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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Holocausto nunca mais

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

No último dia 27, completaram-se 65 anos desde que as tropas soviéticas libertaram os judeus que ainda estavam detidos no campo de Concentração de Auschwitz na Polônia. Este campo serviu ao mais cruel extermínio de judeus [mais de seis milhões de judeus foram assassinados pelos nazistas]. O nazismo deixou para a humanidade uma cicatriz muita grande desse horror que é para ficar eternamente registrado na história humana.

O Santo Padre, o Papa Bento XVI, condena o “cego ódio racial e religioso” que levou os nazistas a matar milhões de pessoas nos campos de extermínio, na maioria judeus, e fez votos para que “nunca se repitam crimes de tão inaudita ferocidade”. Diante de milhares de fiéis, o Papa lembrou o dia em memória daquele 27 de janeiro de 1945. Bento XVI afirmou que a libertação dos “poucos sobreviventes” e a entrada nesse campo revelou ao mundo “o horror de crimes de inaudita crueldade”.

O Sumo Pontífice acrescentou que é preciso recordar de todas as vítimas desses crimes, “especialmente da aniquilação planejada dos judeus”. Estas lembranças invadem o nosso coração para que nunca se repita esta crueldade e que tiremos a lição para que nunca haja outro holocausto. Que a humanidade procure incentivar a tolerância entre raças, religiões e ideologias. As barreiras do ódio e do desamor devem ser substituídas pelo diálogo, pela compreensão e pela paz.

“Comovidos, pensamos nas inumeráveis vítimas de um cego ódio racial e religioso que sofreram a deportação, a prisão e a morte naqueles lugares desumanos. A memória desses fatos, em particular do drama da Shoah que abateu o povo judeu, gera sempre o mais convicto respeito da dignidade de toda pessoa, para que todos os homens se sintam membros de uma grande família”, comentou o Papa.

Portanto, nós devemos sempre pedir a Deus para que esses acontecimentos abram o coração do homem e da mulher para o entendimento e a compreensão cultural entre os povos, e que seja varrido do meio de nós todo tipo de violência aos diretos fundamentais da humanidade. Holocausto nunca mais.

Et respondens Iesus ait illis: Habete fidem Dei! (Mc 11, 22)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Um comentário:

Diogo disse...

Elie Wiesel ganhou o Prémio Nobel da Paz em 1986. Ele é normalmente aceite como uma testemunha do Holocausto Judeu e, mais especificamente, como uma testemunha do extermínio Nazi pelas câmaras de gás. O diário Parisiense Le Monde enfatizou na altura que Wiesel foi galardoado com o Prémio Nobel porque:

«Nestes últimos anos temos visto, em nome do chamado “revisionismo histórico”, a criação de, especialmente em França, inúmeras questões, duvidando da existência das câmaras de gás Nazis e, talvez por detrás disso, do próprio genocídio dos Judeus.»


Num livro autobiográfico [Noite] que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

«Não muito longe de nós, chamas elevavam-se dum fosso, gigantescas chamas. Eles estavam a queimar algo. Um camião aproximou-se da cova e descarregou a sua carga – crianças pequenas. Bebés! Sim, eu vi – vi-o com os meus próprios olhos... Aquelas crianças nas chamas. (É surpreendente que eu não tivesse conseguido dormir depois daquilo? Dormir era fugir dos meus olhos.)»

«Um pouco mais longe dali estava outra fogueira com chamas gigantescas onde as vítimas sofriam “uma lenta agonia nas chamas”. A coluna de Wiesel foi conduzida pelos Alemães a "três passos" da cova, depois a "dois passos." "A dois passos da cova foi-nos ordenado para virar à esquerda e ir-mos em direcção aos barracões."»

http://citadino.blogspot.com/2007/11/elie-wiesel-uma-testemunha-chave-do.html