ALVORADA

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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

Fatos

Gripe espanhola-estadunidense no início do século XX... Coronavírus no início do século XXI... Barragem de rejeitos minerários arrasa Mariana-MG em 05/11/2015... Barragem de rejeitos minerários arrasa Brumadinho-MG em 25/01/2019... Anderson Gomes e Marielle Franco são executados no Rio de Janeiro-RJ em 14/03/2018... Médicos ortopedistas são executados com 30 tiros em 30 segundos em restaurante na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro-RJ... (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...) (...)(...) (...) (...)(...) (...) (...) E por aí vai...

domingo, 20 de agosto de 2017

Escrever com raiva e sem rodeios



“(...) o bolchevismo surgiu em 1903 sobre a base muito sólida da teoria e do marxismo <...> Ao longo de cerca de meio século, aproximadamente dos anos 40 aos anos 90 do século passado, o pensamento avançado na Rússia, sob o jugo de um czarismo inauditamente selvagem e reacionário, procurou avidamente uma teoria revolucionária justa, seguindo com um zelo e um cuidado admiráveis cada “última palavra” da Europa e da América neste campo. Foi verdadeiramente através de duras provações que a Rússia descobriu a única teoria revolucionária justa, através de uma história de meio século de sofrimentos e sacrifícios inauditos, de heroísmo revolucionário nunca visto, de energia e abnegação incríveis de pesquisa, de estudo, de experimentação na prática, de desilusões, de verificação, de comparação com a experiência da Europa. Graças à emigração provocada pelo czarismo, a Rússia revolucionária possuía na segunda metade do século XIX uma riqueza de relações internacionais e um conhecimento tão excelente das formas e teorias mundiais do movimento revolucionário como nenhum outro país do mundo (...)”, Vladimir Lênin em abril/maio de 1920

A Grande Revolução Bolchevique Russa de Outubro de 1917, que influencia todo o mundo moderno, explodiu com a desigualdade social, econômica, política e religiosa causada pela Revolução Industrial dos séculos XVII e XVIII e pelas revoluções comerciais (colonizações europeias) dos séculos XV e XVI. A passagem do ser humano do âmbito do trabalho manual para o nível do trabalho dito intelectual provocou desemprego em massa no século XX. A partir de 1920, as migrações se intensificaram e transformaram o trabalhador rural em pequenos e médios proprietários e em profissionais liberais. Quem permaneceu no campo nessa época resistiu às secas e à violência dos grandes proprietários rurais, aliados a perversas alianças de multinacionais. Só para se ter uma ideia de como o capital especulativo e estrangeiro foi e é cruel, o leite em pó surgiu em 1920 com tramoias financeiras do presidente Epitácio Pessoa, da República Velha (1889-1930).

O capitalismo distorce tanto os fatos históricos que considerou no filme “Adeus, Lênin!” (na verdade, seria “Adeus, Gobarchev!”), sobre a queda provocada do Muro de Berlim construído em 1961 e derrubado em 1989 sob o governo do capitalizado Prêmio Nobel da Paz do multicultural, estadunidense e econômico, Mikhail Gobarchev!, a volta da Coca-Cola na Alemanha Oriental como uma vitória burguesa! Lorota! A Coca-Cola, só no Brasil, existe desde 1939 no governo do estadista e fascista gaúcho Getúlio Vargas. Mais balela ainda a história burguesa. O presidente golpista Vargas dava inventivos fiscais a multinacionais que se instalassem no Brasil e cobrava mais impostos dos pequenos e médios empresários, como aconteceu com o dito governista Juscelino Kubistchek e com a liberalizante Ditadura Civil-Militar de 1º de abril de 1964 a 1985 e acontece hoje na dita democracia brasileira. A Coca-Cola também mantinha relações com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Pasmem!

Uma empresa que tentou solapar o império vermelho do xarope Coca-Cola foi a Pepsi-Cola, do presidente estadunidense, ator de cinema e fascista profissional, Ronald Reagan. Até as igrejas foram consideradas pela Agência de Segurança dos Estados Unidos da América do Norte como as maiores multinacionais existentes no mundo, de acordo com a biografia “Sua Santidade João Paulo II e a história oculta de nossos tempos”, de Carl Bernstein e Marco Politi.

Nestes tempos pós-modernosos, vivemos outra grande crise cíclica da sociedade capitalista, iniciada em 2008 com a sucessão de falências de instituições financeiras nos Estados Unidos e na Europa, passando pela Ásia e prevista para terminar em 2018, curiosamente em uma Copa do Mundo realizada na Rússia. A Revolução Tecnológica ao qual o homem e a mulher se submetem na contemporaneidade incentiva o desemprego, ou a libertação do ser humano. O capitalismo ainda alimenta, em suas entranhas, em pleno século XXI, relações comerciais antigas, como as permutas e o arrendamento. É conversa pra boi dormir insistir que o capitalismo traz o progresso universal.

Quando a crise econômica aperta, os ideólogos burgueses preferem sempre optar por medidas draconianas de arrocho salarial, trabalho clandestino e alternativas esportistas como o voluntarismo inocente ou hipócrita nos rentáveis megaeventos esportivos Copa do Mundo, Olimpíadas e similares. Estes servem mais para assassinar seres humanos do que reformar e restaurar o capital falido de opções grotescas.


“(...) Anos de reação (1907-1910): O czarismo venceu. Foram esmagados todos os partidos revolucionários e de oposição. Abatimento, desmoralização, cisões, divergências, renegação, pornografia em vez de política. Reforço da tendência para o idealismo filosófico; misticismo como disfarce de um estado de espírito contra-revolucionário. Mas, ao mesmo tempo, é precisamente a grande derrota que dá aos partidos revolucionários e à classe revolucionária uma verdadeira lição extremamente útil, uma lição de dialética histórica, uma lição de compreensão, destreza e arte para travar a luta política. É na desgraça que se conhecem os amigos. Os exércitos derrotados aprendem bem (...)” Vladimir Lênin em abril/maio de 1920   

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