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Frase

"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A flor e o espinho, a alegria e a tristeza, o otimismo e o pessimismo no seu realismo mágico


"O que é o homem para fazeres tanto caso dele, para fixares tua atenção sobre ele, a ponto de examiná-lo a cada manhã e testá-lo a cada momento? Por que não paras de me espionar, deixando-me ao menos engolir a saliva? Caso eu tenha pecado, o que foi que eu te fiz? Espião da humanidade, por que me tomaste como alvo e me transformaste em peso para ti? Por que não perdoas o meu pecado e não afastas de mim a minha culpa? Olha! Logo eu me deitarei no pó: tu me procurarás tateando e eu não existirei mais." 

Jó 7, 17-21 



Eu pensei que você fosse uma pessoa boa. Com essa frase, ela se despediu dele de maneira peculiar e sincera. Ele fora bondoso durante três anos e seis meses. Nunca agiria assim tão espontaneamente com nenhuma mulher se aquele amor por ela não tivesse surgido tão naturalmente.

Ele parecia o espinho que queria a todo custo proteger a sua flor. Mas a sua flor sempre foi muito independente, apesar da carência afetiva e social. Ele não imaginava que espinhos tivessem ciúmes cancerígenos e cancerosos. Estaria em fase terminal?

O papel social e ambiental do espinho como de proteção da flor não permitia outro tipo de relacionamento. A relação estava fadada a uma obra divina da hierarquia amorosa. Até poderiam ser almas gêmeas, feitas uma para a outra, mas, na divisão internacional do trabalho do século XXI, papel social não inclui brechas na lei.

O espinho era bom enquanto protegia a sua flor. O espinho se rebelou. Foi tentar amá-lá e arranhou a relação talvez para sempre. Enquanto isso, a flor crescia em maturidade e o espinho se endurecia de dolorosa tristeza.

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