“No dia em que deixarmos de aprender será o dia em que
teremos deixado de ser revolucionários”, Ernesto Guevara de la Serna
“O senhor sabe: tanta pobreza geral, gente no duro ou no
desânimo. Pobre tem de ter um triste amor à honestidade. São árvores que pegam
poeira. A gente às vezes ia por aí, os cem, duzentos companheiros a cavalo,
tinindo e musicando de tão armados – e, vai, um sujeito magro, amarelado, saía
de algum canto, e vinha, espremendo seu medo, farraposo: com um vintém
azinhavrado no conco da mão, o homem queria comprar um punhado de mantimento;
aquele era casado, pai de família faminta.” – página 88 de Grande Sertão:
Veredas, João Guimarães Rosa, Editora Nova Fronteira
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