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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

O Matrimônio nunca perde o valor

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Deus abençoa a união do homem e da mulher. São duas pessoas distintas e com histórias de vida diferentes que se encontram, se conhecem e se inicia o namoro. O conhecimento e a experiência de cada um se entrelaçam para o amadurecimento do amor.

O amor humano mergulha no Amor de Deus que é infinito. A Igreja é sinal também do Amor fiel de Cristo com o seu rebanho. Deus é sempre fiel e está presente na história humana. O Sacramento do Matrimônio é indissolúvel porque tem o selo de Cristo que marca o casal.

O Livro do Gênesis nos mostra que Deus é o criador de todas as coisas, cria o homem e a mulher à sua imagem e semelhança. Ele lhes dá uma dignidade e os faz livres para decidirem e formarem uma família. Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe, e se une a sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne. Esta passagem bíblica já nos mostra a importância do matrimônio cristão (Cf. Gn 1, 2).

O casamento é sem dúvida um compromisso que temos com aquela pessoa que amamos para toda a vida. Assim é o que dizem os casais apaixonados diante do padre e diante de Deus em uma cerimônia religiosa. O amor vai ser a medida do relacionamento. Ele vai crescer a cada dia, porque o casal quer sempre estar em sintonia com Deus na sua Palavra e na Eucaristia.

O Matrimônio cristão é válido nos dias de hoje, porque é um vínculo de amor, de união, de compreensão e perdão que tem a Bênção Sacramental. O Papa Bento XVI nos recorda que a união matrimonial, de fato, é um vínculo sacramental indissolúvel e essa essência não deve ser obscurecida.

Dessa maneira, o casal pede que o Matrimônio se realize em um clima de alegria, de preparação e de oração. O novo casal começa a existir depois dos seus consentimentos perante a Igreja. Eles fazem o juramento de amor, fidelidade em todas as circunstâncias da vida. A vida, muitas vezes, apresenta desafios que devem ser vencidos sempre com a graça de Deus.

Esse projeto de vida a dois deve estar alicerçado sempre na presença de Deus. Ele nunca vai permitir que haja ruptura, se sempre estiverem em comunhão com Ele. Como próprio Jesus nos fala, se ouvimos a sua Palavra e a pomos em prática, é como uma casa que é construída em uma base bem estruturada: nada a destruirá; e podem vir as tempestades e ventos, que ela ficará firme. Esta comparação serve para quem quer casar através do Sacramento do Matrimônio, pois Jesus vai estar presente, dando força e esperança para que continuem firmes nos seus propósitos de estar sempre juntos (Cf. Mt 7, 24-25).

São Paulo nos lembra que o amor é o dom “maior”, que dá valor a todos os demais e, mesmo assim, “não se vangloria, não se enche de orgulho”, ao contrário, “se regozija com a verdade” e com o bem dos outros. Quem ama verdadeiramente “não busca o próprio interesse”, “não leva em consideração o mal recebido”, “tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (Cf. 1 Cor 13, 4-7).

Assim podemos com certeza afirmar que o Matrimônio é uma grande graça e que não pode ser desprezado. Por causa disso, o casal, as pessoas que fazem parte de uma história de amor, e a própria comunidade cristã devem se ajudar para resplandecer, como uma luz brilhante, o amor do homem e da mulher. O casal coopera com o Criador, formando família, onde eles e os filhos sejam sinais desta união sacramental que nunca acaba.

“Et nos, qui credidimus, novimus caritatem, quam habet Deus in nobis. Deus caritas est; et, qui manet in caritate, in Deo manet, et Deus in eo manet.” (1 Jo 4, 16)

“Nós reconhecemos o amor que Deus tem por nós e acreditamos nesse amor.” (1 Jo 4, 16)


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

3 comentários:

Diogo disse...

Que bom que é esse Deus! No entanto não o comove a morte indiscriminada de 200.000 pessoas no Haiti, crianças, mulheres e homens.

Que religião tão absurda!

Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha disse...

A humanidade foi marcada pelo pecado do homem e por causa disso se pratica a injustiça e violencia.Não podemos esquecer de Deus.
Deus sempre está presente, dando força. Muitos Santos deram a sua vida para que outros tivessem vida. A semente tem que morrer para poder nascer e dar frutos.Cremos em Jesus, Ele mesmo nos diz que quem crê em mim, mesmo que estiver morto ressuscitará.Que a quaresma nos ajude a sair do nosso eu para viver em fraternidade nesse brevidade do tempo em que existimos. Deus abençoe a todos