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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Maria está presente nas adversidades da humanidade

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Na história da humanidade, a presença de Maria, Mãe de Deus, sempre esteve nos momentos dificieis da humanidade. A sua intercessão é sempre para o homem e a mulher para que não desanimem na fé em Cristo e que sua mensagem de Salvação não é em vão. Maria se apresenta como ajuda a todos os que sofrem. È sempre nos momentos mais desesperadores que a sua proteção é bem-vinda.

Ao olharmos os momentos angustiantes em que a humanidade presenciou, a sua presença trouxe esperança, revigoramento na fé. Os pobres sempre são os destinatários das aparições de Maria. A fé é um abandono total nas mãos de Deus, sabendo que Ele é que tem o mundo em suas mãos. Maria, em Lourdes [França], fala para a menina simples Bernadete que ela é a Imaculada Conceição e, no lugar de sua aparição, há uma fonte de água que muitas vezes cura e alivia as dores do nosso povo.

Em Fátima [Portugal], ela surge no momento angustiante da história - o perigo do comunismo que muitas vezes foi obstáculo para os que quiseram viver a fé. Ela diz às três crianças que o seu coração triunfaria e que cada pessoa se converta e reze o rosário para que haja a conversão dos pecadores. Muitos vão até lá para pedir a sua intercessão e que haja paz no mundo, e que as religiões se respeitem mutuamente, e que as nações promovam a justiça e a paz.

Em Aparecida [São Paulo], a sua imagem encontrada foi sinal no Rio Paraíba que ela intercedeu para aqueles pobres pescadores, que se lançaram ao rio para pescarem, pois se não retornassem com uma boa pescaria, muitos iam sofrer represálias das autoridades da época. Ela os socorre na sua intercessão e permite uma grande pescaria, e o povo que rezava constatou que a intercessão de Maria junto a Jesus foi extraordinária. E hoje muitos recorrem ao Santuário de Aparecida, agradecendo e pedindo em romaria para que as lidas deste mundo sejam mais leves e que sua proteção nos oriente e guie sempre a Jesus, o Nosso Salvador e Libertador.

Em Banneux, um pequeno vilarejo na região de Ardenne, na Bélgica, Maria se apresentou como “Eu sou a Virgem dos pobres” para uma menina de 11 anos. Maria, a Mariette Beco, era a maior de sete filhos. Provinha de uma família católica muito modesta e não-praticante. Era, portanto, uma alma a ser convertida, uma alma pobre de fé que Maria buscou para mostrar sua proximidade a toda a humanidade. As aparições foram no período de 15 de janeiro a dois de março de 1933, em um momento tumultuado entre duas guerras mundiais.

Nesse lugar existe uma fonte para dar alívio aos doentes, como a própria Santa Virgem explicou a sua intenção, dizendo. “Esta fonte é reservada a todas as nações... para dar alívio aos doentes”. O Papa João Paulo II, durante sua peregrinação a este santuário, em 21 de maio de 1985, disse. “Não somente os doentes, mas o imenso povo dos pobres de hoje - há muitos modos de ser pobre! -, se sentem em casa em Banneux. Vêm aqui buscar conforto, coragem, esperança, união com Deus na provação. Encorajo os peregrinos que vêm aqui a rezar para aquela que, sempre e em todos os lugares na Igreja, reflete a face da misericórdia de Deus”.

Então, podemos, com a firmeza da fé, que em todos os títulos que se invocam Maria e também nesse último, “Maria, Virgem dos Pobres”, levam-nos a Jesus, fonte da graça, e vêm consolar o nosso sofrimento. Nós te imploramos com confiança: ajuda-nos a seguir o teu Filho, com generosidade, e a pertencer-Lhe sem reservas”.

Sancta Maria, Mater Dei ,Ora pro nobis, pecatoribus!


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

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