Chega
ao cúmulo da hipocrisia a oposição da mídia grande ocidental contra o
plebiscito legítimo que será realizado em Barcelona para decidir pela separação
da região do restante da Espanha. Assim como Barcelona, o País Basco, o norte espanhol,
identifica-se regional e culturalmente mais com o sudoeste da França do que com
a Espanha oficialesca. Quando se promovem primaveras nos países árabes para
incentivar a concorrência armamentista dos Estados Unidos da América do Norte e
do inventado Estado de Israel, a mídia ocidental baba o ovo a favor da
destruição das etnias orientais. Mas, quando o assunto é do lado de cá, todos
apelamos para o bom e velho telhado de vidro. Pimenta
no país vizinho é refresco, contudo, em nosso quintal, é anti-nacionalismo.
Lorota!
O
País Basco quer se formar e se constituir porque quer valorizar sua verdadeira
cultura, enquanto a sociedade capitalista, em tudo que é lugar que entra,
fragiliza e extermina com todos os regionalismos locais, falseando uma pretensa
igualdade e direitos humanos aburguesados. O Rio Grande do Sul, Santa Catarina
e o Paraná, no Brasil, anseiam por se tornar independentes. O Nordeste mais o
Norte de Minas Gerais sonham com a formação do Estado do São Francisco.
Poderíamos ir mais longe e pensar em ser um país. São essas as únicas regiões brasileiras
que historicamente trabalham pela união e pelo coletivismo.
Avante!
Venceremos!
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