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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sábado, 17 de julho de 2010

Fidelidade a Cristo, à Igreja e ao Papa (Parte II)

por José Benedito Schumann Cunha
jbscteologo@gmail.com

O Povo de Deus é peregrino neste mundo e tem o caminho seguro em Cristo. Jesus traz a verdadeira liberdade e não deixa o homem alienado. Jesus nos salva por inteiro. Ele nos reveste de uma graça que produz em nós uma força, uma coragem e uma mansidão para nos formar novas criaturas. Somos restaurados por Deus através da mensagem da Boa Nova de Jesus, da sua vida e missão, da sua paixão e ressurreição. Ainda Deus envia o Espírito Santo que fortalece e nos faz ser coerentes e dar testemunho d’Ele em uma sociedade onde o homem e a mulher se tornam quase um não humano pela prática do mal, da violência e do ódio.

Duns Scoto, “ainda consciente de que, na realidade, por causa do pecado original, Cristo nos redimiu com sua Paixão, Morte e Ressurreição, reafirma que a Encarnação é a maior e mais bela obra de toda a história da salvação e que esta não está condicionada por nenhum fato contingente, mas é a ideia original de Deus de unir finalmente todo o criado consigo mesmo na pessoa e na carne do Filho”. Esta visão teológica “abre-nos à contemplação, ao estupor e à gratidão: Cristo é o centro da história e do cosmos, é Aquele que dá sentido, dignidade e valor à nossa vida” (notícia tirada do site www.zenit.org em 09-07-2010).

Desse modo, São Paulo nos fala na Carta aos Colossences. Mostra Cristo como centro de toda a Criação. É n’Ele que tudo se converge. Jesus é a imagem do Deus invisível e o primogênito de toda a criatura. Em Cristo, a humanidade é remida e salva (Cf. Cl 1, 15-20 e Cf. Artigo “Não chegamos ao Céu sozinhos” por Jose Benedito Schumann Cunha postado no Blog www.modestaspropostas.blogspot.com em 09-07-2010).

Sabemos que, em um tempo histórico, Deus visita a terra e encontra em Maria a mulher perfeita, sempre desejada por Deus, que foi desfigurada lá no início do mundo por causa do pecado. Jesus, sendo Deus, não pode ser manchado pelo pecado de outrem. Por isso Maria nasce imaculada. Uma verdade que Duns Scoto refletiu não somente sobre “o papel de Cristo na história da salvação, mas também o de Maria”, especialmente no que se refere à Imaculada Conceição (notícia tirada do site www.zenit.org em 09-07-2010).

Scoto argumentou contra o parecer dos seus coetâneos. Isto é dos seus contemporâneos, que “Maria está totalmente redimida por Cristo, mas já antes da sua concepção”, o que se chamou de “Redenção preventiva”. Este argumento “foi depois adotado também pelo Papa Pio IX em 1854, quando definiu solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria”.

Também desenvolveu “um ponto no qual a modernidade é muito sensível. Trata-se do tema da liberdade e da sua relação com a vontade e com o intelecto”. No entanto, sublinhou, “a liberdade como qualidade fundamental da vontade, iniciando uma postura de tendência voluntarista”, a qual “corre o risco, de fato, de levar à ideia de um Deus que não estaria ligado tampouco à verdade nem ao bem” (notícia tirada do site www.zenit.org em 09-07-2010).

“O desejo de salvar a absoluta transcendência e diversidade de Deus com uma afirmação tão radical e impenetrável da sua vontade não leva em consideração que o Deus que se revelou em Cristo é o Deus ‘logos', que agiu e age repleto de amor a nós”. O próprio Papa recordou que “a liberdade foi o grande sonho da humanidade, desde o início, mas particularmente na época moderna”. “Precisamente a história moderna, além da nossa experiência cotidiana, ensina-nos que a liberdade é autêntica e ajuda na construção de uma civilização verdadeiramente humana somente quando está reconciliada com a verdade”, afirmou (notícia tirada do site www.zenit.org em 09-07-2010).

Com estas palavras do Papa e também da catequese sobre esse ilustre Beato Duns Scoto, somos ajudados a entender, confirmar e a garantir a autenticidade dos dogmas da Igreja. Somos felizes porque a Igreja e muitos teólogos nos abrem o nosso entendimento através dos seus estudos que autenticam as verdades revelas de Deus a nós. A nossa fé não é imediática e nem ingênua. Ela está fundamentada em Cristo e é anunciada hoje através do Magistério Petrino do nosso Papa Bento XVI.


Teólogo José Benedito Schumann Cunha é engenheiro. Tem ainda formação em História, Pedagogia e Filosofia. Nasceu em 03 de abril de 1957, em Cristina, Minas Gerais. Atualmente mora em Itajubá (MG). Além de colaborar com o Blog da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de Montes Claros, ajuda na Pascom da Paróquia São José Operário de Itajubá. Preside também Celebração da Palavra nesta Paróquia e em algumas paróquias vizinhas. Já esteve, por dois meses e meio, experimentando a vocação religiosa.

Texto pensado, produzido e escrito em 10 de julho de 2010

ACESSE
www.zenit.org

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