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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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domingo, 29 de outubro de 2017

“A Rosa de Hiroshima” e as bombas atômicas estadunidenses

Vinícius de Moraes concebeu o poema “A Rosa de Hiroshima”  logo após os Estados Unidos lançarem a primeira das duas bombas nucleares sobre o solo japonês, em agosto de 1945. No conjunto, cerca de 350 mil pessoas morreram.

Por meio de metáforas preciosas, Vinícius de Moraes pretendeu “imortalizar” esse evento, como o próprio termo “rosa”, que, destituído de sua simbolização positiva, expressa mais de uma correspondência negativa. A própria forma de “flor” que a nuvem de fumaça radioativa assumiu após a detonação da bomba e as feridas produzidas pela radiação, como se lê nos versos: “Pensem nas feridas/Como rosas cálidas”.

O apelo à memória: “Mas, oh, não se esqueçam/Da rosa, da rosa” que se ajusta a uma proposta de despertar a consciência histórica de quem lê e, sobretudo, daqueles que, no futuro, ainda lerão o poema. A esse apelo se seguem mais metáforas relacionadas com a palavra “rosa” que sensibilizam a imaginação do leitor, como as seguintes: “A rosa radioativa/Estúpida e inválida/A rosa com cirrose/A anti-rosa atômica”.

Esse poema ainda tem a característica de estimular uma reflexão crítica sobre os limites da razão humana no que tange ao uso da ciência (e da tecnologia). Vinícius de Moraes soube capturar essas contradições.                             

Setenta anos se passaram... Mas como essa, outras atrocidades, dentre elas, a dos massacres dos campos de concentração, jamais serão esquecidas...

Fonte: Internet
POR Maria Madalena Tabosa dois anos atrás
No Canal de YouTube de Fátima Reis


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