da sua academia, chamado de “Poder Legislativo”, onde ela fazia ginástica todo dia. Aquele olhar a paralisou e a apaixonou. Transou com ele sem camisinha no ambiente de trabalho. Novamente, engravidou-se. Foi à academia avisar o rapaz. Ele a tratou profissionalmente com desdém e afirmou à gerência que nunca se relacionou intimamente com clientes. 

Agora, aos 30 anos, a menina, estudante de Advocacia, ainda viveu e aprendeu sobre a vida na sociedade capitalista pós-modernosa. Fez estágio no STF e lá conheceu um ministro sedutor de nome “Poder Judiciário”. O ministro gostava de ter prazer direto, objetivo e proativo. Por isso, dispensou a camisinha mais uma vez. Engravidou a moça. Ela foi reclamar. Escreveu uma petição esclarecedora e foi demitida. Quem leu a causa foi outra ministra do STF, apaixonada pelo ministro. Desistiu do Direito. Queria abortar de qualquer maneira o bebê. Mas a Justiça sempre se considerou cega, surda e muda. Ela se trancafiou em gabinetes com ares condicionados. Nunca soubera o que era criar um ser humano fruto de relações sociais sem escrúpulos.   

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