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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Repórter resiliente da Band é agredido pela procuradora da Câmara Municipal de Uberlândia

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 completará 30 anos em 2018. Foi promulgada como um livro simples e com leis objetivas. Hoje é um calhamaço devido às emendas, decretos e medidas ditas provisórias, mas que são permanentes. É uma verdadeira colcha de retalhos de verbetes intraduzíveis para a maioria da população brasileira. A Constituição do Povo Brasileiro, apelidada de cidadã, não corresponde à realidade nacional, deturpa os fatos e permite constantes brechas no papel oficial “caricato e burlesco” (Machado de Assis) através de ações do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. Tudo sempre dependerá da conveniência política da época eleitoral.  

     
Em uma entrevista de 49 segundos, a procuradora jurídica da Câmara Municipal de Uberlândia, Triângulo Mineiro, Alice Ribeiro, branca, loira e em trajes femininos, agrediu o repórter da TV Bandeirantes, Ricardo Martins, depois de perguntas diretas e sem rodeios. “A questão pode ser legal, mas de certa forma também não é imoral diante da situação que a gente passa no país?”, questiona o jornalista ao se referir ao aumento de salário dos vereadores da maior cidade da região em um instante de crise econômica e arrocho salarial.

“Se você acha a Constituição Federal imoral, problema seu”, responde secamente a procuradora. “A senhora tá com algum problema comigo, particular”, surpreende-se o jornalista com a resposta. “Nunca lhe vi”, declara a mesma. “Por que esse questionamento dessa maneira?”, permanece com sua resiliência o trabalhador da notícia. “Porque... você é capcioso”, adverte a procuradora. “Eu sou capcioso. Eu só fiz uma pergunta para a senhora. A senhora é que está...”. O jornalista é interrompido.

A procuradora tenta violentá-lo ao declarar raivosamente: “Te processo, ordinário! Não se atreva, viu?!”. O jornalista ainda pergunta, incrédulo: “O que que aconteceu?”. Com o dedo em riste, a procuradora ameaça, porém não tem coragem suficiente de prosseguir suas acusações. A segurança chega e acalma a procuradora. Esta se retira do recinto. “Este foi o final da nossa entrevista coletiva que foi marcada com o presidente...”, termina bruscamente o vídeo.


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