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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

A Igreja é sinal da presença do Amor entre nós. A Igreja é um corpo vivo que tem Jesus como cabeça e nós os seus membros. Este corpo deve funcionar em harmonia e com singeleza no serviço desinteressado aos que mais precisam. Nada fica sem ação, tudo se faz no dinamismo da vida em abundância.

O papa Bento XVI fez a primeira meditação desta segunda-feira [11 de outubro de 2010], no Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio. O santo padre iniciou a reflexão recordando que, há exatos 48 anos, o papa João XXIII abria o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), consagrando os trabalhos "ao Coração Materno de Nossa Senhora".

Assim, também hoje, festa da Maternidade Divina de Maria, "também nós desejamos confiar este Sínodo, com todos os problemas, com todos os desafios, com todas as esperanças, ao coração materno de Nossa Senhora, da Mãe de Deus" (artigo tirado de www.cancaonova.com) .

“Uma mulher é Mãe de Deus” (Theotókos). “Como é possível?”, refletiu Bento XVI. “Deus não permaneceu em si: saiu de si, uniu-se de tal modo, tão radicalmente com este homem, Jesus, que este homem, Jesus, é Deus, e se falamos d'Ele, podemos sempre também falar de Deus. Não nasceu somente um homem que tinha a ver com Deus, mas n'Ele nasceu Deus sobre a terra. Deus saiu de si. Mas podemos também dizer o contrário: Deus nos atraiu para si mesmo, de tal forma que não estivéssemos mais fora de Deus, mas no seu íntimo, na intimidade de Deus mesmo”, explicou (artigo tirado de www.cancaonova.com).

Bento XVI recordou ainda que o Concílio Vaticano II iniciou com o ícone da “Theotókos” (Mãe de Deus) e, ao final, o papa Paulo VI reconhece à mesma Nossa Senhora o título de “Mater Ecclesiae” (Mãe da Igreja). “Porque Cristo não nasceu como um indivíduo entre os outros. Nasceu para criar um corpo: nasceu para atrair todos a si e em si” (Cf. Jo 12). “(...) Ele é a Cabeça de um grande Corpo. Onde nasce Cristo, inicia o movimento da recapitulação, inicia o movimento do chamado, da construção do seu corpo, da santa Igreja. A Mãe de Theós, a Mãe de Deus, é Mãe da Igreja, porque é Mãe d'Aquele que veio para reunir-nos todos no seu Corpo ressuscitado”, destacou (artigo tirado de www.cancaonova.com).

“E assim da Igreja fiel, com Maria no centro, nasce a Igreja, o Corpo de Cristo. Esse dúplice nascimento é o único nascimento do Christus totus, do Cristo que abraça o mundo e nós todos”, afirmou Bento XVI. “Tendo em conta este nexo entre Theotókos e Mater Ecclesiae, o nosso olhar dirige-se ao último livro da Sagrada Escritura, o Apocalipse, onde, no capítulo 12, aparece exatamente essa síntese. A mulher vestida de sol, com doze estrelas sobre a cabeça e lua sob os pés, dá a luz. E dá a luz com um grito de dor, dá a luz com grande dor. Aqui o mistério mariano é o mistério de Belém alargado ao mistério cósmico. Cristo nasce sempre de novo em todas as gerações e, assim, assume, recolhe a humanidade em si mesmo”, ressaltou (artigo tirado de www.cancaonova.com).

Assim, seguindo o raciocínio do nosso papa Bento XVI, ficarmos firmes na Igreja, comprometidos com ela no mundo, na família, na comunidade e na sociedade contemporânea para que ela seja o sinal do amor pleno de Deus entre nós. Somos a Igreja que tem a Mãe que zela, cuida, protege e anima os seus filhos para ficarem fieis a Jesus Cristo.

Não se pode ter vida sem a vida de Cristo que vem da sua Palavra que salva e do seu corpo que nos alimenta e nos fortalece para sermos discípulos da vida que faz a diferença no mundo. Somos de Cristo e devemos agir como tal. Isto é, sendo coerentes na fé, no amor, na fraternidade, na justiça, na defesa da vida e na partilha. Na mesa, há sempre pão porque Deus nos sacia sempre.

Amém!


Bacharel em Teologia pela Pontificium Athenaeum S. Anselmi de Urbe (Roma/Itália) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História e Pedagogia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 11 de outubro de 2010

ACESSE
www.cancaonova.com

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