Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumentos
Mas fico sem jeito, calado
E ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei
Num
dia azul de verão sinto vento
Há
folhas no meu coraçãoÉ o tempo
Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz
que somos iguais
Se
eu noteiPois não sabe ficar
E eu também não sei
E
gira em volta de mim
Sussurra
que apago os caminhosQue amores terminam no escuro
Sozinhos
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
E eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me
vigia querendo aprender
Como
eu morro de amorPra tentar reviver
No
fundo é uma eterna criança
Que
não soube amadurecerEu posso ... ele não vai poder me esquecer
No
fundo é uma eterna criança
Que
não soube amadurecerEu posso ... ele não vai poder me esquecer
Nenhum comentário:
Postar um comentário