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"(...) A história se repete: a primeira vez como tragédia. A segunda e outras vezes como farsa da tragédia anunciada. (...)" Karl Heinrich Marx (05/05/1818-14/03/1883)

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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O Brasil Real do Grito dos Excluídos


[Crédito da Imagem para Jânio Marques Dias]

A bela e bárbara luta dos movimentos sociais saiu na manhã de 07 de setembro de 2017 para a 24ª edição do Grito dos Excluídos para levantar a bandeira da "Vida em primeiro lugar: por direitos e democracia, a luta é todo dia".

Pastoral do Menor, Pastoral da Criança, Pastoral da Terra, assistentes sociais, professores de História, religiosas se concentraram desde as sete horas da manhã na Praça Doutor Chaves (Praça da Matriz) para a celebração ecumênica e inter-religiosa.

Logo após, subiram a Rua Doutor Veloso (antiga Rua Direita), viraram à direita na Rua Governador Valadares, destinaram-se à esquerda na Avenida Coronel Prates, direita novamente à Rua Reginaldo Ribeiro e quebraram à esquerda na Rua Gabriel Passos até chegarem à Avenida Deputado Esteves Rodrigues (Avenida Sanitária), sempre sob o olhar dito despretensioso de policiais militares.

Como diria Machado de Assis: o Brasil real é bom, revela os seus melhores instintos. O Brasil oficial é caricato e burlesco.

A Independência do Brasil de 07 de setembro de 1822 nada mais foi do que um acordo familiar entre Dom João VI e seu filho Dom Pedro I. Em 1808, as tropas napoleônicas forçaram a Família Real Portuguesa a fugir para a sua maior colônia, escoltada pela marinha inglesa. Curiosamente, nesse ano acontece o primeiro plano comercial em terras verdes e amarelas: a abertura dos portos para agradar a Inglaterra pelos serviços prestados a Portugal.

Considerado até hoje um dos países mais marginalizados da Europa, ao lado da Espanha e da Grécia, Portugal fica desolado com a partida da Família Real Portuguesa e entregue às esfomeadas e magérrimas tropas napoleônicas.

Mil oitocentos e vinte e dois coincide com a volta da Família Real Portuguesa para o seu país de origem. O fanfarrão Dom João VI vai embora, mas antes disso não se furta à sua vontade imperial de levar consigo todo o ouro, diamante e joias guardadas no cofre real.

Leia o livro "Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil", de José Laurentino Gomes. Há edição disponível na biblioteca pública do Centro Cultural Hermes de Paula, Montes Claros, Norte de Minas Gerais.      

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