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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Fidelidade a Cristo, à Igreja e ao Papa (Parte I)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

Para amar alguma coisa é preciso conhecê-la. A fé é o requisito primeiro para crer e, crendo, nós nos tornamos convictos e coerentes na doutrina que é pregada e professada pela Igreja. A catequese é essencial para dar razão à nossa fé. Não podemos ficar tateando nas verdades sem um fundamento seguro. A Bíblia é a fonte da Revelação. A Tradição da Igreja é o testemunho das verdades reveladas colocadas em ação através dos engajamentos dos cristãos na fidelidade ao Cristo. O magistério é o fiador do depósito da fé, pois Deus confia à Igreja a sua mensagem genuína revelada para que seja ensinada e desvendadas as verdades teológicas no decorrer dos séculos.

O Papa Bento XVI quis oferecer hoje, dentro do ciclo de catequeses sobre grandes teólogos e pensadores da Idade Média, a figura do Beato Duns Scoto, o defensor da Imaculada Conceição. Escocês de nascimento, Scoto lecionou Teologia em Oxford, Cambridge e Paris, até sua morte em Colônia, em 1308. Um dos traços que o Papa quis sublinhar da sua vida foi sua lealdade ao Papa, ao afastar-se de Paris quando, “após o começo de um grave conflito entre o Rei Felipe IV, o Belo, e o Papa Bonifácio VIII, Duns Scoto preferiu o exílio voluntário, ao invés de assinar um documento hostil ao Sumo Pontífice, como o Rei havia imposto a todos os religiosos” (notícia tirada de www.zenit.org em 09-07-2010).

Este fato “nos convida a recordar quantas vezes, na história da Igreja, os crentes encontraram hostilidade e sofreram inclusive perseguições por causa de sua fidelidade e de sua devoção a Cristo, à Igreja e ao Papa”, afirmou (notícia tirada de www.zenit.org em 09-07-2010).

“Nós todos contemplamos, com admiração, esses cristãos que nos ensinam a proteger como um bem precioso a fé em Cristo e a comunhão com o Sucessor de Pedro e, assim, com a Igreja universal”, prosseguiu. Ainda que o seu culto tenha sido quase imediato à sua morte, foi, em 1993, que o Papa João Paulo II o beatificou, chamando-o de “cantor do Verbo encarnado e defensor da Imaculada Conceição”. “Antes de tudo, meditou sobre o mistério da Encarnação e, ao contrário de muitos pensadores cristãos da época, sustentou que o Filho de Deus teria se feito homem ainda que a humanidade não tivesse pecado” (notícia tirada de www.zenit.org em 09-07-2010).

Este pensamento, “talvez um pouco surpreendente”, reconhece o Papa, nasce “porque, para Duns Scoto, a Encarnação do Filho de Deus, projetada desde a eternidade por parte de Deus Pai em seu plano de amor, é cumprimento da criação e torna possível toda criatura, em Cristo e por meio d’Ele, ser cumulada de graça e dar louvor e glória a Deus na eternidade” (notícia tirada de www.zenit.org em 09-07-2010).

Estas são as maravilhas que Deus proporciona à humanidade, algo divino acessível à razão humana que as absorve e dá a confirmação das verdades da Revelação a toda pessoa humana. Nós, cristãos, somos um povo, uma nação livre e guiada por Deus libertador que faz a comunhão plena com todos. Ninguém fica à margem dela, porque Deus dá a graça do conhecimento e do entendimento, através da fé no Cristo, Nosso Senhor.

A Igreja é mestra e mãe e ensina a cada um que queira viver na verdade que liberta. A Igreja é sinal para nós que devemos nunca perder o norte da nossa vida para a construção do Reino de Deus inaugurada por Cristo, onde somos peregrinos fortalecidos com todos os irmãos na presença da trindade, rumo à eternidade da Jerusalém celeste.

“In corde Jesu et Mariae, semper!”


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 10 de julho de 2010

ACESSE
www.zenit.org

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