Os judeus se autoproclamam como as maiores vítimas
sociais que a sociedade capitalista já criou. O nazismo exterminou seis milhões
de judeus durante a 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945). Mas, durante a 1ª Grande
Guerra Mundial (1914-1918), constatamos uma matança muito pior de soldados. A
Rússia foi o país que mais saiu arrasado do conflito. Foram mais de oito
milhões de soldados mortos. E, para completar, a escravidão negra entra aqui como
a pior face que os colonizadores portugueses e ingleses produziram na América
do Sul de 1500 a 1888.
O livro “1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”, de Laurentino
Gomes, nos traz a informação de que “só impostos, o Estado recolhia cerca de
80.000 libras esterlinas por ano com o tráfico negreiro. Seria hoje o
equivalente a 18 milhões de reais”. (...)
“De cada cem negros capturados na África, só 45 chegavam ao
destino final. Significa que, de dez milhões de escravos vendidos nas Américas,
quase outro tanto teria morrido no percurso, num dos maiores genocídios da
histórica da humanidade”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário